Quem sou eu

Minha foto
São Paulo, SP, Brazil
Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

12 outubro 2018

Aiuruoca – MG – 1ª Edição feriado de 12/10/2018


(fotos no final)

Nosso ponto de vista é que todo feriado foi feito para trilhar!

Então que assim seja!

Juntamos o pessoal e partimos para Aiuruoca, cidade ainda na parte sul de Minas próxima a Baependi, Carrancas e São Thomé. Rodeada de montanhas de todos os tamanhos não poderíamos deixá-la de fora da nossa lista de cidades para conhecer.

Aiuruoca é um nome indígena que significa: Morada ou Casa do Papagaio.

Montamos nosso roteiro incluindo o ponto mais alto, o Pico do Papagaio, além de algumas belas cachoeiras da cidade. Entre elas: Cachoeira do Batuque, do Fundo, dos Garcias, do Arco Iris, do Meio, do Deus Me livre, Poço das Fadas e um achado o Poço Azul, parece muita coisa né? Pois é, mas não chega a um terço dos locais que a cidade tem para oferecer ao trilheiro, turista ou amante da natureza.

Logo que chegamos à cidade, nos dirigimos para o Camping Panorâmico onde montamos nosso acampamento de base para depois curtir as trilhas e cachoeiras por lá.

O camping oferece uma boa infraestrutura com banheiros e chuveiros quentes, uma cozinha comunitária, chalés para quem não quiser ficar em barraca e um restaurante. Uma das facilidades do camping para quem vai subir o Pico do Papagaio é que dá pra começar a trilha direto dele rumo ao cume.

Logo que montamos nosso acampamento, seguimos para Cachoeira do Batuque. O acesso a trilha fica cerca de 3 km do Panorâmico e depois mais 5 km ida e volta para a Cachoeira do Batuque. Essa cachoeira é uma das mais bonitas e pouco visitadas por conta da distância, mas o acesso é bem tranquilo se muito esforço. Ficamos na parte baixa dela, mas depois ficamos sabendo que existem mais outras duas quedas que dá para acessar por trilha. (fica a dica para volta).

No dia seguinte, levantamos cedo para fazer a trilha mais difícil do roteiro, subir o até o cume do Pico do Papagaio, essa por sua vez não é recomendada para sedentários ou pessoas com algum tipo de restrição de mobilidade, por ter uma inclinação bem acentuada e um considerável ganho de altimetria.

Logo no começo a subida já é bem puxada fazendo um grande zigue-zague na montanha, bem cansativo por sinal. Durante o caminho uma parada obrigatória no portal do Papagaio, tanto para fotos quanto para descanso. Ele é uma formação rochosa que parece colocada a mão lembrando a entrada de um portal. Seguindo a trilha contornando o Pico seguimos intercalando momentos cobertos pela floresta e outros totalmente descampados. Durante o caminho encontramos algumas placas indicam para o cume e outras para outros atrativos, um deles o Poço Azul que não estava no nosso roteiro original.

O último quilometro é o mais difícil, já que estamos cansados de tanto subir, mas uma parada aqui, outra ali para descansar e apreciar os mirantes a gente chega lá.

Do alto do cume com seus 2100 m de altitude, a sensação é uma mistura de alegria e conquista com a satisfação de alcançar o objetivo, esse sentimento supera todo o cansaço da caminhada. Simplesmente incrível!

Depois de muitas, muitas fotos, refizemos o caminho de volta com uma escapadela para o Poço Azul, por sinal outro lugar sensacional para ser visitado.
Quando retornamos para o camping já estava anoitecendo.

No dia seguinte seguimos para a região do Matutu onde percorremos a trilha de 8 km ida e volta até a Cachoeira do Fundo, essa por sinal a mais bela de todas com seus 130 m de altura.

Trilha de fácil navegação com algumas paradas no caminho para curtir a Cachoeira do Arco Iris e do Meio antes de chegarmos ao nosso destino preferido.

Confesso que ficar debaixo daquela queda e olhar para cima e poder contemplar tudo aquilo, foi para mim o ponto alto da trilha. Tomar um banho refrescante naquela água geladíssima fez passar qualquer dor muscular da trilha do dia anterior. Não como ir à Aiuruoca sem passar nessa cachoeira!

Mas ainda tínhamos mais trilhas para fazer na cidade, então guardamos um pouco de força para o último dia.

O último dia já deixava saudade mesmo sem ter saído da cidade. Logo pela manhã desmontamos o acampamento, juntamos tudo nos carros e partimos para mais duas cachoeiras, a do Deus Me Livre e a dos Garcias, uma mais bela que a outra. Essa última com um grande poço na frente da queda, mas rasa embaixo dela. Dava até para ficar atrás do véu de água. Como essa é uma cachoeira de fácil acesso, a quantidade de pessoas no local foi muito maior que todas as outras que estivemos, mas nem isso tirou seu brilho.

Depois de alguns dias de aventura, chegou a hora de voltar pra casa morrendo de vontade de voltar outra vezes.

Bora para 2ª Edição Aiuruoca?

(Respeite a natureza, não crie novos caminho, traga seu lixo de volta, obedeça as orientações dos guias e monitores)

Cachoeira do Batuque

Cachoeira Deus Me Livre

Cachoeira do Fundo

Cachoeira do Fundo

Cachoeira do Fundo

Pico do Papagaio visto do Camping

Galera da Trilha

Mirante

Placa do Portal

Portal do Papagaio

Cume do Pico do Papagaio

Cume do Pico do Papagaio

Cume do Pico do Papagaio

Cume do Pico do Papagaio

Altura de onde saímos

Cume do Pico do Papagaio

Poço Azul

Hora da Bóia

Entrada do Camping

Cachoeira Deus Me Livre

Cachoeira Deus Me Livre

Cachoeira dos Garcias


06 outubro 2018

18ª Etapa Rota Passos dos Jesuítas – 2ª Edição 06/10/2018


(Fotos no final)
Dia 06 de outubro seguimos para São Sebastião até a Praia de Boiçucanga onde paramos na etapa anterior para continuar nossa caminhada.

Tão logo iniciamos nossa rota, saímos do caminho original para conhecermos a Trilha da Praia Brava de Boiçucanga, localizada entre as Praias de Boiçucanga e Maresias, cerca de 4 km de trilha com muita subida e dois mirantes fantásticos.
Essa é uma das poucas praias desertas de São Sebastião. A Praia Brava atrai muitos surfistas e poucos aventureiros. O nome já diz tudo né! Brava! Não é por menos, uma verdadeira praia de tombo com muitas pedras e ondas fortes. Um paraíso ecológico selvagem ainda preservado com areias brancas e limpas. Quando for até lá leve tudo que precisar, lá não tem quiosques ou qualquer tipo de infraestrutura.

Depois de curtirmos a trilha, retornamos para a caminhada tradicional, mas não foi moleza subir a Serra entre Boiçucanga e Maresias pela rodovia. Foram 7 km de subida e descida cheia de curvas sinuosas e bastante perigosas, pois em muitos trechos não tem acostamento e naturalmente tínhamos que caminhar pela rodovia disputando espaço com os carros.

Pouco antes de chegarmos em Maresias fizemos mais uma parada no mirante que dá visão para toda extensão da Praia de Maresias até sua encosta do outro lado. É uma parada obrigatória para quem anda sem pressa e gosta de apreciar por onde passa.

Nossa intenção era percorrer até uma cachoeira escondida em Maresias, mas a chuva atrapalhou nossos planos e acabamos ficando na praia mesmo aproveitando o final da tarde antes de retornarmos para São Paulo.

Agora é só aguardar para ver o que teremos pela frente na próxima etapa!

(Respeite a natureza, não crie novos caminho, traga seu lixo de volta, obedeça as orientações dos guias e monitores) 

Mirante

Inicio da trilha

é por ali

inicio da trilha

Mirante

Quase no cume

Mirante

Praia Brava

Placa da Trilha

Caminhando na rodovia

Mirante Maresias

Mirante Maresias

Vem com a gente?