Quem sou eu

Minha foto
São Paulo, SP, Brazil
Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

12 abril 2014

8ª Etapa da Rota Franciscana – Conclusão da Rota Conhecimento

Chegamos à última parte da Rota do Conhecimento. Passamos por Bananal, Arapeí, São José do Barreiro, Areias, Silveiras e Cachoeira Paulista. Só faltavam alguns quilômetros para encerrarmos a rota passando por Canas, Lorena e Guaratinguetá.

Ao todo foram 155 km de caminhada e pedalada. Esta sem dúvidas foi uma rota difícil, não pelo caminho em si, mas pelos obstáculos que encontramos. A falta de placas e informações desencontradas na maior parte da rota foram os destaques negativos, mas os pontos positivos são muitos! Muitas histórias, culturas, paisagens, monumentos, igrejas centenárias, estradas rústicas e a Estrada Real, casarões antigos do tempo dos Barões do Café, fazendas centenárias, muitos atrativos naturais, entre outros. Foram bons momentos em cada cidade envolvida na rota.


Nesse último trecho caminhamos aproximadamente 25 km para encerrarmos a rota até Guaratinguetá passando por Canas e Lorena.

Canas é uma pequena cidade com pouco mais de quatro mil habitantes. Tem como principais fontes a agricultura: plantio de arroz e horticultura; pecuária: gado leiteiro; indústria: cerâmica, pré-moldados plásticos e minério.

Poucos minutos de caminhada e chegamos à divisa com Lorena.

A cidade teve sua origem em um povoado do final do século XVII. Conhecida como Vila de Guaypacaré* em 1705, foi elevada à freguesia em 1718 e a município em 1788 e recebeu o nome de Lorena pelo decreto do Capitão Geral Bernardo José de Lorena.


Lorena foi elevada à cidade em 1856. Era conhecida pelas terras das Palmeiras Imperiais e recebeu a Monarquia Imperial. D. Pedro I, durante sua estadia, plantou pessoalmente uma das palmeiras da Rua das Palmeiras.

*Guaypacaré – nome tupi guarani que quer dizer: braço ou seio da lagoa torta, em virtude de um braço do rio Paraíba que existia na época, mas segundo o Relatório da Província de São Paulo de Azevedo Marques, guaypacaré significa lugar das goiabeiras. (fonte: site oficial da cidade)

Tivemos como boas vindas a Floresta Nacional de Lorena, com mais de 249 hectares de área com trilhas, plantas, área de lazer, lago natural, auditório para atividades de educação ambiental e uma ruína do galpão do aeroporto de Lorena.


Depois de passarmos pela Floresta seguimos para a cidade. Passamos pelo 5º Batalhão de Infantaria Leve de Lorena, destaque para o mural contando todas as participações históricas do Batalhão nas guerras, revoluções, campanhas, entre outras missões.

Passamos pela Estação Ferroviária de Lorena. Hoje a Praça da Estação abriga a Secretaria de Segurança de Lorena e o Espaço Cultural Carlos E. Marcondes. Seguindo em frente passamos pela Igreja do Rosário, mas infelizmente estava fechada. Essa Igreja foi formada pela Irmandade do Rosário dos homens pretos, composta em sua maioria por escravos e ex-escravos.

Percorrendo nossa rota chegamos ao pórtico na Praça Baronesa de Santa Eulália onde registramos nossos cartões.


Na praça também está a Igreja Nossa Senhora da Piedade erguida em 1705 e outra vez não tivemos sorte, a igreja também estava fechada.

Ainda passamos em frente ao Palacete Veneziano construído em 1919 que hoje é a atual UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo).

Depois de uma breve parada para o lanche, seguimos nosso caminho para Guaratinguetá.

Por um bom tempo caminhamos pela Estrada Real, nome dado aos caminhos onde a Coroa Portuguesa permitia o transporte de ouro, diamantes, a circulação de pessoas e mercadorias entre a região mineradora nas Minas Gerais e a cidade do Rio de Janeiro para serem embarcados nos navios com destino à Europa.

Chegando a Guaratinguetá, passamos por alguns bairros até chegarmos novamente ao pórtico na Praça Santo Antônio onde registramos nossa passagem concluindo a Rota do Conhecimento.

A noite estava chegando, mas ainda visitamos a Casa do Frei Galvão e a Catedral de Santo Antônio.

Missão cumprida, mais uma rota terminada. Foi uma experiência e tanto desde o primeiro dia até o final dessa etapa.


Já programamos a próxima. Foi bom demais terminarmos essa rota!

Esperamos que as outras rotas tenham boas surpresas e mais sinalização no caminho.

Até a próxima etapa!


Caminhantes: Alexandre, Argeu, Cris, Marco Lasinskais, Marcos Roberto e Marcos Tsuda.

Um comentário:

  1. Não vejo a hora da próxima etapa...Uhuuu...Ação Natural sempre!!!

    Valeu Meninos!!!

    ResponderExcluir