Dessa vez tivemos a companhia do Argeu, Adriana e filhos por boa parte do caminho.
Em clima de descontração, caminhamos tranquilamente pela orla das praias, contando histórias e rindo muito.
Seguindo nosso caminho rumo a Ubatuba, saímos do Centro de Mongaguá até a divisa com a Praia Grande. Passamos por alguns rios que deságuam no mar e muitos trechos com o pé na areia e depois no calçadão. Andar os 24,1 km da Praia Grande em um só dia e quase sem descanso foi puxado mesmo, deu dó da Cláudia pelas bolhas que se formaram em seu pé direito (ou era o esquerdo?). Mas ela é persistente e foi em frente mesmo assim.
Passamos pelas praias da Praia Grande, pelas divisas com seus marcos característicos. O Argeu e família resolveram voltar para São Paulo o que foi uma pena, a companhia deles foi muito boa durante o caminho. Valeu Turma!
Seguindo em frente, passamos pelas estátuas de Iemanjá e de Netuno e pela tão falada Rua dos Sindicados. Parecia que nunca chegaria. Fomos para a Praça da Paz, também conhecida como Praça das Cabeças, onde se encontram algumas esculturas de personagens que tiveram seus feitos pela paz reconhecidos no mundo, como: Madre Tereza, Nelson Mandela, Papa João Paulo II, Maria e Jesus.
Desviamos um pouco nosso caminho e passamos na Igreja de Santo Antônio, mas como a missa já havia começado, seguimos em frente.
Nossas forças estavam indo embora e resolvemos descansar e recomeçar nosso trajeto no dia seguinte. Fomos reabastecer as energias consumidas numa casa de esfihas em Mongaguá.
No Domingo, começamos cedo. Fomos para frente do Teatro da Praia Grande onde tínhamos parado no dia anterior e retornamos ao nosso curso. Fomos para a Igreja Nossa Senhora da Guia, mas estava fechada. Seguimos então para o Portinho, um lugar agradável para passar algumas horas pescando, passeando de barco ou até mesmo fazendo piquenique, com toda infra-estrutura, lanchonete, banheiros limpos, área de lazer para crianças e tudo mais.
Voltamos para a estrada e passamos pela divisa das cidades de Praia Grande e São Vicente. Aproveitamos a paisagem na Ponte Pênsil e chegamos à Praça da Biquinha de José de Anchieta. Nos dirigimos para a Casa de Martin Afonso e o Sitio Arqueológico Bacharel, onde vimos a 1ª Construção de Alvenaria do Brasil. Tivemos uma aula de história com a monitora da Casa. Seguindo em frente chegamos à Igreja Matriz de São Vicente construída em 1757. Igreja interessante, pois no piso existem algumas lápides de pessoas que foram enterradas ali. Ao lado da Igreja Matriz tem o Parque Cultural Vila de São Vicente, uma pequena vila que mantém as características das casas construídas há séculos atrás. Subimos para o Morro dos Barbosas (morro da Bandeira) para termos uma vista panorâmica de São Vicente, mas estava fechada para visitantes.
Seguimos nosso caminho pela orla de São Vicente até nossa última marcação no Pórtico de Itararé, no posto de Informações Turísticas de São Vicente.
Com isso completamos mais de 90 km de caminhada.
Ubatuba, aí vamos nós!
Caminhantes: Cláudia Melo, Marco Estácio e Marcos Roberto
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