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21 junho 2014

10ª Etapa da Rota Franciscana – Conclusão da Rota Equilíbrio

Dia 21 encerramos a Rota do Equilíbrio fechando os 82 km dessa rota.

De Lavrinhas a Cruzeiro foram apenas 7 km, mas com muitas histórias, casarões e belas paisagens. De Cruzeiro a Piquete foram mais de 39,5 km de caminhada, com mais casarões, igrejas e outros destaques como o cruzeiro, a Estação Ferroviária da cidade e a Rotunda de Locomotivas. Caminhamos por bairros e vilarejos históricos, fazendas e sítios com muito verde e animais no trecho da Trilha do Ouro e por estradas com muita subida e belas paisagens até chegarmos à cidade de Piquete.


Piquete é conhecida como “Cidade – Paisagem” graças à sua localização ao pé da Serra da Mantiqueira. Nasceu como Arraial de São Miguel em 1828. Aos poucos as roças e moradias foram se formando espalhadas ao longo do caminho e fixando moradores dando origem ao bairro de Piquete. Em 1891 era elevada a Vila e em 1915 à Cidade. Sua consolidação econômica se deu com a chegada da indústria bélica em 1909 no município.

A cidade oferece vários atrativos turísticos e possui grande parte de seu território dentro de uma área de proteção ambiental, cercada por montanhas, picos e cachoeiras. Na cidade existem alguns pontos que valem a visita, como a Igreja Matriz de São Miguel das Almas erguida em 1891 e a nova Igreja de São Miguel de 1970 com sua arquitetura diferenciada com lindos vitrais. A Estação Ferroviária Estrela do Norte que transportava passageiros somente entre Lorena e Piquete (era de uso exclusivo do Exército) foi desativada em 1985. A Estação Ferroviária Rodrigues Alves, inaugurada em 1906 com estilo eclético de padrões europeus, teve o nome como uma homenagem ao Presidente da República na época de sua construção e em 1933 foi alterado para o nome da cidade. Hoje ela abriga a Secretaria Municipal de Cultura. Outro ponto de muita importância turística para a cidade é a Fabrica de Pólvora Presidente Vargas. A antiga entrada principal da Zona Militar é um magnífico pórtico inaugurado em 1955, com ricos detalhes em relevo representando a Pátria Brasileira, Classes Armadas e a Fábrica Presidente Vargas.


Aproveitamos nossa passagem por Piquete e conhecemos todos esses locais. Claro que foi uma passagem rápida o que nos deixou com vontade de voltar logo. Piquete tem muita história e muitos locais para conhecer e descobrir.

Ao longo dessa rota, não tivemos muitos problemas com a sinalização, mas mesmo assim constatamos que muitas placas foram arrancadas entre Piquete e Guaratinguetá, deixando dúvidas em algumas bifurcações. Se não fosse o GPS certamente pegaríamos o caminho errado. Gostaria de sugerir à Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo que repensasse a forma de sinalização das rotas. Uma boa ideia seria a instalação de pórticos como os que existem na Estrada Real, feitos de concreto com o emblema da Rota, localização e uma seta indicando o sentido do caminho. É mais caro e trabalhoso, mas sem dúvida é muito mais durável do que placas pregadas em madeira fincadas no chão. Elas são muito fáceis de derrubar, arrancar ou roubar, sem contar que a madeira apodrece rapidamente.

Particularmente, desejo que todas as rotas criadas pelo Programa Caminha São Paulo sejam bem sucedidas e que mais pessoas tenham o mesmo privilégio que temos em percorrer essas cidades e em conhecer um pouco mais da riqueza do nosso Estado. Esse programa é um dos melhores já desenvolvidos pela Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo e não pode ser abandonado. É história viva em cada trecho e cidade visitada.


Saímos de Piquete cruzando alguns vales e pequenas montanhas e passamos por várias porteiras de sítios e fazendas ao longo do caminho, estradas rurais e trilhas históricas. De Piquete a Guaratinguetá foram mais 35,5 Km. A caminhada foi um pouco puxada, forçando nossas pernas em alguns trechos. O visual nesse trecho não foi tão inspirador, mas tem muito verde e encontramos vários animais andando livremente nas estradas.

Chegamos à Guaratinguetá por alguns bairros sem muito a acrescentar aos relatos das outras caminhadas quando concluímos as Rotas da Alegria e do Conhecimento. Seria mais interessante se cada rota terminasse com um pórtico em locais diferentes aproveitando ainda mais os pontos turísticos de Guaratinguetá.


Com os registros já feitos nos pórticos, retornamos a Piquete para comer “aquele” lanche e recuperar toda energia gasta durante o último trecho da Rota do Equilíbrio.

Assim concluímos mais uma rota do programa Caminha São Paulo – Rota Franciscana.

Totalizamos até agora 422 km de caminhada, conhecimento e muita diversão.

Parabéns aos participantes pela conclusão dessa rota e obrigado pela companhia!

Até mais pessoal!

Caminhantes: Alexandre, Argeu, Cris, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda e seu Carlos.

2 comentários:

  1. Olá. Vou fazer essa rota mês que vem, com meus amigos. Gostaria de saber das condições das estradas de terra, pois vamos com uma Van de apoio. Quanto às sinalizações, eu vi que são muito precárias. Espero ter sorte. Quanto ao GPS, qual voces utilizaram ? Obrigado.

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  2. Eu fiz a Rota Esperança com meus amigos, e infelizmente, esse caminho encontra-se completamente abandonado pelo governo. Sem placas de sinalização e sem estrutura aos caminhantes. Uma pena, muito triste.

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