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04 dezembro 2011

Caminhada Passos dos Jesuítas - Anchieta 2ª parte

Sábado, 03 de dezembro, fomos para Itanhaém, no trecho em que paramos na caminhada anterior, ao lado da Cama do P. José de Anchieta, mais precisamente na Praia das Conchas com a Praia dos Sonhos, um dos points da cidade, onde você pode encontrar as melhores casas de entretenimento e gastronomia da região, segundo o guia turístico da Cidade.


O dia estava de cara amarrada, mostrando para gente que iria chover a qualquer hora. Ventava bastante, de vez em quando garoava, logo em seguida vinha um mormaço quentinho, mas, de novo garoava e foi assim o dia todo. Claro que isso não impediu que caminhássemos das 7:30h até as 19:00h. Foi uma caminhada e tanto!
Como já disse, começamos pelas Praias das Conchas e dos Sonhos e logo chegamos à Praia dos Pescadores, onde foi gravada a primeira versão da novela Mulheres de Areia. A praia que tem cerca de 600 m de extensão é o principal local para a prática de surf. Na divisa entre a Praia dos Sonhos e a dos Pescadores, existe um monumento em homenagem a novela Mulheres de Areia da extinta TV Tupi, gravada na década de 70. O local tem sua beleza natural como a Ilha das Cabras à frente, um dos recantos naturais mais belos da cidade. O acesso é possível durante a maré baixa, não foi o caso na nossa passagem, infelizmente.


Continuando, passamos pela Praça do Pescado. A praça, além de ser um ponto turístico, é ideal para compra de frutos do mar. Seguindo o caminho passamos pelo Pier do Pescador, na Boca da Barra, onde o Rio Itanhaém encontra-se com o mar, um visual incrivelmente bonito. Ao lado da Boca da Barra, existem monumentos em homenagem aos pescadores.

 
E fomos seguindo em frente... Passamos pela Praia da Saudade, subimos para o Centro e marcamos nossa passagem no 3º pórtico na Praça Narciso de Andrade. Conhecemos a Igreja Matriz Sant’Anna. Sua construção foi iniciada em 1639.  A Matriz possui como um de seus principais atrativos os altares remanescente da época da arte sacra. Fomos ao Convento N. Sra. Da Conceição, no Morro do Itaguaçú, erguido a partir da construção de uma ermida em 1532. O santuário ainda possui características da época. Descemos e fomos à Casa da Câmara e Cadeia. A edificação acolheu a Cadeia Pública e Câmara Municipal e hoje é um museu histórico, com as grades pesadas e um acervo de personagens ilustres da cidade. Conhecemos também a Casa do Olhar Benedito Calixto, um espaço voltado para a cultura itanhaense, a casa abriga exposições artísticas durante o ano todo.

 
Voltamos ao calçadão da praia e seguimos em frente, passando pelas Praias do Praião, Satélite e Suarão onde desviamos nosso caminho para conhecer mais uma Igreja, a Igreja N. Sra. do Sion no Suarão. Essa igreja foi fundada em 1955. O santuário recebeu o jubileu de ouro em 2005 e ainda preserva em seu interior toda a decoração, inclusive a originalidade do sino, seus vitrais são lindos e impressiona a variedade de cores utilizadas.

Retornamos a nossa rota à beira mar, e seguimos rumo a Mongaguá com mais uns quilometrozinhos pela frente com o pé na areia aproveitando o vento que não parava de soprar, às vezes com garoa, às vezes com areia.

A orla marítima de Mongaguá tem 13 km de extensão e as praias são contínuas, tendo o nome do bairro onde estão localizadas, as principais são: Centro, Vera Cruz, Itaóca, Agenor de Campos e Flórida Mirim.

Sempre seguindo para o norte, entramos em Mongaguá com o tempo ainda fechado, bom pelo lado da resistência do corpo e o rendimento da caminhada, porém ruim para as fotografias tiradas ao longo do caminho.

Chegamos ao Parque Turístico Ecológico A Tribuna, com cerca de cinco mil metros quadrados de área. Entramos nos viveiros com diversos tipos de pássaros. Vimos o serpentário, aquário, exposições de coleções de pedras, cristais, amostras de areias e minérios de todo o Brasil e vários animais soltos. O parque ainda possui um espaço para cursos e palestras.

Logo em frente ao Parque A Tribuna, fica nosso 4º pórtico na Plataforma de Pesca onde marcamos nossa passagem e subimos. Ela foi totalmente reformada e reaberta para visitação e pesca em maio deste ano. A Plataforma Marítima de Pesca Amadora é a maior estrutura de concreto sobre o mar da América. Em formato de ‘T’ ela avança por 400 m mar adentro e 200 m para os lados. Fica aberta 24 horas por dia. Mesmo que você não seja um pescador vale uma subidinha lá para apreciar a paisagem de um ângulo privilegiado e mesmo com chuva você não vai se arrepender.

Caminhamos quase até o Poço das Antas e no dia 03, foi isso...
Já no dia 04, começamos passando por três aldeias indígenas, uma delas a Aldeia Aguapeú dos índios Tupi-Guaranis, que fica localizada em Reserva Ambiental da Mata Atlântica, no complexo dos três rios: Bichoró, Mineiro e Aguapeú. Como a travessia para a tribo tem que ser feita de barco e não encontramos o barqueiro no local seguimos para outra aldeia. Fomos até a Aldeia Indígena Itaóca onde fomos recebidos pelo índio Toninho que nos levou até a Aldeia. Vimos o cacique fazendo sua arte em madeira. O índio Danilo – (Verá-mirim) nome indígena, conversou muito com a gente, contando a história da tribo e nos mostrou um pouco da cultura e costumes da aldeia. Falou sobre o trabalho de manter a cultura do índio nas crianças da tribo, com aulas em Guarani. Foi desenvolvido um dicionário Guarani com pronúncias e significados para auxiliar na educação e manutenção da língua por gerações. Ficamos encantados com o trabalho e a forma de vida deles.

Nos despedimos da aldeia e seguimos nosso caminho, nos passos dos jesuítas, conforme o programa sugere.

Caminhamos por mais uns quilômetros e chegamos ao Centro Cultural Raul Cortez, mas não estava aberto, estavam trabalhando nos preparativos das festas de final de ano.
Seguimos em frente e chegamos à Casa da Memória de Mongaguá que para variar um pouco, estava fechada também. Na mesma rua fomos para a Igreja Matriz de Mongaguá N. Sra. Do Perpétuo Socorro. Passamos também pela Praça Dudu Samba, onde são realizadas festas locais, carnaval, shows... Um pouco mais a frente passamos pela Igreja da Padroeira ao lado do Rio que dá nome à cidade de Mongaguá.


Continuando a caminhada, ufa! Estamos quase no final da nossa aventura. Seguimos para a Trilha Ecológica e Mirante do Morro dos Macacos, onde também tem o monumento à N Sra. Aparecida – Padroeira de Mongaguá. São 139 degraus de escada em madeira com 24 m de altura. O visitante tem uma vista do alto de Mongaguá e da mata a sua volta.

Descemos e seguimos para o Poço das Antas, onde registramos nossa passagem pelo 5º pórtico. Aproveitamos e entramos no parque. Subimos a Trilha da Gruta, fomos até a Trilha da Pedra, mas como o dia anterior foi chuvoso, as pedras estavam muito escorregadias, deixamos o parque já programando a próxima etapa.

Essa foi nossa 2ª parte da Caminhada dos Jesuítas - Anchieta.

Caminhantes: Cláudia Melo, Marco Estácio, Marcos Roberto com a participação de Daniela Nunes.
Por Marcos Roberto - Ação Natural Trilhieros

Um comentário:

  1. Parabéns para todos amigos que estão neste projeto.
    abx + bjs.

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