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04 setembro 2016

Pedra da Quatinga


Sábado, juntamos o pessoal para mais uma trilha. Alguns até já a chamaram de mini travessia pelo fato dela ser longa (22 km) e de passar por dois distritos, o de Paranapiacaba e o da Quatinga que pertencem respectivamente aos municípios de Santo André e Mogi das Cruzes.


Partimos do estacionamento de Paranapiacaba passando por suas ruas até chegarmos à estrada de terra do outro lado da vila. Essa estrada é muito conhecida por fazer parte do Caminho do Sal que vem de São Bernardo Campo e segue até Mogi das Cruzes.


Durante o percurso passamos pela Vila Taquarussu pertencente ao Distrito de Quatinga. Ela é uma vila charmosa e tão histórica quanto à vizinha Paranapiacaba, mas infelizmente seus portões agora estão fechados impedindo a passagem de todos por consequência de atos de alguns irresponsáveis que desrespeitam a propriedade alheia deixando marcas de sujeita e depredação por onde passam. Uma verdadeira pena para quem curte um pouco de história. Ver aquele local fechado por esses motivos é sem dúvida revoltante. Ai eu pergunto: será que algum dia existirá consciência nessa juventude mimada cheia de mimimi?



Seguindo em frente passamos por um pequeno rio (ideal para um banho em dias quentes) e continuamos nosso trajeto rumo ao nosso destino.

A cada quilômetro percorrido a pedra aumentava anunciando que seria um pequeno desafio subir a trilha íngreme do pé da montanha até o cume.

Vale citar que desde o estacionamento fomos adotados por uma cadela guia que nos acompanhou durante todo o caminho até o cume da pedra, trazendo uma alegria a mais para o grupo. Carinhosamente nós a apelidamos de Lady.



Quando chegamos ao início da trilha fizemos uma parada básica para reabastecer um pouco e encarar a subida até o topo.

O começo foi light e tranquilo, mas de repente a trilha faz uma curva de 90° a esquerda e dai para frente à coisa desanda, ou melhor, quase não anda.

Passo a passo, metro a metro fomos subindo aquela inclinação toda acidentada, mas nada conseguia tirar o ânimo do grupo. Ralamos, mas vencemos a subida.

Do alto da pedra podemos ver que todo o esforço foi devidamente recompensado. Avistamos a represa de Mogi, parte do cinturão verde da região, sem falar da leveza do ar puro lá do alto.


Em nossos momentos de contemplação pudemos ver a névoa, característica da região, subindo a serra e encobrindo tudo aos poucos.

Depois do descanso merecido fizemos o caminho inverso até o ponto inicial da caminhada.

Não fugindo a regra de sempre, rimos muito e fizemos novos amigos na trilha.

Ah! No final do dia tivemos que nos despedir da Lady, porque ela tem outros grupos para guiar por aquelas bandas, né!

Valeu galera até a próxima!

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