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14 janeiro 2017

Pedra Vermelha

Dia 14, iniciamos as trilhas abrindo as atividades de 2017 com o Grupo Ação Natural.

Seguimos até Mairiporã, cidade próxima a São Paulo, para realizarmos a trilha da Pedra Vermelha, pouco conhecida até por moradores da cidade.


Com a galera reunida percorremos algumas ruas de terra nos bairros bem afastados da cidade deixando que o cinturão verde da Serra da Cantareira nos envolvesse no percurso.

Deixamos nossos carros em frente ao Bar do Japonês e subimos a trilha.

Existem duas formas de subir até o cume, o jeito fácil e tradicional e o “com emoção”. Claro que a escolha foi unânime: “com emoção”. Só um adendo, quando lhe perguntarem se você quer fazer um caminho com emoção, pense bem antes de responder a essa pergunta.


O trajeto com emoção começa com uma trilha quase apagada, ou seja, a vegetação cresceu e retomou a área do que um dia foi uma trilha. Consequentemente tivemos que abrir caminho passando por cima de troncos, cipós, teias de aranhas, formigueiros, espinhos e abelhas até chegarmos onde a trilha tradicional se junta com essa quase abandonada, daí para frente fica mais fácil.

Saímos da trilha e voltamos para a estrada de terra. Andamos aproximadamente oitocentos metros e chegamos à base da trilha que leva ao cume. A base nada mais é do que uma grande gruta com pedras de todos os tamanhos formando uma passagem entre elas. De um lado a entrada da gruta é enorme, mas vai afinando até que o aventureiro é obrigado a quase rastejar para sair do outro lado e acessar a trilha que leva ao topo da Pedra Vermelha.


Seguindo a trilha não tem erro, é só subir, subir e subir. É um trecho curto de aproximadamente mil e duzentos metros, mas é bem íngreme e acidentado exigindo um pouco de esforço físico do aventureiro.

Do alto da Pedra Vermelha em um dia claro podemos avistar a cidade de Mairiporã à direita, do mesmo lado e mais ao fundo as montanhas do entorno das cidades de Franco da Rocha, Caieiras e até o Pico do Jaraguá. Já do lado esquerdo, segue o manto verde das montanhas em direção a Santa Isabel e outras cidades na direção da Serra do Mar.


O silêncio no alto da montanha só é quebrado com a agitação dos macacos e com o som dos cantos dos pássaros.

Curtimos bons momentos lá em cima, mas já era hora de partirmos atrás da cachoeira.

Puxando do fundo da memória os caminhos e lugares que passamos quando fizemos a primeira exploração no local há cerca de um ano e meio, talvez dois anos, seguimos pela estrada de terra bem acidentada até chegarmos à pequena e discreta entrada no mato. Qualquer um que não der atenção vai passar direto e perder uma trilha de duzentos metros até uma pequena cachoeira que sem dúvida é muito bem-vinda em um dia quente. Pena que muitas pessoas utilizam o local para execução de despachos e trabalhos religiosos. Nada contra qualquer tipo de manifestação religiosa, mas bem que esse pessoal poderia demonstrar mais respeito pela natureza e levar suas tralhas de volta depois dos rituais. A natureza não merece esse descaso.


Subimos até os nossos carros e finalizamos a primeira trilha do ano com a sensação de que ele promete e as aventuras só estão começando.

Valeu galera!

Mais uma trilha realizada em excelente companhia!


Obrigado a todos que participaram e até a próxima aventura!

PS... assistam o vídeo que nosso amigo Shindy Miura fez durante a Trilha da Pedra Vermelha, vale apena conferir!



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