Dia 29 retomamos nossa rota em
Aparecida ao lado da Basílica e seguimos em frente para mais um trecho rumo a
Pindamonhangaba passando por Roseira.
Começamos a caminhada cedo e logo
em seguida paramos no Mirante das Pedras. Do Mirante avistamos o Porto Itaguaçu
e parte do Rio Paraíba do Sul.
Voltamos à caminhada e não
demorou muito para chegarmos ao Porto Itaguaçu. O Porto foi criado no local
onde os pescadores encontraram a imagem em 1717. Embarcamos na Balsa e navegamos
pelos pontos, que segundo a história, indicam os lugares exatos onde
encontraram a imagem sem a cabeça e mais abaixo do rio onde resgataram a cabeça
da santa.
Passamos ainda pela Capela de São
Geraldo de 1926 que compõe o conjunto arquitetônico religioso do Porto de
Itaguaçu, local onde foi construído o primeiro oratório da imagem.
Continuamos a caminhada rumo à
cidade de Roseira.
O povoado que deu origem ao
município de Roseira surgiu em torno da Capela Nossa Senhora do Rosário, hoje
Nossa Senhora da Piedade, por volta do século XVIII às margens do Caminho Real.
Entre 1780 e 1840 o município foi um centro produtor e exportador de açúcar,
aguardente, milho, feijão, arroz, mandioca e fumo. A partir de 1840 os engenhos
deram lugar às fazendas de café e em 1920, à pecuária leiteira. Em 1877 foi
inaugurada a Estação Ferroviária e com ela nascia à cidade. Em 1963 foi criado
o município de Roseira.
A origem do nome da cidade deriva
do Bairro Roseira. Segundo a tradição o nome Roseira vem das rosas silvestres
de cor branca brava e da rosinha trepadeira denominada “mariquinha”,
encontradas às margens do Caminho Real.
Roseira é uma cidade bem pacata e
pequena do interior Paulista. Chega a ser gostoso ouvir aquele sotaque caipira
dos moradores da cidade.
Assim que chegamos à cidade
tivemos que aguardar a liberação da ponte por causa de um acidente que fechou a
entrada. Após a perícia liberar o caminho, seguimos para o pórtico na Praça
Sant’Ana ao lado da Igreja Matriz.
Registramos nossa passagem e
fomos conhecer a Igreja da cidade. A Matriz foi construída em 1878. Sua
construção se deve ao Major Victoriano de Barros que ofereceu suas terras para
a construção da Estação Ferroviária Central e prometeu que construiria uma
Igreja no entorno da estação.
Fomos conhecer a Estação de
Roseira, mas precisava de autorização para tal. Cinco minutinhos de conversa
com o pessoal e conseguimos a liberação da empresa logística que administra a
Estação para podermos conhecê-la e fotografá-la.
Outro destaque é a Rua Major
Victoriano por suas quatro estátuas simbolizando as estações do ano
confeccionadas pelo artista Djalma Leite e patrocinadas pela Usina Vigor e pela
Cooperativa de Laticínios de Roseira.
Atravessamos a cidade e seguimos
para a rodovia em direção ao próximo pórtico em Pindamonhangaba.
No caminho passamos por muitos
sítios, fazendas e entradas de indústrias, tendo sempre do lado esquerdo a
movimentada Rodovia Presidente Dutra e do lado direito as montanhas da Serra da
Mantiqueira com seu visual de encantar os olhos.
Enfim, saímos da área rural e
adentramos na cidade pelos bairros afastados do centro. O movimento ia
crescendo à medida que chegávamos mais próximos do pórtico.
Chegamos à Praça Monsenhor
Marcondes e registramos nossa passagem no segundo pórtico já com o Sol baixo
anunciando o final de mais um dia de caminhada.
Tivemos um bom dia de caminhada,
o Sol não estava tão forte, mas foi o suficiente para judiar um pouco do corpo
com o mormaço fazendo os caminhantes se hidratar o tempo todo.
Finalizamos nossa caminhada com
aquela bebida gelada no único lugar que conseguimos achar aberto no caminho,
embora não tivesse a tradicional escurinha!
Não preciso dizer que foi mais
uma caminhada descontraída e animada. Como sempre, com esse grupo não tem mau tempo!
Valeu pessoal! Mais um ano de
nossas longas caminhadas terminaram. Que venham as caminhadas de 2015!
Caminhantes: Alexandre, Argeu,
Cris, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda, Rosangela e Wilma.
Até a próxima pessoal!
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