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01 novembro 2014

14ª Etapa Rota Franciscana – Rota Sabedoria

Dia 01 de novembro começamos a última rota que falta para concluir todo Programa da Rota Franciscana – Frei Galvão. Seguimos para Guaratinguetá que sempre foi o destino final das rotas: Alegria, Conhecimento, Equilíbrio e Esperança para começarmos a rota Sabedoria.

Chegamos a Guaratinguetá bem cedo, tomamos nosso café por lá e registramos pela última vez nossos cartões no pórtico da Praça Santo Antônio ao lado da linda Catedral da cidade.

Guaratinguetá: palavra de origem Tupi Guarani – GUARÁ=GARÇA, TINGA=BRANCA, ETA=MUITO, que significa “MUITAS GARÇAS BRANCAS”.


A igreja foi o marco inicial da cidade construída em 1630 em pau-a-pique e coberta de sapé. Em 1651 o povoado é elevado a Vila. No século XVIII a cidade se destaca como uma das principais vilas da Capitania do Vale do Paraíba. Em 1739 nasce Frei Galvão canonizado em 2007. No século XIX atingiu o apogeu do período do café. Em 1844 foi elevada a categoria de cidade. Hoje o desenvolvimento turístico atrai turistas de todos os seguimentos: religioso, rural, industrial e comercial. Podemos aproveitar as belezas das encostas da Serra da Mantiqueira, a vida rural até o caminho do mar, bem como a arquitetura e cultura que fundem o passado e o presente quando passamos pelos casarões antigos ao longo da cidade.

Visitamos a Catedral pela última vez com o grupo na rota e seguimos mais uma vez para a Casa do Frei Galvão, local de seu nascimento. A casa possui relíquias e quadros, imagens e pequenos pertences que mostram a história do primeiro santo brasileiro. Bem ao lado da casa do Frei Galvão está o Solar Rangel de Camargo que não é aberto para visitação, infelizmente. A casa foi erguida em 1886 em taipa e pau-a-pique e atualmente é habitada pela sexta geração de descendentes do Capitão João Baptista Rangel. O local centralizou a política oposicionista durante a Revolução de 1932 e foi ocupada por tropas constitucionalistas e federais. Ainda guarda mobiliário e documentos do império e da Primeira República. Seguimos em frente e passamos pelo Museu Histórico e Pedagógico Conselheiro Rodrigues Alves, prédio que foi moradia do próprio Conselheiro em 1891 e em 1932 sediou a Cruz Vermelha e tropas federais. Também estava fechado. Durante a caminhada passamos pela Estação da Estrada de Ferro de Guaratinguetá construída em 1914 em estilo inglês. A estação foi escolhida como uma das sete maravilhas da cidade. Ainda passamos em frente à Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves considerada um Monumento Histórico de 1902.


A caminhada foi a mais curta se comparada com os outros trechos de todas as rotas do programa, mas foi sem dúvida a mais exaustiva de todas. O sol estava com toda a força sobre nossas cabeças, estávamos sendo fritados por ele e cozinhados com o calor que subia do asfalto, nem as sombras das casas e das poucas árvores no caminho aliviaram a situação, nossas forças e ânimos foram drenados nesse pequeno trecho. Foi sofrido.

Enfim chegamos a Aparecida.

A história da cidade está ligada diretamente a imagem de Nossa Senhora da Conceição que em 1717 apareceu no Rio Paraíba do Sul. Os milagres atribuídos à imagem levaram a construção de uma capela em 1745. Com o desenvolvimento da localidade, em 1842 foi criada a freguesia subordinada a Guaratinguetá que em 1928 finalmente se desmembrou e em 1959 foi emancipada. O número crescente de fiéis implicou na construção de um templo maior em 1888, hoje ela é conhecida como Basílica Velha.


Já na chegada a cidade, passamos pela Estação Ferroviária que hoje é o Espaço Cultural, mas estava fechado. Seguindo em frente, passamos pela Igreja de São Benedito, palco de festas tradicionais e religiosas do Vale do Paraíba. Subimos em direção ao segundo pórtico do dia localizado em frente à Basílica Velha. Registramos nossa passagem por lá, entramos na igreja por alguns momentos saindo do sol que continuava castigando nossos corpos. Cada sombra ou local coberto durante o percurso era mais que bem-vindo e disputado.

Logo em seguida entramos no Memorial Redentorista. O memorial abriga um pequeno museu, a Capela Memorial Redentorista e outra Capela em homenagem ao Padre Vitor conhecido como Apóstolo do Rádio.

Seguimos para a passarela que liga a Basílica Velha à Basílica nova de Nossa Senhora Aparecida, também conhecida como Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Este é o segundo maior templo católico do mundo, menor apenas que a Basílica de São Pedro no Vaticano.

Dentro da Basílica nova, passamos pela Sala das Velas e subimos na Torre com vista panorâmica de 360 graus de toda região. Lá de cima avistamos toda a cidade de Aparecida, parte de Guaratinguetá, o vale do rio Paraíba do Sul, Central de Apoio ao Turista, o Mirante, o Cruzeiro, as torres da Basílica Velha, o longo tapete de barracas da feira de artesanato e as montanhas da Serra da Mantiqueira.

O sol não deu trégua em momento algum, posso dizer que foi um teste de resistência. O dia de fato estava muito lindo para fazer as fotos, mas estava difícil ficar andando embaixo daquela quentura toda.

Um dos melhores momentos do dia foi o lanche trazido pela Wilma. Show, Wilma! Você precisa ir mais vezes!

Alguns membros do nosso grupo ainda subiram ao Cruzeiro de teleférico. Então o tempo virou, começou uma chuva de raios e trovões. O vento forte levantava nuvens de poeira gigantescas no Mirante ao lado do Cruzeiro fazendo com que fosse interrompido temporariamente o funcionamento do teleférico preservando a segurança dos passageiros. Só depois de algumas horas nossos amigos conseguiram retornar para a base. Reunimos o grupo e lá fomos nós procurar um local para tomar um lanche e recarregar as energias para encarar a volta para casa embaixo de muita chuva.

Apesar do desgaste físico, concluímos mais um trecho da rota. Como sempre dizemos: cada rota tem sua própria história para ser lembrada e esta certamente não será esquecida!

Valeu pessoal por mais um dia juntos! Estamos chegando ao final, falta pouco agora!

Até a próxima!

Caminhantes: Alexandre, Andrea, Argeu, Cris, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda, Marilice, no apoio Mônica Gavarron e Wilma Custódio.

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