De
São Francisco Xavier à Monteiro Lobato 30,3 km (segundo a coordenação).
Sábado
22 de junho, começamos a nossa caminhada pela Rota Franciscana, programa do
Governo do Estado desenvolvido pela Secretaria de Turismo. O objetivo é
proporcionar aos caminhantes uma oportunidade única para conhecer várias
cidades, suas histórias e culturas.
Ao
todo são cinco rotas:
A Rota da Alegria: de São Francisco Xavier a
Guaratinguetá;
A Rota do
Conhecimento:
de Bananal a Guaratinguetá;
A Rota da
Esperança: de
São Luis do Paraitinga a Guaratinguetá;
A Rota do
Equilíbrio: de
Lavrinhas a Guaratinguetá e,
A Rota da
Sabedoria: de
Guaratinguetá a Mogi das Cruzes, finalizando no Museu da Arte Sacra de São
Paulo.
Ao
todo são 818 km de caminhada, passando por 31 cidades do Estado de São Paulo.
No percurso estão instalados pórticos eletrônicos para registrar a passagem dos
caminhantes.
Voltando
à nossa caminhada.
Chegamos
a São Francisco Xavier, um pequeno distrito de São José dos Campos, um local
charmoso cercado por montanhas. Sua origem está ligada ao fato de ter sido
local de pouso de tropeiros que vinham para São Paulo.
Procuramos
o 1º pórtico ao lado da Guarda Municipal na Praça da Igreja Matriz, registramos
nossa passagem e seguimos em frente.
Fato
curioso é que nem mesmo os guardas municipais sabiam para quê servia aquele
pórtico e até então nunca tinham visto ninguém passar por lá. Depois da
experiência com a caminhada dos Passos dos Jesuítas, ainda me espanta que a
Secretaria de Turismo não divulgue esse programa nem mesmo nas cidades que
estão nos roteiros.
Seguimos
nossa rota. Logo de início subimos uma das estradas do percurso. Lá do alto
pudemos avistar o distrito todo de São Francisco Xavier. Isso foi só uma prévia
das paisagens que iríamos ver no decorrer do caminho.
Depois
de muita subida, descemos até a Estrada do Rio do Peixe. Esta estrada margeia o
rio durante um bom trecho do percurso. Passamos por sítios e fazendas. Era impressionante
ver como os animais pastam nessas áreas montanhosas. Seriam elas vacas
montanhesas?
Até
aqui foi tudo bem! Então percebemos que algumas placas foram arrancadas do
trajeto e uma dessas placas causou uma pequena discussão sobre qual lado ir.
No
final da Estrada do Rio do Peixe com a Rodovia, vimos uma placa de sinalização
da rodovia e não da Rota Franciscana, indicando Monteiro Lobato à direita e São
Francisco Xavier à esquerda. Claro que o lógico seria entrar à direita para
seguir para Monteiro Lobato. Porém não havia placa alguma da nossa Rota
indicando qual direção tomar, ficou claro para todos os caminhantes que a placa
foi arrancada.
Com
isso andamos aproximadamente 1,5 km no sentido de Monteiro Lobato pela Rodovia,
pois quando estávamos indo para São Francisco Xavier, vimos uma placa da Rota
indicando um caminho em uma estrada de terra. Discutimos sobre o que fazer,
nessa hora lembramos da organização da Rota Passos dos Jesuítas que
disponibilizaram um guia passo a passo com os nomes das ruas, estradas,
avenidas e rodovias a serem percorridas. Isso fez muita falta nesse momento.
Depois
de chegarmos a um acordo, voltamos e seguimos no sentido de São Francisco
Xavier. Ainda bem que deu certo, achamos a placa e a estrada de terra. Para
ajudar, a placa da rota que vimos estava apoiada em um poste porque também foi
arrancada. Acho que a coordenação precisa rever os locais onde as placas foram
instaladas para que outros caminhantes não se percam logo no início desse
trajeto.
Da
estrada de terra entre São Francisco Xavier e Monteiro Lobato foram
aproximadamente 18 km de muita, mas muita subida. Saímos de 680 m para 1.111 m
de altitude segundo o GPS do Tsuda. Foi bem puxado, mas muito compensador.
Depois
de chegar ao topo da montanha chegou a hora de descê-la! Não tinha outro jeito,
mesmo com as pernas cansadas pela subida exaustiva, descemos até finalmente
chegarmos a Monteiro Lobato com a noite por companhia há algum tempo.
Ao
todo foram 09h50min de caminhada, 34,8 km percorridos e 46.327 passos dados.
Esse
foi o início dessa Rota. Agora vamos para próxima parte entre Monteiro Lobato e
Santo Antonio do Pinhal.
Valeu
pessoal pela companhia e disposição!
Até
a próxima!
Caminhantes:
Argeu, Cris, Marco Lasinkais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda e Osmar.