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Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

29 junho 2013

Mergulho na Ilha Bela

Sábado de madrugada, pé na estrada rumo a Ilha Bela para uma aventura única e diferente: mergulhar nas águas do litoral norte de São Paulo.

Depois de chegarmos a São Sebastião, pegamos a balsa para Ilha Bela e seguimos para o sul da ilha rumo ao local do ponto de encontro com o pessoal da TNT Adrenalina.

Depois de recebermos as instruções e recomendações dos nossos instrutores, colocamos os equipamentos apropriados e lá fomos nós para a Ilha das Cabras fazer nosso mergulho.

Atravessamos de bote até a ilha e não demorou muito para estarmos debaixo d’água.

Ansiedade, adrenalina, emoção, são alguns dos sentimentos que temos antes do primeiro mergulho, mesmo que seja um mergulho Discovery (mergulho acompanhado de instrutores).

Já dentro d’água, o sentimento é de pura adrenalina, muita pressão nos ouvidos, uma sensação claustrofóbica, mas nada que impedisse esse desafio em forma de aventura.

Em todo momento presenciamos a vida marinha em plena atividade. A visibilidade estava excelente e vimos vários cardumes, estrelas do mar, ouriços, corais, enfim muita vida em um verdadeiro aquário em mar aberto.

Mergulhamos até 14 m de profundidade por aproximadamente 20 minutos de muita emoção e uma sensação única. Certamente foi a realização de uma aventura há muito tempo desejada e não vai ficar só nesse mergulho, não mesmo!

Depois do mergulho seguimos mais para o sul da ilha para uma pequena trilha, mas com um visual único. A trilha tinha vários mirantes e com o sol se pondo foi um espetáculo a parte, fechando o dia com muitas imagens magníficas para guardarmos na memória por toda a vida.

Sem dúvida foi um dia muito especial. Obrigado Rodriguez e Thais da TNT Adrenalina, foi um final de semana sensacional!

Instrutores: Thais, Rodriguez e Antônio.


Mergulhadores de primeira viagem: Aline, Felipe Silva, Leonardo e Marcos Roberto.

22 junho 2013

1ª Etapa da Rota Franciscana


De São Francisco Xavier à Monteiro Lobato 30,3 km (segundo a coordenação).
Sábado 22 de junho, começamos a nossa caminhada pela Rota Franciscana, programa do Governo do Estado desenvolvido pela Secretaria de Turismo. O objetivo é proporcionar aos caminhantes uma oportunidade única para conhecer várias cidades, suas histórias e culturas.
Ao todo são cinco rotas:
A Rota da Alegria: de São Francisco Xavier a Guaratinguetá;
A Rota do Conhecimento: de Bananal a Guaratinguetá;
A Rota da Esperança: de São Luis do Paraitinga a Guaratinguetá;
A Rota do Equilíbrio: de Lavrinhas a Guaratinguetá e,
A Rota da Sabedoria: de Guaratinguetá a Mogi das Cruzes, finalizando no Museu da Arte Sacra de São Paulo.
Ao todo são 818 km de caminhada, passando por 31 cidades do Estado de São Paulo. No percurso estão instalados pórticos eletrônicos para registrar a passagem dos caminhantes.

Voltando à nossa caminhada.
Chegamos a São Francisco Xavier, um pequeno distrito de São José dos Campos, um local charmoso cercado por montanhas. Sua origem está ligada ao fato de ter sido local de pouso de tropeiros que vinham para São Paulo.
Procuramos o 1º pórtico ao lado da Guarda Municipal na Praça da Igreja Matriz, registramos nossa passagem e seguimos em frente.
Fato curioso é que nem mesmo os guardas municipais sabiam para quê servia aquele pórtico e até então nunca tinham visto ninguém passar por lá. Depois da experiência com a caminhada dos Passos dos Jesuítas, ainda me espanta que a Secretaria de Turismo não divulgue esse programa nem mesmo nas cidades que estão nos roteiros.
Seguimos nossa rota. Logo de início subimos uma das estradas do percurso. Lá do alto pudemos avistar o distrito todo de São Francisco Xavier. Isso foi só uma prévia das paisagens que iríamos ver no decorrer do caminho.
Depois de muita subida, descemos até a Estrada do Rio do Peixe. Esta estrada margeia o rio durante um bom trecho do percurso. Passamos por sítios e fazendas. Era impressionante ver como os animais pastam nessas áreas montanhosas. Seriam elas vacas montanhesas?
Até aqui foi tudo bem! Então percebemos que algumas placas foram arrancadas do trajeto e uma dessas placas causou uma pequena discussão sobre qual lado ir.
No final da Estrada do Rio do Peixe com a Rodovia, vimos uma placa de sinalização da rodovia e não da Rota Franciscana, indicando Monteiro Lobato à direita e São Francisco Xavier à esquerda. Claro que o lógico seria entrar à direita para seguir para Monteiro Lobato. Porém não havia placa alguma da nossa Rota indicando qual direção tomar, ficou claro para todos os caminhantes que a placa foi arrancada.
Com isso andamos aproximadamente 1,5 km no sentido de Monteiro Lobato pela Rodovia, pois quando estávamos indo para São Francisco Xavier, vimos uma placa da Rota indicando um caminho em uma estrada de terra. Discutimos sobre o que fazer, nessa hora lembramos da organização da Rota Passos dos Jesuítas que disponibilizaram um guia passo a passo com os nomes das ruas, estradas, avenidas e rodovias a serem percorridas. Isso fez muita falta nesse momento.
Depois de chegarmos a um acordo, voltamos e seguimos no sentido de São Francisco Xavier. Ainda bem que deu certo, achamos a placa e a estrada de terra. Para ajudar, a placa da rota que vimos estava apoiada em um poste porque também foi arrancada. Acho que a coordenação precisa rever os locais onde as placas foram instaladas para que outros caminhantes não se percam logo no início desse trajeto.
Da estrada de terra entre São Francisco Xavier e Monteiro Lobato foram aproximadamente 18 km de muita, mas muita subida. Saímos de 680 m para 1.111 m de altitude segundo o GPS do Tsuda. Foi bem puxado, mas muito compensador.
Depois de chegar ao topo da montanha chegou a hora de descê-la! Não tinha outro jeito, mesmo com as pernas cansadas pela subida exaustiva, descemos até finalmente chegarmos a Monteiro Lobato com a noite por companhia há algum tempo.
Ao todo foram 09h50min de caminhada, 34,8 km percorridos e 46.327 passos dados.
Esse foi o início dessa Rota. Agora vamos para próxima parte entre Monteiro Lobato e Santo Antonio do Pinhal.
Valeu pessoal pela companhia e disposição!
Até a próxima!
Caminhantes: Argeu, Cris, Marco Lasinkais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda e Osmar.

09 junho 2013

Visita na Aldeia Indígena Guarani em Mongaguá

Domingo descemos para o litoral de São Paulo, dessa vez para uma aventura diferente e solidária.

Reunimos nossa turma e fomos à Mongaguá para conhecer um pouco da cultura indígena Guarani. Fomos recepcionados por Danilo ou Verá mirim, nome indígena que significa: pequeno relâmpago.

Depois de acomodados em uma das salas de aula na aldeia, ele nos deu uma aula sobre a cultura e os costumes indígenas.


Percebemos como é difícil a vida do índio aqui no Brasil e como falta o apoio governamental para atendimentos básicos na saúde, infraestrutura, saneamento e educação.

Mesmo nessas condições, vimos a força de vontade e a determinação que possuem para aprimorar seus conhecimentos e manter a própria cultura. Hoje eles estudam e ensinam a língua guarani e o português para os menores tanto na escrita como na fala.

Na escola eles possuem apenas um computador para pesquisas, estudos e contatos fora da aldeia. Falta muito material escolar. No mesmo local há também uma aldeia Tupi. Eles estudam na mesma escola com professores com formação básica e fazem de tudo para preservar suas línguas, culturas e costumes.

Depois da palestra, subimos para a aldeia, onde pudemos comprar alguns artesanatos feitos por eles, participamos de uma apresentação de dança na tribo e alguns participantes do grupo ainda se divertiram jogando uma partida de futebol com os índios da aldeia.

Esse dia foi muito especial. Foi um momento de repensar valores e princípios.

Nossos amigos do Ação Natural participaram ativamente das atividades, foram solidários com alimentos e valores, mas acho que quem saiu ganhando nessa fomos nós. Conhecimento não tem preço!

Tenho certeza que todos gostaram de conhecer um pouco da cultura indígena Guarani, gente simples e humilde que nos recebeu de braços abertos.

Há’evaté Xe Hetá Verá mirim, por nos receber tão bem em sua aldeia.

Obrigado a todos que participaram dessa aventura de conhecimento solidário. Vocês fazem a diferença!

Aájuma, Aájuma.

Até a próxima!