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Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

30 março 2018

Parque Nacional de Itatiaia – 2ª Edição


No final de semana prolongado da Semana Santa juntamos a turma para mais uma aventura na Serra da Mantiqueira em Itatiaia, dessa vez contamos com nossos amigos e parceiros da Vertical Ecofun para essa atividade cheia de aventuras.

Partimos cedo de São Paulo e seguimos pela Via Dutra até a entrada da estrada que dá acesso à parte alta do Parque Nacional de Itatiaia – PNI.

Depois de fazer o Check in no Posto Marcão partimos para primeira aventura do dia. O Morro do Couto.

O Morro do Couto é o 8º Pico mais alto do Brasil com seus 2.680 m de altitude. Esse Morro fica à direita partindo do Posto Marcão, o acesso é relativamente fácil para atingir o cume. Com aproximadamente 3 km de trilha e uma pequena escalada em pedras para acessar o topo.

Com a disposição em alta e o companheirismo do pessoal o acesso foi rápido e tranquilo. Lá no cume decidimos seguir pela crista da montanha até a Base das Prateleiras aumentando nosso trajeto em mais 8 km de caminhada pela montanha. Tivemos vários momentos de subidas e descidas pelo caminho, com pedras escorregadias e soltas, cercados pela vegetação rasteira o tempo todo. Durante o caminho passamos ainda por dentro da Toca do Índio. Essa toca é um aglomerado de pedras que formam uma passagem coberta por dentro da montanha. Depois descemos a trilha sentido a Base das Prateleiras com uma visão panorâmica do Vale do Paraíba e da Serra da Mantiqueira. Na volta passamos pela entrada da Cachoeira das Flores com pausa para algumas fotos.

Deixamos o Parque e seguimos para nosso canto reservado no Hostel Picus onde preparamos nosso jantar e descansamos para nos preparar para as atividades do dia seguinte, a subida ao Pico das Agulhas Negras.

Logo cedo no dia seguinte, basicamente de madrugada. Levantamos e tomamos nosso café para seguir o caminho novamente até o Parque, dessa vez acompanhados pelo Guia Vinicius que nos conduziu até o cume do 5º Pico mais alto do Brasil com seus 2.790 m de altitude. O trajeto é difícil e é necessário acompanhamento de guias especializados para evitar acidentes ou ficar preso em alguma parte da montanha onde o resgate é muito complicado e difícil.

Nosso dia foi bem especial, o tempo estava aberto e com isso pudemos ver e contemplar boa parte do PNI lá das alturas do Pico das Agulhas Negras, as vezes a neblina cobria tudo e de repente tudo estava aberto novamente. Parecia até brincadeira da natureza escolhendo o que a gente poderia ver e o quê ela queria mostrar pra gente.

Depois da escalada, alguns amigos ainda subiram ao cume para assinar o Livro do Cume antes de descermos para base da montanha.

Passamos o dia todo subindo e descendo as paredes de pedra curtindo o visual e contemplando a beleza sem igual da Serra da Mantiqueira.

No final do dia voltamos para o Hostel onde preparamos o jantar para encerrar nossa aventura.

Na manhã seguinte a maioria do grupo decidiu voltar para São Paulo depois de curtir as trilhas e aventuras em Itatiaia.

Não há dúvidas que ainda voltaremos outras vezes para PNI, existem tantas outras partes daquele parque para conhecer. Um lugar cheio de espaço, trilhas, travessias e cachoeiras, ou seja, não faltam motivos para voltarmos lá.

Fica nosso convite para programarmos uma nova aventura!

Até a próxima!


























17 março 2018

Trilha da Pedra do Coração e Cachoeira do Barrocão

Dia 17 de Março tínhamos outra trilha marcada, mas infelizmente a adesão para a trilha original foi muito baixa que resolvemos deixa-la para outra oportunidade. Sendo assim estávamos sem um plano B para trilhar no fim de semana. Conversando com duas amigas descobri que elas fariam uma “via sacra” para fazer uma trilha que as levariam para a Cachoeira do Barrocão em Bom Jesus dos Perdões, usei a minha cara de pau de sempre, me ofereci para ir junto e de quebra aumentar um pouco o trajeto para conhecer outra trilha no caminho. Sou muito grato por terem me aceitado de bicão meninas! Posso dizer que foi muito bom fazer essa trilha de improviso com vocês!

Resumindo. Marcamos nosso ponto de encontro e partimos para Bom Jesus dos Perdões. Nossa primeira parada foi na Igreja Matriz no centro da cidade, onde pudemos contemplar um belo templo religioso com pilares relatando a via dolorosa de Cristo em volta da igreja.

Gostei muito da cidade, deu para perceber que a população cuida bem dela (pelo menos ali no centro tudo estava muito arrumado, limpo e preservado, coisa rara hoje em dia), já que a maioria dos centros comerciais das cidades infelizmente são pixados e têm muito lixo acumulado.

Saindo do centro partimos para entrada da trilha em um bairro afastado. Pegamos a rota para a cachoeira, mas antes de chegar lá entramos a direita rumo ao caminho que lava até a Pedra do Coração.

A trilha é de fácil acesso, porém com uma subida acentuada pelo menos nos dois primeiros quilômetros. Já no alto da trilha podemos ver do lado direito a parte de trás do Complexo do Monumento Natural da Pedra Grande de Atibaia (o que nos deu a ideia de voltar lá pra fazer essa travessia ligando as duas cidades pelas montanhas).

Enfim, superamos a grande subida e chegamos ao topo da Pedra do Coração.

Essa pedra tem esse nome por um motivo muito fácil de compreender. Sua formação rochosa exposta no meio da montanha forma um desenho de um coração no meio da mata rasteira que cobre o restante da pedra. Não é necessário usar a imaginação para vê-lo, basta pensar num desenho comum de um coração que você verá o Coração no meio da pedra.

Depois de contemplar aquele belo mirante com montanhas e pedras cercando nosso visual a perder de vista, seguimos em frente rumo ao segundo objetivo do dia, na verdade o objetivo original né, a Cachoeira do Barrocão.

Demos a volta pela crista da montanha até chegarmos na outra ponta da trilha onde desembocamos nas corredeiras do rio e logo abaixo fomos agraciados pelas belezas da natureza e das águas geladas que descem da montanha.

É claro que desfrutamos de um bom banho pra lavar a alma e o corpo. Depois do esforço da caminhada esse é um prêmio e tanto né.

Retornamos até nosso carro para finalizar nossa aventura, mas....

Sempre tem um “mas” quando temos tempo e disposição não é?

Decidimos dar uma esticada até Joanópolis para finalizar nosso dia com a exuberante Cachoeira dos Pretos.

Rodamos mais alguns quilômetros até a outra cidade para aproveitarmos mais alguns minutos do nosso sábado que teoricamente para mim tinha destino certo ficar em casa assistindo qualquer coisa, mas felizmente isso não aconteceu! Obrigado mais uma vez meninas!

Finalizamos nosso dia em um dos Cafés no caminho de volta da cachoeira com café (é claro) e queijo de búfala tradicional de Joanópolis.

Deu pra perceber que nossas aventuras sempre são cheias de surpresas e fora das mesmices né!

Bora com a gente na próxima?


10 março 2018

Trilha do Mirante e da Cachoeira do Sagui


Mais uma trilha realizada nesse último final de semana. Dessa vez fomos para o PESM – Parque Estadual Serra do Mar – Núcleo Curucutu no extremo sul da cidade de São Paulo. Isso mesmo “cidade”, não saímos da metrópole para fazer uma trilha na encosta da Serra do Mar.

Depois de seguir as instruções e recomendações durante o agendamento prévio, seguimos para o núcleo com o objetivo de fazer a Trilha do Mirante. Essa trilha oferece ao aventureiro uma vista privilegiada da Serra do Mar (vista cima da serra) do lado da capital, sendo que em dias com boa visibilidade pode-se avistar até a orla das Praias de Mongaguá e Itanhém, além é claro, dos morros que cercam e separam a capital da praia.

Percorrendo a trilha passamos por alguns pequenos marcos que dividem o território dos municípios de São Paulo e Itanhaém.

Para nossa sorte o monitor estava com disposição para nos conduzir até a Trilha da Bica durante o percurso da volta do Mirante, sendo assim, fizemos uma trilha circular com aproximadamente 4 km abrangendo uma pequena parte do Parque passando por dois atrativos disponíveis para visitação.

Depois da trilha, seguimos para a Fazenda Maravilha nas imediações do Parque para aproveitar o almoço caseiro feito em fogão a lenha e curtir um pouco da Cachoeira do Sagui dentro da propriedade.

Descemos uma pequena trilha até a cachoeira e para variar ela era só nossa, não tinha mais ninguém além do nosso grupo no momento.

Nadamos, rimos, brincamos nas águas geladas da serra.

Depois de mais um dia “difícil” no meio da selva, voltamos para parte urbana da selva de pedra para encarar nosso dia a dia.

Gostou?

É fácil ter momentos assim. Basta vir com a gente!

Aventure-se! Viva novas experiências!


















03 março 2018

14ª Etapa Rota Passos dos Jesuítas – 2ª Edição

Dia 03 de Março descemos para Riviera de São Lourenço em Bertioga para darmos continuidade em mais um trajeto da Rota.


Passamos novamente pelo pórtico na entrada da praia e seguimos rumo ao norte na direção das próximas praias da rota, mas antes de cruzarmos para Praia de Itaguaré resolvermos sair da rota mais uma vez para atravessar o morro com o mesmo nome. Achamos uma trilha na encosta e partimos mato adentro. Basicamente foi assim: “Sobe aqui, desce ali, aqui tem uma abertura, volta que não tem saída, desce pra ver o que tem lá embaixo... “e por aí foi. Resultado, não demos a volta no morro pela trilha. Chega uma hora que tudo some e vira barranco, depois de tudo isso descobrimos que a gente tinha que ter seguido pelas pedras, mas o mar estava ficando agitado com a grande possibilidade de chuva e por questões de segurança resolvemos voltar pelo mesmo caminho.

De volta na ponta da Praia da Riviera, atravessamos algumas ruas para chegar na Praia de Itaguaré. Essa é uma praia deserta e nativa por conta da criação da Unidade de Preservação Parque Estadual Restinga de Bertioga, em toda sua extensão não é permitida qualquer tipo de construção e o acesso a ela se faz pelas extremidades. Por falar na extremidade da Praia de Itaguaré não podemos deixar de mencionar a Foz do rio que da nome a praia. Esse encontro entre o rio e o mar impressiona. Para quem vem sentido norte, que foi o nosso caso, só tem dois jeitos de chegar do outro lado, ou você volta pra atravessar pela estrada, ou faz como fizemos, tira as botas, dobra as pernas das calças e atravessa o rio andando, se tiver sorte a marola não te molha inteiro.

Já do outro lado do rio, paramos para desfrutar um pouco do local com um delicioso banho de água doce a beira da praia.

Retornamos a nossa caminhada, agora por alguns quilômetros pela rodovia mesmo, pois não havia outro jeito para atravessar o rio.

Depois de alguns minutos caminhado na estrada entramos numa pequena trilha com acesso a Praia da Guaratuba. Essa por sinal tem uma larga faixa de areia e uma extensão de aproximada 8 quilômetros cercada com alguns condomínios residenciais que dão a impressão de estarmos entrando em praias particulares.

Nossa caminhada se estendeu até a Foz do Rio Guaratuba e particularmente falando, posso dizer que esse encontro do rio com o mar é sem dúvida um dos mais bonitos que já vi nessa rota. Nossa chegada a foz do rio também coincidiu com o final da nossa etapa, já que o sol estava se pondo no horizonte.

Reunimos o pouco de força que restava nas pernas e partimos atrás de um ponto de ônibus para retornarmos a Riviera e de lá para casa depois de um dia tão especial após essa longa caminhada. Basicamente teve de tudo, caminhada pela orla de praias desertas, trilha de encosta, mirantes deslumbrantes, encontros de rios com o mar e banho de mar e de rio, teve até bolo de aniversário! Tudo isso num único dia, você pode achar que é história de pescador, mas não é!

Encerramos nossa caminhada mais uma vez com o astral alto junto desse grupo que só traz alegria!

Bora para próxima etapa!