Quem sou eu

Minha foto
São Paulo, SP, Brazil
Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

30 setembro 2012

Pedalar 2012


O segundo Circuito Pedalar foi realizado dia 30 de setembro no Pq da Independência. A ideia do projeto é mobilizar as pessoas a fazerem atividades físicas e demonstrar que todos podem pedalar em São Paulo.

Nossa largada foi ao lado do Museu de Ipiranga na Av. Nazaré, passando por trás do Pq da Independência, passamos por ruas e avenidas como: a Rua Arcipreste Andrade, Rua Xavier de Almeida, Rua Xavier Curado, Rua Bom Pastor, Rua dos Sorocabanos, Av. Dom Pedro I nos dois sentidos, novamente pela Av. Nazaré, Rua dos Patriotas e a chegada foi na Praça do Monumento onde todos os ciclistas participantes receberam uma medalha da organização do evento.

Ao todo, segundo a coordenação, foram 8 km e aproximadamente cinco mil ciclistas.

Sinceramente, acho que não chegou a 6 km e foram mais de cinco mil ciclistas participantes no evento. Faltou organização, não houve entrega de numeração para os inscritos, o pessoal da entrega dos kits estavam desorientados. Infelizmente bem diferente da edição do ano anterior.

Tirando esses pequenos detalhes, tudo correu dentro do esperado, o passeio foi descontraído e calmo.

Os Bikers do Ação Natural foram: Leandro, Leonor, Marcos Roberto, Osmar Macias e Val.

22 setembro 2012

Caminhada Passos dos Jesuítas - Anchieta - 11ª parte - Rota Alternativa


Dia 22 descemos à cidade de Cubatão para concluirmos toda rota da caminhada Passos dos Jesuítas – Anchieta.

Fundada em 1803, Cubatão está localizada entre o planalto e o porto, na extinta Fazenda dos Jesuítas que ia do Rio das Pedras ao Rio dos Pilões. Era um ponto obrigatório de passagem. A cidade funcionava como importante ponto de carga e descarga de café e açúcar vindos do planalto.

Nossa jornada começou na Praça do Cruzeiro Quinhentista construído na ligação entre o caminho do mar (final da Estrada Velha de Santos) e o caminho aberto pelo Padre José de Anchieta rumo ao Planalto de Piratininga. O monumento homenageia seus colonizadores que ali passaram entre os séculos XVI à XIX. No pedestal da grande cruz estão gravados os nomes de Anchieta, Tibiriçá, Leonardo Nunes, Mem de Sá, Manoel da Nóbrega, Martim Afonso e João Ramalho.

Logo de início passamos no 21º pórtico no Largo do Sapo, uma pequena vila que mantém as características da época em que as mercadorias subiam para São Paulo nos lombos das mulas pela Estrada Velha de Santos.

Seguindo em frente, passamos pelo centro de Cubatão, pela Igreja Nossa Senhora da Lapa, padroeira de Cubatão, entramos na Estação das Artes de Cubatão, antiga estação de trem, hoje Secretaria de Turismo de Cubatão.

Nossa caminhada seguiu para a Santos, passando pelos rios das Pedras e Cubatão.

Chegando a Santos, subimos no Mosteiro São Bento construído em 1725 e que ainda mantém suas formas originais. O Mosteiro abriga a Capela Nossa Senhora do Desterro e também o Museu de Arte Sacra de Santos.

Seguindo em frente chegamos ao Santuário de Santo Antônio do Valongo. O início de sua construção se deu em 1640 em estilo barroco. Anexa à esquerda da igreja está a Capela da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, datada de 1691. Juntas formam um dos mais significativos exemplos do estilo barroco do século XVII.

Saindo da Igreja passamos na Antiga Estação de Trem de Santos. Um pouco mais a frente paramos para um cafezinho na Bolsa do Café de Santos.

Passamos pela Praça Barão do Rio Branco e bem em frente está o Pantheon dos Andradas, local com os restos mortais dos irmãos Andradas: José Bonifácio, Antônio Carlos, Martin Francisco e Patrício Manoel de Andrada e Silva. Do lado direito está a Igreja Nossa Senhora do Carmo, pena que estava fechada no momento que passamos por ela. Está precisando ser restaurada, já que tem até árvores crescendo nas fissuras e rachaduras. Lamentável.

Na sequência chegamos ao 22º pórtico, o último de toda a jornada.

O pórtico fica dentro do Outeiro de Santa Catarina. O Outeiro é o marco da fundação de Santos. Lá existiu a primeira capela da vila, dedicada a Santa Catarina de Alexandria. Perto do que já foi um morro, Brás Cubas fundou em 1543 a primeira Santa Casa das Américas.

No século 19, retiraram pedras para demarcar ruas e nos anos de 1880 o médico italiano João Éboli construiu sua casa no alto do bloco de rocha remanescente do morro.

Saindo do Outeiro passamos no Trem Bélico, uma fortificação instalada entre 1640 e 1656, logo após a restauração da Coroa Portuguesa. Sua construção atendeu a dois objetivos: o simbólico e o militar. Simbolicamente, representava a soberania da Metrópole sobre a região. Militarmente, demonstrava a importância estratégica da Vila de Santos como praça de guerra armada e preparada para a defesa da região. Hoje abriga o Museu das Armas e mantém suas características originais desde sua fundação.

Fechamos os últimos 22 km da caminhada comemorando o final de todo o trajeto iniciado em outubro de 2011, passando por todas as rotas, tanto a original como a alternativa.

Tivemos sempre a companhia de bons amigos durante todo o trajeto, por isso não me canso de agradecê-los. OBRIGADO A TODOS!

Caminhantes da última etapa: Argeu, Marco, Marcos Roberto e Sales.

16 setembro 2012

Visita Monitorada no Teatro Municipal de São Paulo

Momento cultural do Grupo Ação Natural.
Domingo dia 16 de Setembro, fomos conhecer um pouco mais sobre um dos cartões postais da cidade de São Paulo, o Teatro Municipal.
Conhecendo o Teatro
Inauguração
Em 1903, no Morro do Chá, o arquiteto Ramos de Azevedo e os italianos Domiciano e Cláudio Rossi iniciaram a construção do Teatro Municipal de São Paulo, que foi inaugurado em 12 de setembro de 1911, sob os olhares de uma multidão de 20 mil pessoas que se acotovelava às suas portas, causando o primeiro congestionamento de trânsito registrado na cidade.
Ao longo de 100 anos, o Municipal recebeu artistas como Maria Callas, Enrico Caruso, Arturo Toscanini, Cláudio Arrau, Arthur Rubinstein, Ana Pawlova, Nijinsky, Isadora Duncan, Nureyev, Margot Fonteyn, Baryshnikov, Duke Ellington e Ella Fizgerald, entre outros.
Estilo arquitetônico e materiais
A Edificação monumental estruturada em ferro e alvenaria, considerada arrojada para a época, recebeu influência do Ópera Paris e apresenta traços renascentistas e barrocos do século XVII. Além das variadas influências arquitetônicas, são encontrados no interior do Teatro materiais diversificados como vitrais, 14 tipos de mármores, cristais, molduras douradas e bronze presentes em bustos, medalhões, elementos decorativos, colunas e mosaicos.
Conjunto escultórico, pinturas e ornamentos
Figuras mitológicas e instrumentos da criação artística são recorrentes no Municipal em alegorias que representam a música e a dança, o teatro e a ópera e que figuram em ornatos, pinturas e esculturas executados por instituições como o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, o ateliê parisiense Thiébaut Frères e por nomes como os de Alfredo Sassi, Lorenzo Massa (que esculpiu as obras em mármore), Guiuseppe Paugella e Sebastião Sparapani (responsáveis pelas pinturas dos Mosaicos) e Oscar Pereira da Silva, pintor das cenas do teto do Salão Nobre.
Restauro
O Teatro, reconhecido como importante patrimônio cultural do país, passou por três grandes obras de restauro: a primeira, iniciada no anos 50, realizada sob o comando do arquiteto Tito Raucht, criou novos pavimentos, aumentou camarins e melhorou as condições de visibilidade e acústica da Sala de Espetáculos. Nos anos 80, uma segunda reforma, sob a responsabilidade do Departamento do Patrimônio Histórico da Secretária Municipal de Cultura, principiou o restauro da edificação e instalou estruturas e equipamentos mais modernos no palco. A terceira grande obra iniciou-se em 2008: as fachadas e ala nobre do Teatro sofreram restauro e o palco foi modernizado, recebendo equipamentos de última geração.
Museu do Teatro Municipal de São Paulo
Criado em 1968, mas instalado somente em 1983, o MTM, ocupou diferentes locações, inclusive em algumas salas do Teatro até o ano de 1985, momento em que deixou o espaço em virtude da segunda obra de restauro do edifício. Atualmente localizado nos Baixos do Viaduto do Chá, o Museu objetiva salvaguardar e comunicar acervos arquivísticos e museológicos que evidenciam as ações artísticas desenvolvidas pelo Teatro e integrar o roteiro combinado de visita monitorada entre o Museu e o Teatro.
Uma pena não poder fotografar o interior do Teatro e não disponibilizarem para venda um livro do Teatro, cartões postais, entre outras. Eles poderiam fazer como a Pinacoteca, que tem uma pequena livraria com livros, fotos, cartões postais, lembrancinhas entre outras coisas a disposição dos visitantes interessados em levar para suas casas um pouco de história e cultura.
Tivemos uma aula de história muito bem contada pela monitora Beatriz. Foi gratificante conhecer o teatro e suas dependências.
As visitas podem ser agendadas pelo site do teatro www.teatromunicipal.sp.gov.br no link “Ação Educativa”.
Agradeço a companhia de todos que participaram dessa Aventura Cultural.
Fonte do texto e fotos folheto do Teatro Municipal de São Paulo.


01 setembro 2012

Caminhada Passos dos Jesuítas – Anchieta 10ª parte - Final da Rota Principal

Sábado, dia 01 de setembro, descemos para Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo e começamos nossa caminhada na praia da Lagoinha onde tínhamos parado anteriormente.
O dia estava claro e aberto, a temperatura estava ideal, perfeito para encarar os 40 km da etapa final da nossa caminhada seguindo o projeto Passos dos Jesuítas - Anchieta.
Logo de início, fizemos uma trilha de 8 km seguindo o roteiro do percurso. Essa trilha também é conhecida como Trilha das Sete Praias. Nela, passamos pelas praias do Bonete, do Cedro, Fortaleza e Dura, todas de difícil acesso. A trilha margeia a encosta e em alguns trechos com até 40 m de altura. A atenção no caminho tem que ser redobrada. Uma parte da trilha é tão íngreme que tivemos que utilizar cordas para subir ou descer alguns barrancos, mas todo o esforço foi recompensado com os mirantes naturais. A visão privilegiada da Mata Atlântica, das praias e encosta é de encantar os olhos pela beleza e harmonia da natureza.
Depois de percorrida a trilha, chegamos à praia do Lázaro e entramos na Gruta que Chora, nome interessante para uma pequena gruta que jorra água constantemente fazendo uma cortina fina de água em sua entrada.
Seguindo em frente, passamos pelas praias do Perequê Mirim, Enseada, Toninhas, Praia Grande, do Tenório, do Itaguá, Iperoig e do Cruzeiro.
Após a longa e exaustiva caminhada, chegamos ao 20º pórtico na praia do Cruzeiro em Ubatuba. Já era noite e até a Lua cheia nos presenteou com seu brilho avermelhado no final da nossa jornada de 370 km caminhados na rota principal.
Caminhar de Peruíbe a Ubatuba, foi diferente de tudo que fiz até hoje.
Durante todo o percurso, tivemos a companhia de muitos amigos em determinados trechos da caminhada. Alguns mais e outros menos. Mas, independente do trecho que caminhamos juntos, a presença de cada um foi muito importante e gratificante. O companheirismo e a amizade foram fundamentais em toda caminhada.
Marcão! Sua companhia o trajeto todo não tem preço! Valeu pelo empenho, disposição e persistência!
Agradeço a todos os amigos que caminharam ao nosso lado, mesmo em pequenos trechos.
Obrigado ao Argeu que na maior parte do caminho esteve com a gente, a Cláudia que começou a caminhada com a gente e nos acompanhou até São Vicente, a Dani Nunes que nos acompanhou por uns bons quilômetros, a Adriana, Lucas e o Vinícius que caminharam com a gente entre Mongaguá e Praia Grande, ao Omar que acompanhou uma parte de Bertioga, ao Osmar que caminhou com a gente nos trechos mais difíceis, ao Sales que caminhou de Caraguá até a divisa de Ubatuba e a Cris e a Dani que nos presentearam no último trecho da caminhada em Ubatuba.
Claro que não poderia deixar de lembrar e agradecer as nossas esposas que nos liberaram para essa caminhada. Sem o apoio de vocês tudo isso não teria sentido!
OBRIGAGO DONA ELMA E DONA MÔNICA! AMAMOS VOCÊS!
Obrigado a todos de coração.
Agora só falta o caminho alternativo de Cubatão à Santos para fechar o trajeto todo.
 
 
Nessa última etapa os caminhantes foram: Argeu, Cris, Dani, Marco, Marcos Roberto e Osmar.