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Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

12 dezembro 2015

Trilha do Rio do Ouro - Cachoeira da Barragem – São Bernardo do Campo/Cubatão

Enfim, chegou o fim de ano e para encerrar as atividades das trilhas e aventuras em 2015 marcamos mais uma trilha para juntar a turma e curtir a natureza em boa companhia.

Essa trilha foi planejada já há algum tempo, mas ninguém do grupo conhecia onde ela começava, nem onde terminava. Reunimos um pequeno grupo em plena segunda-feira para fazer o reconhecimento no local. Passamos por poucas e boas, errando o caminho e até andamos por dentro dos rios. Quando a coisa parecia que não ia dar em nada resolvemos voltar e recomeçar a partir da estrada de terra.


Depois de horas de perrengues conseguimos finalmente achar a trilha certa, mas perdemos horas valiosas. Nossa intenção era chegar à cachoeira da Barragem e seguir em frente até a cachoeira das Torres, mas o tempo, cansaço e o clima não estavam mais ao nosso favor. Logo que chegamos à cachoeira da Barragem o tempo virou e pudemos curtir bem pouco do local. A névoa subiu tão rápido que não conseguíamos mais ver o topo da cachoeira por onde era nosso caminho de volta. Sem perder muito tempo juntamos nossas coisas e fizemos o caminho de volta com a promessa de voltar lá para explorar melhor aquela área.

Passado alguns dias, marcamos a última trilha para encerrar o ano. Resolvemos ir nessa mesma trilha para aproveitar um pouco mais dela, pena que parte dos exploradores da primeira vez não estava presente. (Nós vamos refazê-la. Vocês podem deixá-la anotada na lista)


Reunimos o grupo no Rancho do Rubinho, um local próximo à entrada da trilha para a cachoeira. O rancho é um lugar com bastante espaço para deixar os carros estacionados e ainda oferecem bebidas, porções e até almoço.

Com a turma toda reunida, seguimos para a trilha. Pulamos a cerca e continuamos em frente pela estrada de terra subindo e descendo várias vezes até cruzar o rio e entrar na trilha mais estreita com muito barro e lama por aproximadamente um quilometro para chegar à cabeceira da cachoeira da Barragem.

Atravessamos o rio com água até a cintura para continuar na trilha do outro lado. Descemos alguns barrancos até chegar ao leito do rio novamente.


Passamos algumas horas curtindo o dia quente e nos refrescando na água gelada da cachoeira ouvindo os pássaros cantar. Posso dizer que foi quase um festival de cantoria. Acho que foi a primeira vez que ouvi tantos pássaros tão perto de um grupo de pessoas, normalmente eles se afastam.

Como é comum em região de serra, o tempo muda rapidamente. Nuvens carregadas encobriram o sol e o tempo começou a dar sinal que viria uma chuva daquelas.

Juntamos a turma para subir os barrancos e atravessar o rio antes que a chuva caísse, mas não deu tempo, atravessamos embaixo d’água mesmo. Refizemos o caminho de volta com muita chuva e trovoadas.

Aquela frase: “chuva pra lavar a alma“, nunca foi tão verdadeira, lavou a alma, o corpo, o barro... Quem não quis entrar na cachoeira pra não se molhar, molhou na volta com aquela chuvarada deliciosa.


Voltamos para o Rancho do Rubinho e aproveitamos mais algumas horas por lá comemorando o final de mais um ano de trilhas e aventuras e também o aniversário da nossa amiga Val. Na verdade era para comemorar os aniversários da Val e da Fabiana, mas por motivos dolorosos a Fabiana não pode estar presente nessa trilha, mas o bolo tava bom viu Fabi! Brincadeiras a parte, sentimos sua falta!

E assim terminamos mais um ano com muita diversão e boas risadas.

Conhecemos mais gente boa e disposta a aproveitar a natureza de forma consciente.

Até a próxima pessoal! Que venha 2016 com novas trilhas e novas amizades!

28 novembro 2015

1ª Etapa – Caminhos da Fé – Águas da Prata – SP a Andradas – MG

Após terminarmos a Rota Franciscana, nosso grupo ficou alguns meses parado sem nenhuma caminhada programada à espera do lançamento da Rota dos Bandeirantes prometida pela Secretaria de Turismo de São Paulo, mas infelizmente, até esse momento isso não aconteceu.

Por sorte ficamos sabendo da Rota Caminho da Fé, inspirada no milenar Caminho de Compostela na Espanha.

Um grupo de amigos de Águas da Prata, interior de São Paulo que percorreu o Caminho de Compostela teve a ideia de projetar algo semelhante aqui no Brasil com destino ao Santuário Nacional de Aparecida. Usaram um simples mapa para traçar um caminho que ligasse Águas da Prata até a cidade de Aparecida.

Em 2003 foi fundada a Associação dos Amigos do Caminho da Fé com sede em Águas da Prata com a finalidade de auxiliar o caminhante peregrino ao longo da rota. Hoje são 497 km envolvendo várias cidades do interior paulista e mineiro dos quais aproximadamente 300 km são percorridos pela Serra da Mantiqueira por estradas vicinais, trilhas, bosques e trechos asfaltados. O trajeto foi planejado para que os caminhantes ou peregrinos tivessem momentos de reflexão e fé e desenvolvessem resistência física e mental aproveitando o contato com a natureza. O caminho todo é sinalizado com setas amarelas pintadas em postes, porteiras, cercas e placas.


Com essas informações em mãos, reunimos nosso grupo novamente e seguimos para Águas da Prata para fazer nossas credenciais e darmos início a mais uma aventura de longas caminhadas. Apesar de ser uma rota típica de peregrinação religiosa, nosso grupo percorrerá o caminho com a intenção de conhecer um pouco da cultura, história e pontos turísticos de cada cidade envolvida no programa aproveitando ao máximo o que cada uma tem de melhor para o turista, peregrino e caminhante. Mas, com certeza será feita com muita reflexão e bons momentos para autoconhecimento.

O Sol não tinha mostrado sua cara ainda e já estávamos reunidos no “SPA da Val” às 5:00 da manhã para um delicioso café da manhã preparado por ela com muito carinho. Valeu Val! Não temos palavras para agradecer sua bondade e dedicação com os amigos.

Após nosso café encaramos aproximadamente três horas de estrada até a sede da Associação do Caminho da Fé.


“Águas da Prata é um dos 11 municípios paulistas considerados estância hidromineral. O município deve sua existência à grande quantidade de sais minerais encontrada em suas águas sendo que a origem no nome vem do tupi-guarani: Pay tâ, que significa “água dependurada”, em virtude da alta concentração de minérios que ao escorrer formam estalactites. Pay Tâ ao ser pronunciado pelos portugueses tornou-se Prata. A região ganhou mais destaque por causa da pesquisa do dentista explorador Dr. Rufino Gavião que constatou através de análises as múltiplas propriedades medicinais naquelas águas. A divulgação da sua pesquisa se propagou dando início a construção de algumas casas às margens da ferrovia e também de um hotel e algumas pensões. Em 1876 foi instalada a primeira engarrafadora de água no bairro de São João da Boa Vista. Passou a Distrito em 1926 com denominação de estância hidromineral e foi emancipada em 1935”.

Fizemos nosso cadastro, pegamos nossas credencias e partimos para conhecer um pouco da cidade antes de seguirmos o caminho.

Passamos em frente à Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, em seguida na Igreja Matriz com o mesmo nome. Depois da igreja, atravessamos a linha férrea e entramos na Estação Ferroviária de Águas da Prata, por sinal muito bem conservada, diferente de algumas estações completamente abandonadas que encontramos ao longo da Rota Franciscana.


Essa caminhada não poderia começar diferente das outras, com subida é claro. O caminho já começa subindo por uma estrada bem inclinada deixando claro que não seria nada fácil encarar aquele trajeto.

Poucos quilômetros de caminhada e paramos no Armazém São Miguel. Um lugar charmoso e bem agradável. O armazém só vende produtos orgânicos produzidos por eles. Dentro da propriedade há um bosque bem cuidado e uma cachoeira no quintal conhecida como Cachoeira do Gavião Vermelho onde o turista pode passar algumas horas se deliciando nas águas geladas, mas para isso tem que pagar uma taxa de conservação aos proprietários. Pena que era só o início da nossa caminhada, caso contrário não perderíamos a oportunidade de tomar um bom banho nas famosas águas medicinais.

Seguindo as setas amarelas no caminho passamos por uma igrejinha no meio do nada que apesar de parecer abandonada tinha todos os vidros intactos. Um pouco mais à frente chegamos à Cachoeira da Ponte de Pedra. Parada obrigatória.

Essa cachoeira é bem interessante, aparentemente é uma simples pedra caída sobre o rio que faz a ligação de um lado ao outro criando uma ponte natural, mas com uma olhada mais atenta dá para ver uma pequena obra de contenção na lateral impedindo que a mesma role caso a correnteza do rio aumente muito. Posso dizer que isso não tira em nada a beleza do lugar que ainda tem seu encanto aumentado com os voos rasantes de inúmeras borboletas por toda parte.


Depois de uma pequena pausa para o descanso merecido, seguimos em frente até a entrada da estrada que leva ao Pico do Gavião.

Nesse ponto decidimos dar uma escapada da rota para conhecer um dos picos mais altos da região, então entramos nos carros de apoio e lá fomos nós.

A subida é bem puxada até mesmo para os carros, mas compensou ter saído do caminho. Do alto do Pico do Gavião se vê um belo vale verde de várias tonalidades cheio de montanhas menores e as cidades de São João da Boa Vista, Águas da Prata, Poços de Caldas e Andradas quase sumindo no horizonte. O Pico é um marco natural de divisa entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais. A visão lá do alto é simplesmente magnífica para dizer o mínimo. O lugar é bem cuidado e arrumado. Recomendo para quem estiver passando por lá que se dê o direito de uma escapadinha. Você não vai se arrepender!

Voltamos à rota original e alguns quilômetros à frente paramos no segundo ponto para carimbar a credencial na Pousada Pico do Gavião. Fomos bem recebidos pelos proprietários. O lugar é bem cuidado e planejado, tem uma piscina bem convidativa para o final de um dia inteiro de caminhada ou simplesmente para passar algumas horas descansando contemplando a paisagem montanhosa ao redor.


Desse ponto até o centro de Andradas foi só descida. Depois de subir tanto o caminho todo, encarar aquela estrada descendo foi doloroso para as juntas e pernas cansadas.

Por fim chegamos a Andradas, a primeira cidade mineira do caminho.

Paramos na Praça da Igreja Matriz de São Sebastião, carimbamos a credencial no Palace Hotel perto dali e encerramos a caminhada em uma hamburgueria comendo os tradicionais lanches gigantes do interior.

Caminhantes: Adriana e Argeu Alamino, Cláudia Melo, Cris Senkiw, Jane Ribeiro, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda, Marilice R. Carral, Wilma Custódio e Seu Carlos Tsuda.

Até a próxima etapa!

24 outubro 2015

Trilha das Cachoeiras do Ribeirão do Itu em Boiçucanga

Mais um final de semana chegando e com ele mais uma aventura.

Reunimos o pessoal e descemos para São Sebastião para fazer a Trilha das Cachoeiras do Ribeirão do Itu em Boiçucanga.

Com tudo marcado e a galera reunida, lá fomos nós!

O clima estava bem fechado prometendo chuva o dia todo. Pegamos a Rodovia Mogi-Bertioga e a chuva não deu trégua o caminho todo. Chegamos até a pensar que a trilha seria embaixo d’água, mas foi só chegar à Praia de Boiçucanga e a chuva cessou como num passe de mágica.

Paramos nossos carros num estacionamento próximo à trilha e começamos nossa caminhada mata adentro. Cruzamos o rio por duas vezes para chegar à primeira cachoeira conhecida como Pedra Lisa. O nome não é por acaso, todo cuidado é pouco para andar por cima das pedras escorregadias perto da cachoeira. Ficamos por lá o suficiente para alguns mergulhos na água fria, mas foi bom demais lavar a alma e recarregar as energias.

Enquanto o pessoal ainda se divertia na cachoeira, o Tsuda, o Raphael e eu fomos explorar um atalho para subir até a outra cachoeira. De fato era um bom atalho. Ao lado da cachoeira da Pedra Lisa tem uma pequena entrada bem íngreme que sai na trilha principal encurtando o trajeto em pelo menos uns 800 metros entre uma cachoeira e outra. Foi divertido ver a turma sofrer para subir aquele atalho quase vertical com o barro molhado e escorregadio.


Maldades a parte, todos se saíram muito bem.

Andamos mais alguns metros subindo a trilha principal e logo chegamos à segunda cachoeira, essa conhecida como Samambaiaçu. Essa cachoeira tem uma piscina natural bem maior e mais funda que a anterior, ideal para os corajosos pularem de cima da pedra para dentro d’água ou simplesmente ficar ali aproveitando aquela tranquilidade.

Aproveitamos mais algumas horinhas por lá e ainda encorajamos o pessoal a subir aproximadamente 100 metros de trilha para chegar à terceira e última cachoeira do dia. Essa cachoeira é conhecida como Cachoeira da Serpente, não sei por que ela tem esse nome, mas se for por causa das cobras na região fico feliz por não ter encontrado com nenhuma por lá. A Cachoeira da Serpente é bem menor que as outras duas, mas não perde em nada em beleza.

Ficamos curtindo mais alguns momentos por lá até que o tempo começou a fechar novamente anunciando que estava na hora de ir embora.

Vale ressaltar que desde que começamos a trilha um par de amigos de quatro patas nos acompanhou o tempo todo como se fossem nossos guias indicando o caminho e esperando pelo grupo em todas as nossas paradas. Foi divertido vê-los passar por nós como se estivessem fazendo uma contagem para ver se todos estavam acompanhando a dupla durante a trilha para as cachoeiras, e até no atalho eles subiram com a gente.

Enfim, voltamos ao estacionamento para finalizar nossa trilha.

Tomamos um lanche ainda em Boiçucanga para recarregar as energias e nos preparamos para pegar a estrada de volta para Sampa.

Certamente nosso dia foi privilegiado, rimos muito com os amigos. A chuva parou e voltou na hora certa.

Valeu pessoal! Foi bom demais passar o sabadão com vocês!

Até a próxima!

10 outubro 2015

Trilha Pedra Grande de Atibaia

Sábado é dia de trilha? É sim senhor!

Reunimos a turma para uma trilha leve programada para o Núcleo Engordador no Parque Estadual da Cantareira, mas para nossa infelicidade o dia começou chuvoso e a direção do parque não permite realizar qualquer uma das trilhas com chuva, então, partimos para o plano “B”: subir a Pedra Grande de Atibaia.

Seguimos para nosso novo destino e acabamos encarando muito trânsito por causa do feriado prolongado, além disso, tivemos que aguardar mais algumas horas por causa dos desencontros na estrada, né Fabiana!


Quando conseguimos reunir a turma toda, seguimos para a entrada da trilha dentro de um dos condomínios fechados da cidade.

A mudança nos planos foi radical. As trilhas da Cantareira eram bem mais leves e tranquilas comparadas à trilha da Pedra Grande. A subida dessa trilha é bem puxada com muita inclinação em solo duro com trechos bem batidos e cheios de erosões, bem escorregadio em vários locais. Felizmente todos se saíram muito bem e não houve nenhum acidente com nosso grupo, apenas alguns escorregões aqui e ali para provocar risos em alguns companheiros de trilha.


No meio da montanha paramos numa nascente. Um verdadeiro oásis para quem sobe aquela trilha desgastante e sem sombras de árvores no caminho fazendo do local uma parada obrigatória.

Subimos até o topo da Pedra Grande sentindo todo o esforço, mas aliviados por superar uma trilha puxada e difícil para alguns aventureiros.

Ficamos lá em cima por alguns momentos sentindo o vento e apreciando aquela visão do horizonte, um verdadeiro mar verde formado por montanhas a perder de vista.


Claro que tudo que sobe tende a descer. Então pegamos o mesmo caminho de volta tomando todo cuidado nos trechos mais acidentados da descida.

De volta ao ponto de partida, cansados pela trilha puxada, nos despedimos dos nossos amigos e voltamos para Sampa com a sensação de mais uma aventura realizada com sucesso.

Valeu pessoal pela companhia e pelas risadas desse dia!

Aguardamos vocês nas próximas aventuras!

27 setembro 2015

Trilha da Pedra Vermelha – Mairiporã

No último final de semana, reunimos alguns amigos para explorar uma nova trilha. A palavra foi essa mesmo, explorar.

Saímos com o básico de informação sobre a localização para nossa expedição na região de Mairiporã. Como tudo era exploração, claro que erramos o caminho para chegar à Pedra. Depois de uma boa olhada no mapa percebemos que estávamos no lugar errado, rimos e voltamos o caminho percorrido até a rua certa que levava ao nosso destino.

Depois de alguns desencontros, enfim, estacionamos nossos carros em frente ao Bar do Japonês e de lá seguimos a pé pela estrada em busca da trilha.

Entramos por uma trilha às margens da estrada de terra e seguimos em frente passando por um pasto cheio de gado, pulamos um pequeno córrego com uma única madeira improvisando uma pinguela e continuamos em frente, até que a trilha simplesmente sumiu!


Procuramos por uma picada na mata e achamos outra trilha. Essa margeava o córrego que pulamos e mais à frente a trilha sumiu de novo. O Rafael viu uma trilha do outro lado do córrego e lá fomos nós para o outro lado, mas a trilha não levava a lugar algum então tornamos a pular o córrego para procurar a trilha ou outra picada que indicasse a subida para a Pedra.

Não demorou muito para encontrarmos uma trilha com canos de captação de água. Subimos acompanhando os canos. Quando digo subimos, digo subimos mesmo! Era quase uma parede de tão inclinada, mas ainda bem que era curta e não passou de 300 metros. Depois a subida acalma e nivela.

Parece ironia, mas quando chegamos ao topo da subida vimos uma estrada cimentada ao lado da trilha onde dava para subir com mais facilidade.

Continuando em frente passamos por algumas nascentes e chácaras origem dos canos de captação de água. Logo em seguida subimos uma estrada à direita até chegarmos numa gruta de pedra.

Aquele amontoado de pedras de todos os tipos e tamanhos chega a impressionar, algumas pessoas até acampam por lá pelo que deu para perceber. Tiramos algumas fotos e passamos por baixo das pedras para acessar a trilha do outro lado da gruta e seguir em frente.


Na trilha, seguimos subindo a montanha e mais uma vez pegamos outro trecho bem íngreme até alcançar o cume da Pedra Vermelha. 

Enfim, lá do alto a visão é de encher os olhos. Vários tons de verde para todos os lados. Olhando para o lado direito da pedra dá para avistar parte da cidade de Mairiporã quebrando uma parte daquele cinturão verde para um tom mais acinzentado característico das cidades.

Ficamos algumas horas lá em cima conversando e rindo.

Na volta descemos a trilha até a gruta e depois resolvemos voltar pela estrada cimentada para encurtar o caminho na volta.

Paramos novamente no Bar do Japonês, recarregamos nossas energias e saímos à procura de uma cachoeira.

E mais uma vez, erramos o caminho, entramos em um sítio no meio do nada e o caseiro nos indicou o caminho certo para cachoeira.

Depois de mais alguns quilômetros rodando por estradas de terra chegamos ao local indicado, descemos mais uma trilha curta até a tal cachoeira. É claro que depois de tudo que passamos merecíamos um banho refrescante.

Posso dizer que foi um dia muito especial, valeu cada minuto tentando achar o caminho na ida e na volta.

Valeu pessoal! Obrigado pela companhia mais uma vez!

Rafael! Quando tiver outras explorações para fazer pode chamar que eu vou!

Até a próxima aventura!

06 setembro 2015

Cachoeira do Jamil

Chegou o final de semana e a ideia de ir atrás de uma cachoeira não saiu da cabeça mesmo com a previsão apontando para chuva e tempo encoberto.

Juntamos alguns corajosos para enfrentar o mau tempo e lá fomos nós!

Nosso primeiro desafio foi encarar a travessia de Leste ao extremo Sul de São Paulo. Rodamos aproximadamente 75 km de um ponto a outro sem sair da cidade.

Pode-se dizer que foi uma aventura para chegar até essa cachoeira. Seguindo indicações de placas e dicas de alguns amigos, chegamos ao Bairro da Barragem sem muita dificuldade. Desse ponto em diante a estradinha faz um zigue-zague danado. Era um sobe e desce constante na estrada de terra cheia de buracos que fizeram nossa jornada ficar mais demorada que o previsto, até que encontramos um senhor cuidando do gado no caminho e ele nos deu uma dica valiosa para melhorar nosso trajeto.

Chegamos ao cruzamento da estrada com a linha férrea nas proximidades da cachoeira, mas tinha um trem parado esperando a manobra do outro que vinha no sentido contrário. Para não ficarmos parados aguardando sabe-se lá quanto tempo, resolvermos seguir uma placa que indicava outra cachoeira.


Fizemos uma trilha curta, passando por cima de uma pinguela, seguimos margeando o rio até chegar à Cachoeira Poço das Virgens. Ela é uma pequena queda d’água formando uma piscina natural bem interessante e ótima para dias quentes.

Voltamos para o cruzamento da linha férrea e para nossa sorte o trem já havia partido liberando nossa passagem por cima dos trilhos. Continuamos nosso caminho por mais alguns quilômetros até a entrada da fazenda onde tem a tal Cachoeira do Jamil.

Por fim, quando passamos pelo portão da fazenda caiu à chuva, mas isso não nos impediu de seguir em frente até a cachoeira.

Pegamos mais uma trilha curta, cruzamos outra pinguela, esta bem escorregadia por sinal. Pronto, lá estava ela! Linda como deveria ser.

A Cachoeira do Jamil não é tão alta, mas tem um volume d’água considerável e muita correnteza para arriscar um mergulho. Logo após a cachoeira ela forma um belo lago perfeito para se refrescar e curtir aquela paz que só a natureza é capaz de produzir.

Ficamos andando pela trilha em busca de mais alguma surpresa, encontramos a prainha na curva do rio, paramos para tirar mais algumas fotos até que resolvemos fazer todo o caminho de volta para casa.

Foi mais desgastante a longa viagem até lá do que a pequena trilha, mas valeu conhecer mais uma cachoeira dentro da cidade de São Paulo.

Valeu pessoal!

Com chuva ou sem chuva estamos aproveitando!

Até a próxima!

15 agosto 2015

Estrada Velha de Santos – Monumentos Históricos


O Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Itutinga Pilões está localizado entre os municípios de São Bernardo do Campo e Cubatão no Km 42 da Rodovia SP-148.

Depois de muitas incertezas se o Parque ficaria aberto ou não, finalmente conseguimos agendar nossa visita com a turma do Ação Natural para percorrer as curvas da antiga Estrada que leva ao litoral paulista.

É difícil acreditar que um parque com tanta importância tenha seus horários para visitação tão reduzidos a ponto de inibir que o visitante percorra os seus 18 km (ida e volta) desde a entrada em São Bernardo do Campo até Cubatão próximo ao polo industrial.

Para “ajudar” dessa vez tivemos que percorrer apenas metade do trajeto e ainda acompanhados por monitores do parque o tempo todo. Claro que fazer a caminhada com monitores poderia ser bem mais proveitoso e interessante se os mesmos passassem informações fundamentais sobre os monumentos históricos no caminho, infelizmente deixaram muito a desejar nesse dia. Parecia até que estavam com pressa de terminar o percurso e se livrar dos visitantes o mais rápido possível. A caminhada foi num ritmo acelerado e todas as vezes que parávamos para tirar fotos eles aceleravam o pessoal para seguir em frente. Ficou chato.


Passamos pela Casa de Visitas do Alto da Serra construída em 1926 que era usada para hospedar visitantes que vinham conhecer as obras do Alto da Serra e as Usina de Cubatão. Em seguida, paramos no Pouso de Paranapiacaba. Construído em 1922, o pouso era ponto de parada de carros durante a viagem pelo Caminho do Mar. “Paranapiacaba” é uma palavra de origem indígena que significa “local de onde vê o mar”. Esse Casarão tem algumas janelas viradas para a Serra do Mar onde o visitante pode sentar e admirar a vista. Em dias claros dá para ver os navios em alto mar aguardando o momento para entrarem no Porto de Santos.

Alguns metros à frente, paramos para visitar as Ruínas de uma construção dos anos 20 que abrigou funcionários e trabalhadores durante a construção dos Monumentos do Caminho do Mar.

Seguindo em frente, descemos pelas curvas da Estrada Velha e paramos alguns instantes para tirar algumas fotos do Mirante EMAE (precisamos marcar pra ir nele também). Passamos por cima da tubulação que desce até a Usina e depois de mais algumas curvas chegamos ao Belvedere Circular. Construído em 1922, ele é o primeiro cruzamento da Calçada do Lorena com o Caminho do Mar. Nesse ponto cortamos caminho em alguns metros pela antiga Calçada do Lorena construída em 1792 e restaurada em 1992. Esse foi o primeiro caminho pavimentado na região da Serra do Mar ligando São Paulo ao Porto de Cubatão por onde todas as mercadorias eram transportadas em lombo de mulas.

Continuamos pela Calçada até chegarmos ao Padrão do Lorena. Ele foi construído em 1922 em homenagem ao Governador da Província de São Paulo, Sr. Bernardo José Maria de Lorena. Com painéis em azulejos que ilustram cenas do século XVIII com os tropeiros, viajantes e mercadorias sendo transportados por mulas. Esse foi o ponto final da nossa caminhada. Os monitores não nos deixaram percorrer até o fim da Estrada Velha. Tivemos que deixar para trás algumas cachoeiras, pontes e mais algumas curvas que nos levariam até ao CAV (centro de apoio ao visitante) em Cubatão. 

Ao lado do Padrão do Lorena encontra-se o Rancho da Maioridade onde paramos para reabastecer nossas energias e encarar toda subida de volta.

O Rancho da Maioridade foi construído em 1922 e era ponto de descanso durante as viagens entre São Paulo e Santos. Seu nome é uma alusão a Estrada da Maioridade de 1846 que era uma homenagem à maioridade de Dom Pedro II.

Por fim, voltamos ao Centro de Apoio ao Visitante na entrada do Parque para encerrar mais uma aventura com o grupo.

Valeu pessoal!


Até a próxima!

08 agosto 2015

Trilha da Cachoeira do Lago Azul - Cubatão

Recomendo a todos que fazem trilhas procurarem informações sobre os locais para onde pretendem ir.

Nesse final de semana fomos com um grupo de amigos para Cachoeira do Lago Azul em Cubatão. No caminho encontramos com mais dois grupos que estavam curtindo a mesma trilha. Tudo corria muito bem e todos estavam se divertindo, mas infelizmente quatro elementos armados fizeram um verdadeiro arrastão e assaltaram todos que estavam no local. Por sorte nosso grupo deixou os itens de maior valor guardados em um local seguro e quase nada nos foi roubado. Ninguém se feriu e todos estão bem. 

Por hora recomendo a todos que não façam as trilhas em Cubatão. Segundo os próprios policiais da região a criminalidade ali está sem controle.

Enfim, não sei se estas fotos serão uma boa recordação.

O lugar em si é lindo e quase mágico. O visual é de uma beleza impar, mas fomos vencidos pela violência e a falta de segurança que assola o país inteiro.

O que ficou mesmo, infelizmente, foi a triste lembrança e a certeza que estamos à mercê de bandidos por todos os lados.


Gostaria de compartilhar com vocês uma frase que li em uma matéria outro dia, infelizmente não me recordo o nome do autor para dar os devidos créditos: 

"vivemos em tempos tão difíceis que os direitos humanos não são para humanos direitos".

Torço para que o que foi roubado seja reposto na mesma velocidade que esses bandidos sejam mortos.

Continuamos trilhando novos horizontes, a vida segue na certeza que dias melhores virão.


18 julho 2015

Trilha do Ovo da Pata - Mairiporã

Parque Estadual do Juquery.

Passamos pela Trilha Yu'kery, Trilha dos Lagos, Árvore Solitária e Ovo da Pata.

Dia quente, caminhada de 14 km embaixo do sol forte, um dia típico de verão em pleno inverno.

Infelizmente, poucas pessoas compareceram, mas quem compareceu não se arrependeu.

Foi show de bola.

Conhecemos mais alguns aventureiros que certamente estarão conosco em alguma aventura futura!

Valeu pela companhia pessoal!

Para maiores informações visitem: http://www.ambiente.sp.gov.br/parque-estadual-do-juquery/







27 junho 2015

21ª Etapa da Rota Franciscana – Rota Sabedoria – Final

Em junho de 2013, começamos o projeto ”Rota Franciscana” com a finalidade de percorrer 31 cidades do interior paulista envolvidas no programa Caminha São Paulo Rota Franciscana - Frei Galvão, totalizando 818 km divididos em etapas.

A cada etapa, uma nova história e foram muitas histórias recheadas de boas recordações que ficarão em nossa memória por muito tempo.

Dia 27, juntamos a turma para a última etapa em clima de festa e também de despedida da Rota.


Seguimos para Sabaúna para enfim registrar nossa passagem no penúltimo pórtico instalado na Praça da Estação Ferroviária.

Sabaúna foi fundada em 1889 e teve sua origem em uma antiga fazenda cuidada por frades carmelitas e em 1920 foi elevada a distrito de Mogi das Cruzes.

Seu nome vem da palavra Tamba Uma que em Tupi-guarani que significa Concha Preta. Um tipo de concha muito comum encontrada no Ribeirão Guararema que corta o distrito.


A principal atração turística do distrito é a Estação Ferroviária de 1893. Hoje ela abriga o Museu Ferroviário de Sabaúna. Foi nesta Estação que em 1954 ocorreu o famoso assalto ao trem pagador, até então o maior assalto ocorrido no país. Vale uma visita para conhecer o entorno do distrito que tem muitas trilhas que podem ser percorridas a pé, a cavalo ou de bike.

Depois de aquecer o estômago com um cafezinho na pequena padaria do distrito, seguimos para Mogi das Cruzes. Não encontramos nenhuma placa da rota em parte alguma. O caminhante que fizer esse trecho pode optar por seguir pela estrada asfaltada ou ir por dentro da zona rural (estrada de terra ao lado esquerdo da ponte), por ambos os caminhos se chega a Mogi das Cruzes.


Seguimos pelo trecho rural subindo e descendo estradas de terra, cortando sítios e fazendas até a estrada de terra dar lugar ao asfalto. A partir desse momento, não demora muito e os primeiros bairros começam a surgir no caminho para o centro da cidade.

Faltava pouco para chegar ao nosso destino final, mas antes resolvemos passear pelo centro histórico de Mogi para conhecer um pouco da sua história e origem.

Mogi é uma alteração de Boigy – nome de origem Tupi que significa Rio das Cobras e que os índios davam a um trecho do Rio Tietê.

Mogi das Cruzes surgiu como muitas outras cidades. Começou como povoado servindo de ponto de repouso aos bandeirantes e exploradores indo e vindo de São Paulo. Em 1611 foi criada a Vila de San’tana de Mogy Mirim, em 1855 foi elevada a Cidade e em 1874, Comarca.


No caminho passamos pela Igreja Nossa Senhora do Socorro de 1858. A construção original foi demolida em 1951 e no mesmo local foi construída uma nova igreja com as mesmas características da antiga. Já no Centro Histórico passamos na Igreja de São Sebastião – Santuário do Senhor Bom Jesus dos Matosinhos, construção do século XVIII de taipa de pilão e taipa de mão, pelo Monumento Aviador de 1949 em homenagem aos aviadores que morreram em uma queda durante as comemorações do aniversário da cidade. Um pouco mais à frente está o prédio que abriga a Corporação Musical Santa Cecília fundada em 1926. Em frente à Corporação está o Theatro Vasques de 1902. O prédio foi Câmara Municipal por vários anos e depois de reformado voltou a ser chamado de Theatro Vasques. Ao lado está a Igreja do Carmo tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), construída no fim do século XVIII no Estilo Barroco-Rococó, com madeiras entalhadas e o forro da nave com pinturas ilusionistas no estilo das igrejas barroco mineiras.

Depois desse tour pelo Centro Histórico chegamos à Estação Ferroviária de Mogi das Cruzes onde pegamos o trem rumo ao último pórtico no Mosteiro da Luz em São Paulo.


Descemos na magnífica Estação da Luz, uma das estações de trens mais bonitas do estado, senão a do país e um dos principais marcos históricos da cidade de São Paulo. A Estação foi aberta ao público em 1901. Ela ocupa aproximadamente 7,5 mil m² do Jardim da Luz onde também se encontram as estruturas trazidas da Inglaterra que copiam o Big Ben e a Abadia de Westminster. Por incrível que pareça não houve nenhuma inauguração formal da Estação na época, mas aos poucos ela se tornou um importante marco para a cidade já que todas as personalidades ilustres que vinham para a capital eram obrigadas a desembarcar na Estação da Luz, além de ser a grande porta de entrada para imigrantes vindos de diversas regiões. Em 1946 o prédio da Luz foi parcialmente destruído por um incêndio, mas reconstruído em 1951 quando a estação foi oficialmente reinaugurada. Com o passar dos anos ainda sofreu algumas reformas e restaurações. Em 1982 o complexo arquitetônico da Estação da Luz foi tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico).

Saímos da Estação da Luz e seguimos para o Mosteiro da Luz.


O Mosteiro foi fundado pelo próprio Frei Galvão em 1774. Hoje o Mosteiro é mantido e administrado pelas Monjas Concepcionistas Franciscanas da Ordem da Imaculada Conceição. Além de receberem os fiéis que buscam conforto espiritual e material, elas confeccionam e distribuem as famosas pílulas milagrosas de Frei Galvão, legado deixado pelo Frei. No complexo do Mosteiro estão: o Convento das Irmãs Concepcionistas (claustro), o túmulo do Frei Galvão na Capela Frei Galvão, o Memorial Frei Galvão, sala da distribuição de pílulas, Barraca das Irmãs, Museu de Arte Sacra de São Paulo e a exposição permanente de presépios na antiga Casa do Capelão. Em 1943 o Complexo foi tombado pelo IPHAN e em 1977 pelo CONDEPHAAT.

Assim que entramos no Complexo do Mosteiro da Luz registramos nossa passagem no último pórtico da rota completando os 818 km e finalizando oficialmente a nossa jornada, mas já que estávamos lá, não poderíamos deixar de visitar o Museu da Arte Sacra e ver algumas das dezoito mil peças em exposição: joias, pinturas, mobiliários, livros e indumentárias sacras. Visitamos também a Capela do Frei Galvão e o Museu dos Presépios, esse último abriga 190 conjuntos presepistas originários de diversos países e regiões do Brasil produzidos com técnicas diferentes. Ele mostra um Presépio Napolitano com aproximadamente mil e quinhentas peças. Esse é simplesmente o presépio mais rico em detalhes que já vi até hoje!

Oficialmente a rota terminou no Mosteiro da Luz, mas o nosso dia ainda estava longe de terminar. Faltava o Gran Finale!


Era costume ao final de cada etapa comemorar bebendo e comendo em algum lugar na cidade do trecho finalizado, dessa vez, resolvemos finalizar com um churrasco com todos os que participaram da caminhada e com nossas famílias.

Foram mais algumas horas de descontração regadas a muita risada (marca registrada deste grupo em toda rota).

Faltam palavras para agradecer a todos que participaram deste projeto. Não há preço que pague as aventuras que tivemos durante esses dois anos de idas e vindas a cada cidade.

Algumas vezes ficamos em dúvida por qual caminho seguir por faltarem placas ou por desencontro de informações nos arquivos disponibilizados pelo programa da Rota, mas nem isso tirou nosso humor e só aumentou o brilho da nossa conquista. Sem contar que conhecemos muita gente boa no caminho.

Há! Já estava me esquecendo. Em algum momento da Rota surgiu o inesquecível jargão: “Se não for para fazer direito eu não faço!”, esse jargão sempre foi lembrado quando faltavam informações necessárias sobre o caminho a seguir.

Andamos e rimos muito! Vale ressaltar ainda que o entrosamento do grupo até o final foi fantástico! Tudo correu perfeitamente bem. Somos um time e tanto!

Na quinta Rota do programa, Rota Sabedoria, foram percorridos ao todo 222 km de caminhada e mais 51 km de trem entre Mogi das Cruzes e São Paulo, conforme o cronograma.

Pois é turma! A Rota Franciscana - Frei Galvão terminou!

Agora nos resta estudar novas rotas e trajetos. Muitas aventuras estão esperando por nós, dentro e fora do nosso Estado.

Até a próxima!

Caminhantes: Andreia Carral, Argeu, Alexandre, Cláudio Fonseca, Cris, Jane, Marilice Carral, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda, Osmar Macias, Rafael, Rosangela e Wilma. (todos os que participaram pelo menos em um trecho)

Motoristas de Apoio: Seu Carlos, Mônica Gavarron e Omar.

E a inesquecível participação especial do enigmático Sydão Vodskowisk que até o final da caminhada não quis aparecer em nenhuma foto com o grupo. Te aguardamos na próxima amigo!