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Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

31 dezembro 2011

RETROSPECTIVA AÇÃO NATURAL 2011


Em 16 de janeiro de 2011 começamos o ano com disputa, fomos jogar algumas partidas de Paintball no Ipiranga. Foi divertida e dolorida nossa abertura das aventuras da Ação Natural. Logo em seguida em 25 do mesmo mês, houve o World Bike Tour, passando pelas principais avenidas da Zona Sul de São Paulo.

Já em 06 de fevereiro descemos mais uma vez pela Estrada Velha de Santos com a galera animada como sempre. No dia 20 um passeio pelo Parque Burle Marx para relaxar a cabeça e curtir a natureza dentro da Cidade de São Paulo. 

No mês de março, mais precisamente dia 20, fizemos parte do movimento “Caminhada pela Água”. Dia 25, em momentos de descontração, jogamos boliche e para fechar o mês encaramos 40m do paredão em um rapel vertical na Pedreira DIB em Mairiporã.

Abril foi um mês com muita água. Tivemos no dia 10 rafting em Cerquilho interior de São Paulo e no dia 30 uma trilha com um pouco de chuva e cachoeiras em Mongaguá.

Em 07 de maio brincamos com os “triciclos de quatro rodas” como disse o Daniel no No Limits, amassando muito barro e para relaxar mais um pouco jogamos boliche no dia 09. Curtimos um churrasco na casa do Tony no dia 14, voamos de balão no dia 22, fizemos outro rapel na Pedreira DIB, mas agora com 70 m no dia 28 e fechamos o mês de maio com outro rali de quadricíclo no No Limits no dia 29.

Junho, mês frio, fomos ao Ibirapuera pedalar no dia 11, depois no dia 19 fizemos algumas trilhas no Núcleo Cabuçú. Dia 25 foi a Festa Junina na casa da Val e fechamos o mês no Bourbon Street com Arnaldo Antunes e Caetano Veloso.

Em 03 de julho outra partida de Paintball, dessa vez na cidade de Cotia, partidas disputadas em campo aberto cheio de obstáculos. Já no dia 16 foi o salto de Bungee Jump do Osmar em Mairinque de uma ponte férrea e no dia 17 fomos para Atibaia fazer trilhas de bike e a pé.

Agosto mês de loucuras e conquistas. Dia 07 fomos para o município de Pedra Bela para uma escalada em parede e descer a Mega Tirolesa. Dia 11 nos aventuramos na Feira da Aventura onde retiramos nosso kit para o Circuito Pedalar de 2011 realizado no dia 14 e no dia 28 ganhamos nosso 1º troféu de Enduro a Pé, onde conquistamos o 2º lugar na disputa.

Em setembro foi o mês das alturas, dia 04 foi o vôo de paraglider, dia 10 Parque do Carmo e dia 25 mais uma relaxada no Parque Burle Marx.

No dia 09 de outubro fizemos a trilha do Pico do Jaraguá, depois no dia 12 a Pedalada do Dia das Crianças. No dia 23, pedalamos no 19º Passeio Ciclístico da Vila Prudente em comemoração ao aniversário do bairro, fechando o mês de outubro nos dias 29 e 30 com o início da Caminhada Passos dos Jesuítas.

Infelizmente o mês de novembro passou em branco.

Em dezembro nos dias 03 e 04, mais Caminhada Passos dos Jesuítas. Dia 11 nossa última trilha do ano, a Trilha do Mirante no Parque Estadual Serra do Mar, Núcleo Curucutu em Parelheiros. Foi uma aventura sem tamanho chegar lá e curtir o local. No dia 13 fizemos a Pedalada de Natal e fechamos nosso ano de aventuras no Velhão dia 16 com a Confraternização da Ação Natural.

É pessoal, esse é um simples resumo do que fizemos no decorrer de 2011. Espero que 2012 seja tão bom quanto! Que não faltem aventuras pelo ar, terra e água! Que possamos realizar nossos sonhos e conquistar nossos objetivos!

Parabéns Ação Natural por esse ano!

Que venha 2012!

25 dezembro 2011

Feliz Natal!

Que todos tenham um Natal especial.

Vocês são uma família que cresce a cada Natal.

Nós da Ação Natural Trilheiros, desejamos a todos os membros, amigos e companheiros, um FELIZ NATAL cheio de Paz, Amor, Fraternidade e Harmonia.

Desejamos que no seu Natal, Jesus o principal personagem do dia, esteja presente não somente hoje, mas todos os dias em sua vida e sua família.

Deus abençõe a TODOS.

FELIZ NATAL!

Grupo Ação Natural de Trilheiros.

16 dezembro 2011

Confraternização de 2011

É pessoal chegamos ao final do ano de 2011.

Nossa confraternização foi no Velhão – Bar Conspiração do Jogo. A galera compareceu e todos aproveitaram o local, jogando pebolim, damas, jogos eletrônicos, banco imobiliário e muita conversa...

Todos animados e festejando as amizades conquistadas e preservadas em 2011.

Foi muito bom ter a companhia de todos durante esse ano que se finda. Que todas as alegrias e aventuras deste ano possam ser lembradas com alegria e superadas em 2012.

Não deixe de fazer novos amigos, mas preserve os que você já fez esse ano!

Nesse ano, nossas aventuras foram por: terra (trilhas, caminhadas e pedaladas), pelo ar (balão, paraglider) e por água (rafting). Esperamos que o próximo ano seja pelo menos mais agitado do que esse que termina.

Contamos com vocês que participaram ativamente e com você que pouco participou. Em 2012 aventuras não vão faltar! Não importa quantas vezes você esteve e estará com o grupo, você faz parte da família Ação Natural e é importante para nossa turma.

Desejamos a todos da Comunidade, um Feliz Natal cheio de paz e harmonia e que 2012 seja repleto de bênçãos de Deus, muitas conquistas e aventuras.

Até 2012 GALERA!!!!!!!!!!!!!


Por Marcos Roberto - Ação Natural Trilheiros

11 dezembro 2011

Última Trilha de 2011

Dia 11 de dezembro fomos para o Parque Estadual Serra do Mar – Núcleo Curucutu, Trilha do Mirante. Esse núcleo da Serra do Mar faz divisa com as Cidades de Mongaguá e Itanhaém no litoral sul de São Paulo.
Nossa turma se reuniu novamente na Padaria Cepam para um café e depois pegamos a estrada rumo ao Parque. Rodamos cerca de uma hora e meia de carro sentido extremo da zona sul de São Paulo, até chegar à estrada que dá acesso ao Parque.
Bom aqui começa nossa aventura. Como choveu durante a semana toda, a estrada de terra estava lamacenta e escorregadia. O monitor Wesley, que passou todas as dicas de como chegar ao parque, disse que “a situação da estrada estava complicada, mas dava para passar”. Já que dava para passar, lá fomos nós para o “1º Rally off Road Ação Natural”. Definitivamente foi uma aventura e tanto chegar ao Parque com, lama, pedras, raízes de árvores no caminho, prestando atenção aos postes pintados com bolas vermelhas e corujas verdes (dicas para dizer que você está no caminho certo).
Foram mais ou menos 20 km nessa aventura. Nenhum dos carros que foi à trilha era 4x4, os pilotos nesse dia foram feras, ninguém ficou atolado... Parabéns bravos motoristas!
Conseguimos chegar ao Parque e o tempo começou a fechar novamente e dava a impressão que o Mirante seria apenas um lugar a ser visitado sem aproveitar a vista.
Mas, como era nossa última trilha do ano com o grupo, Deus ouviu nossas preces (Ele deve ter rido muito da dança da não chuva do Daniel Canton, e da corrente do pensamento positivo postados no Facebook). Bom, deu certo! O céu abriu, a visão do mirante foi um espetáculo, deu para ver boa parte do litoral sul de São Paulo, até a Plataforma de Pesca em Mongaguá foi fotografada com muito sucesso, mesmo da distância que estávamos.
Seguimos nosso caminho pela trilha contemplando a natureza, onde tivemos a companhia de uma cobra verde. Continuamos rumo à Trilha da Bica com uma parada para refrescar e tomar água pura na mata.
Voltamos para a base do Núcleo. Lá tivemos uma pequena palestra do Cabo Carmo sobre o meio ambiente e como denunciar pessoas que o comprometem e o agridem. Você pode denunciar crimes ambientais como: Caça predatória, pessoas que soltam balões, queimadas criminosas, pesca durante a Piracema, corte ilegal de árvores, maus tratos a animais, poluição em córregos e rios, entre outros crimes ambientais, ligando para o Disque Meio Ambiente no telefone: 0800-113560 ou Comando de Policiamento Ambiental (11) – 5082-3330 – 5082-2380 – 5082-2374 – 5082-2375. Faça sua parte e pratique cidadania.
Lanchamos e pegamos nosso caminho de volta.
Toda a aventura do rali Ação Natural de novo por mais uns 20 km de estrada de terra.
Valeu turma! Foi muito bom estar com vocês mais uma vez esse ano. Reunir a galera sempre é bom e a saideira esse ano foi muito boa mesmo, com certeza vai ficar na memória por um bom tempo.
Trilheiros: Ageu, Adriana e filhos, Marco Estácio, Cris, Osmar, Daniel e Daniela, Vitor e Camila, Marcos e Mônica.

Por Marcos Roberto - Ação Natural Trilheiros

04 dezembro 2011

Caminhada Passos dos Jesuítas - Anchieta 2ª parte

Sábado, 03 de dezembro, fomos para Itanhaém, no trecho em que paramos na caminhada anterior, ao lado da Cama do P. José de Anchieta, mais precisamente na Praia das Conchas com a Praia dos Sonhos, um dos points da cidade, onde você pode encontrar as melhores casas de entretenimento e gastronomia da região, segundo o guia turístico da Cidade.


O dia estava de cara amarrada, mostrando para gente que iria chover a qualquer hora. Ventava bastante, de vez em quando garoava, logo em seguida vinha um mormaço quentinho, mas, de novo garoava e foi assim o dia todo. Claro que isso não impediu que caminhássemos das 7:30h até as 19:00h. Foi uma caminhada e tanto!
Como já disse, começamos pelas Praias das Conchas e dos Sonhos e logo chegamos à Praia dos Pescadores, onde foi gravada a primeira versão da novela Mulheres de Areia. A praia que tem cerca de 600 m de extensão é o principal local para a prática de surf. Na divisa entre a Praia dos Sonhos e a dos Pescadores, existe um monumento em homenagem a novela Mulheres de Areia da extinta TV Tupi, gravada na década de 70. O local tem sua beleza natural como a Ilha das Cabras à frente, um dos recantos naturais mais belos da cidade. O acesso é possível durante a maré baixa, não foi o caso na nossa passagem, infelizmente.


Continuando, passamos pela Praça do Pescado. A praça, além de ser um ponto turístico, é ideal para compra de frutos do mar. Seguindo o caminho passamos pelo Pier do Pescador, na Boca da Barra, onde o Rio Itanhaém encontra-se com o mar, um visual incrivelmente bonito. Ao lado da Boca da Barra, existem monumentos em homenagem aos pescadores.

 
E fomos seguindo em frente... Passamos pela Praia da Saudade, subimos para o Centro e marcamos nossa passagem no 3º pórtico na Praça Narciso de Andrade. Conhecemos a Igreja Matriz Sant’Anna. Sua construção foi iniciada em 1639.  A Matriz possui como um de seus principais atrativos os altares remanescente da época da arte sacra. Fomos ao Convento N. Sra. Da Conceição, no Morro do Itaguaçú, erguido a partir da construção de uma ermida em 1532. O santuário ainda possui características da época. Descemos e fomos à Casa da Câmara e Cadeia. A edificação acolheu a Cadeia Pública e Câmara Municipal e hoje é um museu histórico, com as grades pesadas e um acervo de personagens ilustres da cidade. Conhecemos também a Casa do Olhar Benedito Calixto, um espaço voltado para a cultura itanhaense, a casa abriga exposições artísticas durante o ano todo.

 
Voltamos ao calçadão da praia e seguimos em frente, passando pelas Praias do Praião, Satélite e Suarão onde desviamos nosso caminho para conhecer mais uma Igreja, a Igreja N. Sra. do Sion no Suarão. Essa igreja foi fundada em 1955. O santuário recebeu o jubileu de ouro em 2005 e ainda preserva em seu interior toda a decoração, inclusive a originalidade do sino, seus vitrais são lindos e impressiona a variedade de cores utilizadas.

Retornamos a nossa rota à beira mar, e seguimos rumo a Mongaguá com mais uns quilometrozinhos pela frente com o pé na areia aproveitando o vento que não parava de soprar, às vezes com garoa, às vezes com areia.

A orla marítima de Mongaguá tem 13 km de extensão e as praias são contínuas, tendo o nome do bairro onde estão localizadas, as principais são: Centro, Vera Cruz, Itaóca, Agenor de Campos e Flórida Mirim.

Sempre seguindo para o norte, entramos em Mongaguá com o tempo ainda fechado, bom pelo lado da resistência do corpo e o rendimento da caminhada, porém ruim para as fotografias tiradas ao longo do caminho.

Chegamos ao Parque Turístico Ecológico A Tribuna, com cerca de cinco mil metros quadrados de área. Entramos nos viveiros com diversos tipos de pássaros. Vimos o serpentário, aquário, exposições de coleções de pedras, cristais, amostras de areias e minérios de todo o Brasil e vários animais soltos. O parque ainda possui um espaço para cursos e palestras.

Logo em frente ao Parque A Tribuna, fica nosso 4º pórtico na Plataforma de Pesca onde marcamos nossa passagem e subimos. Ela foi totalmente reformada e reaberta para visitação e pesca em maio deste ano. A Plataforma Marítima de Pesca Amadora é a maior estrutura de concreto sobre o mar da América. Em formato de ‘T’ ela avança por 400 m mar adentro e 200 m para os lados. Fica aberta 24 horas por dia. Mesmo que você não seja um pescador vale uma subidinha lá para apreciar a paisagem de um ângulo privilegiado e mesmo com chuva você não vai se arrepender.

Caminhamos quase até o Poço das Antas e no dia 03, foi isso...
Já no dia 04, começamos passando por três aldeias indígenas, uma delas a Aldeia Aguapeú dos índios Tupi-Guaranis, que fica localizada em Reserva Ambiental da Mata Atlântica, no complexo dos três rios: Bichoró, Mineiro e Aguapeú. Como a travessia para a tribo tem que ser feita de barco e não encontramos o barqueiro no local seguimos para outra aldeia. Fomos até a Aldeia Indígena Itaóca onde fomos recebidos pelo índio Toninho que nos levou até a Aldeia. Vimos o cacique fazendo sua arte em madeira. O índio Danilo – (Verá-mirim) nome indígena, conversou muito com a gente, contando a história da tribo e nos mostrou um pouco da cultura e costumes da aldeia. Falou sobre o trabalho de manter a cultura do índio nas crianças da tribo, com aulas em Guarani. Foi desenvolvido um dicionário Guarani com pronúncias e significados para auxiliar na educação e manutenção da língua por gerações. Ficamos encantados com o trabalho e a forma de vida deles.

Nos despedimos da aldeia e seguimos nosso caminho, nos passos dos jesuítas, conforme o programa sugere.

Caminhamos por mais uns quilômetros e chegamos ao Centro Cultural Raul Cortez, mas não estava aberto, estavam trabalhando nos preparativos das festas de final de ano.
Seguimos em frente e chegamos à Casa da Memória de Mongaguá que para variar um pouco, estava fechada também. Na mesma rua fomos para a Igreja Matriz de Mongaguá N. Sra. Do Perpétuo Socorro. Passamos também pela Praça Dudu Samba, onde são realizadas festas locais, carnaval, shows... Um pouco mais a frente passamos pela Igreja da Padroeira ao lado do Rio que dá nome à cidade de Mongaguá.


Continuando a caminhada, ufa! Estamos quase no final da nossa aventura. Seguimos para a Trilha Ecológica e Mirante do Morro dos Macacos, onde também tem o monumento à N Sra. Aparecida – Padroeira de Mongaguá. São 139 degraus de escada em madeira com 24 m de altura. O visitante tem uma vista do alto de Mongaguá e da mata a sua volta.

Descemos e seguimos para o Poço das Antas, onde registramos nossa passagem pelo 5º pórtico. Aproveitamos e entramos no parque. Subimos a Trilha da Gruta, fomos até a Trilha da Pedra, mas como o dia anterior foi chuvoso, as pedras estavam muito escorregadias, deixamos o parque já programando a próxima etapa.

Essa foi nossa 2ª parte da Caminhada dos Jesuítas - Anchieta.

Caminhantes: Cláudia Melo, Marco Estácio, Marcos Roberto com a participação de Daniela Nunes.
Por Marcos Roberto - Ação Natural Trilhieros

30 outubro 2011

Caminhada "Passos dos Jesuítas - Anchieta"

O Governo de São Paulo lançou no dia 14 de setembro de 2011 em Peruíbe, um trajeto nas características da conhecida Caminhada de Santiago de Compostela, com o objetivo de atrair mais turistas e peregrinos para as cidades do Litoral Sul de São Paulo. As cidades participantes são: Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Guarujá, Bertioga, Ilha Bela, São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba. Ao todo serão 360 km de caminhada.
A caminhada “Passos dos Jesuítas - Anchieta” além de trazer um pouco da história do Padre José de Anchieta, conta um pouco das construções e peregrinações no início do descobrimento do Brasil.
Conhecendo um pouco do Padre José de Anchieta: nascido em San Cristóbal de La Laguna, Ilha de Tenerife - Arquipélago das Canárias na Espanha em 19 de março de 1534. Desembarcou em Salvador/BA em 13 de julho de 1553 e viveu por aqui por 44 anos. Chegou à Capitania de São Vicente em 24 de dezembro de 1554, região que viveu e amou profundamente. Era catequista, teatrólogo, poeta e enfermeiro. Foi chamado de “Homem Santo” e “O Apóstolo do Brasil”. Faleceu em 09 de junho de 1597 em Reritiba, povoação fundada por ele, hoje Cidade de Anchieta em Espírito Santo.
Durante todo o percurso, os caminhantes são orientados por placas informando os principais pontos turísticos e religiosos. Esse percurso pode ser complementado por outros atrativos que as cidades oferecem, como: igrejas, museus, praças históricas, sítios arqueológicos, monumentos, mirantes, praias, trilhas ecológicas, parques... Claro que vale muito fazer a caminhada seguindo apenas o trajeto original, mas com certeza é muito melhor passando pelos outros pontos turísticos e históricos, conhecendo um pouco mais o que cada cidade oferece ao turista, contando um pouco da sua própria história.
Dia 29 de Outubro, chegamos ao litoral sul de São Paulo para dar início a nossa caminhada “Passos dos Jesuítas - Anchieta”. Com os cartões em mãos e já habilitados para passar nos pórticos e marcar nossa passagem em cada trecho do percurso, fomos ao ponto inicial na Praça do Mercado do Peixe em Peruíbe.
Ao lado do Mercado do Peixe, conhecemos o portinho de Peruíbe, com os barcos pesqueiros da região, ao pé da Montanha na Praia de Guaraú.

Logo no começo da caminhada, chegamos ao LAMÁRIO, Projeto Lama Negra de Peruíbe – Complexo Thermal da Lama Negra de Peruíbe. A lama negra (Argila crenológica) foi criada pela ação vulcânica e formou-se através da fusão com a água do mar, matérias orgânicas e inorgânicas resultantes de processos geológicos e biológicos. A lama escura com forte odor de enxofre é indicada para: artropatia crônica degenerativa, artrite reumatóide, gota, reumatismo não articular, fribromiosite, mialgias, nevrites, afecções vasculares periféricas, dermatites, caspa, seborréia de couro cabeludo, acnes, manchas de pele, rugas, celulites, entre outras.
Ao lado do Lamário temos o Aquário de Peruíbe, com mais um pouco da história da pesca em Peruíbe e alguns peixes em exposição.
Seguindo nossa caminhada chegamos a Praça da Igreja Matriz. A Igreja de São João Batista tem vitrais coloridos de santos católicos e painéis pintados ao longo da igreja, retratando passagens bíblicas, com uma cruz no teto e pequenos vitrais desenhados. No fundo da igreja existe também uma réplica do Santo Sudário e a sua história.

Voltando ao nosso percurso, seguindo as placas chegamos à Praça Florida, onde os caminhantes podem apreciar a feira de artesanatos regionais, mas infelizmente no horário em que passamos por ela, não havia nenhuma barraca aberta.  Seguindo novamente as placas chegamos às Ruínas do Abarebebê e ao Museu Arqueológico. A Igreja de São João Batista, conhecida hoje como ruínas do Abarebebê, fazia parte do único aldeamento do litoral paulista. Aldeamento era um local com agrupamento de indígenas reunidos por oficiais da Coroa ou missionários. A data da formação desse aldeamento é incerta. A Igreja, hoje em ruínas, e seu entorno constituem um sítio arqueológico protegido por lei, sendo patrimônio da União. Dentro do sítio arqueológico entramos na Sala de Exposição Leonardo Nunes. Essa sala conta um pouco da história da catequização dos índios e como a cidade de Peruíbe foi crescendo ao longo do tempo.

Continuando nossa caminhada, seguimos rumo a Capela do Mosaico. Essa pequena capela fica dentro da Colônia Veneza, com chalés, restaurante, áreas de lazer e um mini anfiteatro. Dentro da capela, contemplamos o trabalho de um artista que retratou santos bíblicos, a crucificação, uma santa ceia num estilo tropical, trabalho no campo, anjos, enfim um trabalho e tanto.

Aproveitando nossa ida até a capela, subimos o mirante, onde tivemos uma visão privilegiada da orla das praias de Peruíbe até a cidade de Itanhaém. Ainda no mirante entramos no Museu Histórico e Arqueológico de Peruíbe com objetos dos Sambaquis e louças do séc. XIX, objetos domésticos dos colonizadores, painéis da região e detalhes dos sítios arqueológicos ao longo da cidade de Peruíbe.


Seguimos novamente as placas e chegamos à divisa entre Peruíbe e Itanhaém. Nesse primeiro dia caminhamos todo trajeto original com alguns complementos. Foram cerca de 25 km de caminhada.

Já no dia 30, começamos do ponto em que paramos, rumando para o norte em nossa caminhada. Foram mais 12 km em linha reta pela orla passando por várias praias até o segundo pórtico na Guarda Civil de Itanhaém. Logo após o segundo pórtico chegamos ao Pocinho de Anchieta, depois subimos o Morro Paranambuco e a Pedra da Esfinge. No alto do morro, temos uma visão completa da orla das praias desde as montanhas na praia de Guaraú em Peruíbe de onde partimos até as praias de Itanhaém. Lá em cima vimos de perto os famosos painéis de Anchieta.

Descemos o morro, passamos pela Gruta de Nossa Senhora de Lourdes e caminhamos pela passarela que leva à Cama de Anchieta. Essa cama, esculpida pela natureza, feita de pedra, é um lugar com muitas rochas com as ondas do mar batendo, fazendo aquele barulho gostoso da água e do vento.

Assim terminamos nossa primeira etapa. Apesar da distância percorrida nesses dois dias, cerca de 40 km, nossas pernas não ficaram doloridas, cansadas sim, mas doloridas não. Faltam muitos quilômetros ainda, mas já deu para ter um gostinho do que todo o trajeto nos reserva.

Esse foi apenas o início da nossa caminhada.

Caminhantes: Cláudia Melo, Marco Estácio e Marcos Roberto.
Por Marcos Roberto - Ação Natural Trilheiros

23 outubro 2011

19º Passeio Ciclístico da Vila Prudente

Em comemoração aos 121 anos da Vila Prudente, distrito da cidade de São Paulo localizado na região Sudeste e pertencente à Subprefeitura da Vila Prudente.

História
A história da Vila Prudente começou no início do século 16 com a doação de uma sesmaria a João Ramalho, para que ele a povoasse. Depois de três séculos, em 1829, o negociante João Pedroso adquiriu lotes e formou na área sítios de recreio, nos quais criava gado e plantava árvores frutíferas. Aos poucos, ele foi ampliando os limites da área, que passou a englobar os baixos do Zimbaúba (atuais Vila Zelina, Vila Bela e Jardim Independência).
 
 
A fundação de Vila Prudente ocorreu em 4 de outubro de 1890. Foi neste ano que os imigrantes italianos Irmãos Falchi, com auxílio do financista Serafim Corso, compraram a gleba de terra de Martinha Maria, viúva de Antônio Pedroso e instalaram a primeira indústria da região, a Fábrica de Chocolates Falchi. O nome do bairro vem da admiração que os irmãos Falchi, tinham pelo então presidente da República Prudente de Morais, que havia sido o primeiro governador do Estado de São Paulo após a proclamação da República.
Os Falchi tinham a pretensão de lotear e realizar outros negócios no grande terreno adquirido. A partir dos anos 1940, começou a se formar a primeira favela da cidade, a Favela de Vila Prudente. O bairro também abrigou por muitos anos a fábrica da Ford do Brasil.
Atualidade
Vila Prudente é considerado hoje um distrito classe média em transição para o média-alta. Bairros como Jardim Avelino, Parque da Vila Prudente, Vila Alpina, Vila Prudente e Vila Zelina reforçam esta ideia com o seu atual e constante desenvolvimento.
 
 
Também é um ponto positivo a sua proximidade com o centro, situado a cerca de 6 km de distância do Largo da Vila Prudente e de distritos tradicionais da cidade, como o Ipiranga e a Mooca.

Localização e infraestrutura
O distrito é atendido pela Linha 2 - Verde do Metrô de São Paulo com a Estação Vila Prudente e a Estação Tamanduateí, ambas inauguradas em 2010. É também atendido pelo VLP do Expresso Tiradentes. A Parada Dianópolis está localizada próxima ao Terminal Vila Prudente e a Estação Vila Prudente do metrô e é a única parada do sistema no distrito.
 
 
A continuação do VLP Expresso Tiradentes até o distrito de Cidade Tiradentes foi transformado em monotrilho ou metrô leve e foi rotulado como uma extensão da Linha - 2 Verde. É um sistema semelhante ao já implantado na cidade de Tóquio.  Com isso, é previsto que o distrito receba as primeiras estações de metrô leve da cidade de São Paulo. A obra já está em execução e as primeiras estações serão entregues em 2012 (previsão).

No distrito há um grande centro comercial, o Central Plaza Shopping. Há também o único cremátorio da Cidade de São Paulo, além do Cemitério da Vila Alpina (que é um dos maiores da capital paulista), ambos estão localizados no bairro de Vila Alpina. Também possui um grande clube municipal, o Clube Municipal Arthur Friedenreich.

O distrito conta ainda com um jornal de bairro, a Folha de Vila Prudente.

Voltando ao nosso passeio comemorativo, passamos pelas principais ruas e avenidas do bairro. Saímos da Rua José Zappi, 165 e fomos em direção à Praça Padre Damião, Rua Capitão Pacheco E Chaves, Av. Paes de Barros, Av. Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Mello, Av. Jacinto Menezes Palhares, Av. Brumado de Minas, Rua Paragominas, Rua Susana, Rua Pedro de Moya, Av. Jacinto Menezes Palhares, Rua João Pedro Lecor – PARADA PARA TOMAR UMA ÁGUA, Rua Aracati-Mirim (Pq. Ecológico Vila Pudente), Av. Francisco Falconi, Praça Enga. Nair Firmino da Silva, Rua Mário Augusto do Carmo, Rua Pinheiro Guimarães, Rua José dos Reis, Rua Ibitirama, Praça Padre Damião e Rua José Zappi, 165 novamente. Pedalamos cerca de 6,5 km em todo circuito feito pela organização da comemoração.

Na nossa chegada ainda houve sorteio de prêmios (bikes, camisetas, vales para compras, bonés e chaveiros).

Mais uma vez participamos de um evento comemorativo, nos exercitamos e curtimos uma boa e tranquila pedalada pela Vila Prudente.

Bikers: Leonor, Marcos, Osmar e Val.

Valeu turma até a próxima aventura!
Por Marcos Roberto – Ação Natural Trilheiros
Fonte - Wikipédia

12 outubro 2011

Pedalando no dia das Crianças

12 de outubro: Dia das Crianças.

Antes de qualquer coisa, parabéns a todas as crianças, filhos, filhas, afilhados, sobrinhos, sobrinhas, enfim a todos os parentes mirins ligados direta ou indiretamente às nossas vidas.

Hoje fomos a uma pedalada especial, junto com os amigos e organizadores da Webbikers. O objetivo foi arrecadar brinquedos novos para serem doados às crianças do GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), uma forma de alegrar um pouco a vida destes pequeninos que sofrem desde muito cedo com uma doença muito grave.
Segundo os organizadores, as doações foram um sucesso e com certeza muitas crianças terão um momento de alegria e descontração.

Nossa pedalada começou e terminou na Casa das Rosas.
A Casa das Rosas é um imóvel localizado na Avenida Paulista em São Paulo no número 37 (no Paraíso). O  casarão foi projetado pelo escritório de Francisco de Paula Ramos de Azevedo pouco antes de sua morte, tendo a construção terminada em 1935. A casa abrigaria a residência de uma de suas filhas, Lúcia Azevedo Dias de Castro, casada com Ernesto Dias de Castro. O imóvel foi habitado até 1986, quando sofreu desapropriação pelo governo do estado de São Paulo.
Em 1991 foi então inaugurado um espaço cultural batizado de "Casa das Rosas". Recebeu esse nome pois possuía um dos maiores e mais belos jardins de rosas da cidade. A partir de 2004, a Casa se tornou o Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura e passou a ser administrada pelo professor e poeta Frederico Barbosa.
A Casa recebeu a doação do acervo completo de livros e também alguns objetos pessoais do poeta Haroldo de Campos. Esse material está sendo classificado e catalogado para ficar disponível ao público. O espaço ainda oferece eventos culturais, diversos cursos e exposições periódicas, relacionadas à literatura.
A Casa abriga também a primeira biblioteca do país especializada em poesia e também uma livraria da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, que comercializa apenas livros de editoras universitárias.
Fonte Wikipédia.
Nosso percurso foi: Av. Paulista, Pça Osvaldo Cruz, Rua Cubatão, Rua Abilio Soares, Rua Paraíso, Rua Vergueiro, Av. Liberdade, Pça da Liberdade, Pça João Mendes, Pça da Sé, Marco Zero de São Paulo (aqui vale uma pequena pausa para nossa amiga Val que cantou no megafone uma música do Balão Mágico, dá-lhe Val!!!), continuando nosso trajeto: Rua Boa Vista, Pátio do Colégio, Largo São Bento, Mosteiro São Bento, Viaduto Santa Ifigênia, Rua do Seminário, Vale do Anhangabaú, Rua Líbero Badaró, Viaduto do Chá, Rua Xavier de Toledo,  Rua Conselheiro Crispiniano, Teatro Municipal de São Paulo, Av. São João, Elevado Artur da Costa e Silva, Rua da Consolação e novamente Av. Paulista até o nº 37 na Casa das Rosas.

Foi uma pedalada e tanto! Valeu a companhia do pessoal que se inscreveu, que doou um brinquedo e ainda praticou um exercício físico coletivo. Foram mais de 120 participantes inscritos, mas com certeza tinham mais de 150 pedalando, gente de todas as idades.
Tudo correu muito bem, sem nenhum incidente. No final do percurso fomos todos novamente reunidos na Casa das Rosas onde foram sorteados alguns brindes. Com certeza outras pedaladas desse tipo surgirão e vamos reunir a turma.
Valeu galera do Webbikers pela iniciativa! Conte com a gente nas próximas pedaladas, foi muito bom participar dessa!

Se você quiser mais informações sobre as pedaladas desse pessoal entre no site: www.webbikers.com.br, sempre com novidades e dicas para você pedalar com segurança.
Aos nossos amigos da Ação Natural que participaram, os Bikers Márcio, Marcos, Osmar e Val, valeu pelo empenho e a amizade!

Por Marcos Roberto – Ação Natural de Trilheiros

10 outubro 2011

Trilhas no Parque Estadual do Jaraguá

Mais uma vez no Pico do Jaraguá.
Pleno domingão com clima de “vai chover”, fizemos nossas mochilas e fomos para o Parque Estadual do Jaraguá.
Fizemos as trilhas: do Pai Zé, da Bica e a do Silêncio. O dia estava nublado, o que foi bom em se tratando do menor desgaste físico, mas com isso perdemos com a pouca visibilidade que o local ofereceu. No alto de 1135m, dá para ver toda a cidade de São Paulo; seus prédios; antenas de transmissão; avenidas importantes; cidades vizinhas como: Guarulhos, Carapicuíba, Osasco; o rio Pinheiros; um trecho da via férrea que liga a estação da Luz à Jundiaí; o alto da Serra da Cantareira; Caminhos do Mar... Realmente foi uma pena não ver tudo isso, mas mesmo assim deu para ter uma visão privilegiada com um ângulo de 360º embaixo da torre.
Depois de subir pela trilha do Pai Zé (a que leva ao Pico do Jaraguá), ficamos muito tristes com a vegetação queimada. Com certeza foi uma grande perda para o meio ambiente. Muitos animais certamente morreram e a vegetação vai demorar a crescer no local novamente. Como é triste ver que o homem consegue destruir a natureza com tanta facilidade.
O bom é que a natureza é forte e mostra isso sempre. Passados poucos dias da queimada, que não se sabe se foi criminosa, descuido (irresponsabilidade) de algum fumante ou um balão que caiu na região, as plantas voltam a mostrar suas cores, tentando tirar o cinza e o negrume da queimada na encosta do Pico. É certo que logo tudo estará verde novamente, mas ainda vai demorar para que as árvores dêem novos frutos e moradias para os animais da região.
Após a descida, fomos à trilha da Bica. Essa é nova e recentemente foi aberta para a visitação.  Com 1500 m de ida e volta em terreno fácil de caminhar até a bica que dá o nome à trilha. Muito bom ouvir o som dos pássaros cantando no caminho! A trilha é toda cercada com proteção na lateral. Em alguns pontos ela passa ao lado de um barranco com mais ou menos 30 m de altura, com muitas placas informativas sobre os ciclos da água e o tipo de vegetação local. Muito tranquila de ser feita.
No final da caminhada fomos à trilha do Silêncio. Essa trilha foi desenvolvida para o fácil acesso de pessoas portadoras de deficiências, com placas em Braile e piso amadeirado para cadeirantes. Nessa trilha nós ouvimos os pássaros, o vento, as gotas da chuva, animais de várias espécies, contemplamos a diversidade das árvores e folhas. Impressionante como é bom manter o silêncio em meio à natureza!
Aproveitamos bem esse dia e fizemos uma excelente caminhada. Um bom exercício para o corpo e para a alma e recarregados pela força da natureza voltamos para nossas casas, já pensando nas próximas aventuras.
Esperamos que você esteja com a gente nas próximas.

Por Marcos Roberto – Ação Natural Trilheiros.

05 setembro 2011

Voo de Paraglider/Parapente

Dia 4 de setembro, fomos para a cidade de Praia Grande no litoral sul de São Paulo, precisamente no Caiçara, para o voo de Paraglider/Parapente dos amigos: Osmar, Val, Paty e Cris.
O dia estava claro com pouco vento, quase sem condições para os voos, mas tudo deu certo e todos os que foram para voar, voaram, se divertiram e aproveitaram o dia de um ângulo diferente, do alto.

Seguem os depoimentos de cada pássaro do nosso bando.

Depoimento do Osmar sobre o voo:
Parapente ou paraglider?

É a mesma coisa! Parapente vem do francês, enquanto paraglider é a mesma palavra em inglês. O que importa é que tudo é uma festa!!

Costuma-se denominar paramotor o parapente no qual um motor é empregado para propelir o piloto.

Por tanto domingo Eu, Val, Cris e a Paty voamos de paramotor...rsrsrs.

Domingo de manhã, Caiçara na PG céu azul um lindo dia de sol, junto com o Marcos que nos fez companhia e registrou esta ação.

A principio estavam todos um poucos tensos, voei primeiro uma sensação única de liberdade, pretendo ir novamente assim que puder e tomara que tenha um pouco mais de vento para que o Marcos possa voar com a gente.

Ah, na aterrissagem ganhei mais uma cicatriz !

Vlw galera vcs são 10...poucas palavras pois só voando pra sentir, vamos ?


Depoimento da Val sobre o voo:

Nossa, a emoção é muito grande, a alegria de estar ali só estando para saber, o coração bate forte, as mãos gela e adrenalina vai a mil, é muito bom...

Quero de novo...

bjssss

Depoimento da Paty sobre o voo:

Voar de parapente/paraglider foi realmente uma emoção incrível, a adrenalina na hora de subir, o frio na barriga pra se ajeitar e sentar de uma forma confortável há metros de altura, mas isso foi tudo embora quando eu praticamente deitei e não sentei rss...parecia que eu estava no sofá de casa assitindo um lindo filme...aí veio uma sensação gostosa de bem-estar, aquela brisa batendo no rosto, aquele mar lindo, aquela imagem que do chão nem imaginamos que existe...realmente foi um passeio maravilhoso que recomendo à todos, pois vale muito a pena.

Agradeço à Deus todos os dias pelos amigos e pelos momentos mágicos que tenho na minha vida e, com certeza o Vôo de Paraglider foi um deles.

Beijão à todos do Ação Natural


Depoimento da Cris sobre o voo:
Antes de levantar voo a sensação é de ansiedade misturado com nervosismo, coração acelerado. Chega a hora de se preparar e conectar a roupa no instrutor, aí pronto não tem mais volta...últimos ajustes, vento não tão a nosso favor mas mesmo assim começamos a correr em direção a praia para pegar impulso...quando percebi já estavamos lá no alto, sobrevoando a praia...sensação indescritivel, sentimento de liberdade total...lá em cima parece que todos os problemas, tudo parece ser tão insignificante perto da grandeza do visual maravilhoso...pedi para ir o mais alto que podia, fomos da Praia Grande até o centro de Mongagua só curtindo o vento no rosto e a paisagem.

Hora de voltar, pouso suave ... não queria que terminasse, mas valeu demais.

Não vejo a hora de fazer novamente!!!

Amigos mara, final de semana mara...foi td de bom!!!

Ação Natural - Nóis 4ever...

Esses são os depoimentos da galera Ação Natural que voou nesse dia.


E ai se empolgou? Vamos marcar outro voo?

Valeu turma por mais uma aventura.


Os pássaros são: Osmar, a Val, a Paty e a Cris.


Escrito por eles mesmos.

28 agosto 2011

Rally Vegan Adventure - Núcleo Engordador

Nossa turma sempre voltada a desafios participou do 1º Rally Vegan Adventure, organizado por Márcio e Márcia do Veddas, uma organização sem fins lucrativos que atua pela defesa dos direitos dos animais e pela difusão de um estilo de vida livre de exploração de seres sencientes. (refere-se à capacidade que os animais vertebrados possuem de sentir dor, medo, alegria, prazer, estresse, memória e até saudades, animais como: mamíferos, aves, peixes, répteis e anfíbios).
 
 
Nesse domingo dia 28 de agosto de 2011, estávamos lá no Parque Estadual da Cantareira no Núcleo Engordador as 9:00 da manhã para o inicio do Rally.

Com o céu aberto e sem nuvens, o dia prometia. A temperatura agradável e a animação do grupo estavam em alta. Começamos o dia confraternizando com grupos que também participavam do evento.

Fomos a 2ª turma a largar na prova. O objetivo era a regularidade. Contando tempo (até mesmo os segundos), passos, distâncias, seguindo mapas e estratégias.


O Osmar contando os passos, eu (Marcos) fiquei na navegação, a Kátia e a Cláudia estavam empenhadas nos cálculos, distâncias, tempo e estratégia. A cada trecho passando por postos de controle, onde era anotado nosso tempo e depois liberados para seguir em frente. Em um dos postos de controle, era obrigatório ficar por 15 minutos descansando e para nossa alegria foi ao lado de uma das cachoeiras do Parque, onde tivemos a visita de uma pequena cobra passeando no meio do grupo de competidores.

Todo o grupo trabalhou em conformidade e comprometimento. Durante o percurso, fomos surpreendidos por algumas provas, como andar um trecho do percurso vendado, primeiro trecho foi a Cláudia guiada pela Kátia e o outro trecho eu sendo guiado pelo Osmar.

O local é simplesmente lindo, com quedas d’águas, cachoeiras, trilhas, pontes, riachos, animais silvestres, uma flora sem igual. O Parque ainda tem quiosques para lanches, playground, sanitários, centro de apoio ao visitante, área de lazer e piqueniques, um museu das máquinas com o maquinário que era usado para bombear a água da represa e abastecer parte da cidade de São Paulo e região.

Nossa participação foi premiada com o 2º lugar entre os nove grupos participantes do Rally.
Certamente conseguimos esse lugar pelo empenho, garra, disposição e companheirismo do nosso grupo, vale ressaltar que durante todo o percurso a Kátia não parava de fazer cálculos e correções, se dedicando ao máximo à competição.

Bom, vou deixar nossos participantes falarem um pouco da nossa aventura.

Osmar:
Sábado 27/08, 18:30...borá lá pra reunião que antecedia a prova do Rally Vegan Adventure.
Foi 10, galera gente boa, Marcio e Márcia os organizadores e todos os presentes.
Passadas as primeiras instruções peguei os kits da galera e fui...
Domingo dia 28/08, 07:30 eu e o Marcos na CEPAM, começou com uma noticia chata a Paty não iria mais, estava com dor de garganta,"melhoras Paty", seguimos em rumo ao metrô VP pegamos a Kátia " no bom sentido" rsrsrs e logo após a Claudinha no metrô Tatuapé.
Chegamos no horário marcado no Parque Estadual da Cantareira / Núcleo Engordador, após recebermos as instruções final medi meus passos para as meninas calcularem os tempos do trajetos, entramos na competição mais pela diversão e realmente foi dez, espírito de equipe e amizade mais determinação de todos acabou nos trazendo uma grata surpresa no final, 2º colocação no total de 9 equipes. é noix sempre.
Vlw Equipe Ação Natural (Dr.ºMarcos Roberto, Kátia, Claudinha e eu)
Abx + bjx à todos.

Kátia:
A equipe estava formada e aos 45 do segundo tempo acontece a substituição!!!
Foi assim que entrei nessa equipe de vencedores para participar do Rally Vegan Adventure. Essa foi minha primeira experiência em Rally mas podem ter certeza que não será a última.
Sempre pensei que Rally era uma competição de velocidade onde o importante era encontrar o caminho certo mais rápido que os outros, mas descobri que não! o importante neste caso era ser preciso, estar no local certo na hora exata.
Confesso que ao ver os competidores dos quais 4 eram formadas por bandeirantes logo imaginei que seria dificil conseguir uma boa colocação, não por julgar nosso time ruim mas com certeza um dos menos experientes.
Recebemos as regras e logo descobrimos que não seria tão simples segui-las rsrsrs. Confesso que preferia ter ficado com a contagem de passos mas democraticamente o Osmar e o Marcos decidiu quem ia fazer o que kkkk. Na verdade eu e a Claudinha não tinhamos a menor idéia de como poderiamos ajudar pois se a equipe estava no marco zero da experiência nós estavamos no -1.
Enfim decidimos que Eu e a Claudinha ficariamos com a navegação, o Osmar coma contagem de passos e o Marcos com o controle do tempo. claro que no meio do caminho todo mundo fez de tudo mas foi muito legal!
O que foi mais interessante pra mim nessa experiência foi o desenvolvimento da confiança entre os membros da equipe, eu fiz as contas para definir o horário que deveriamos chegar em cada ponto de controle e o Marcos providenciava que este horário definido por mim fosse cumprido, ou seja, ele tinha que confiar que eu estava certa. O Osmar tinha o numero de passos a dar de acordo com o que a Claudinha definiu no inicio dos calculos de distância junto com o Marcos e ele tinha que confiar neles também pra isso. No meio da trilha em dois momentos um participante tinha os olhos vendados e era conduzido por outo membro da equipe! O Marcos e a Claudia passaram por esta experiência e é claro que andar sem ver por onde vai requer muita confiança de quem está te conduzindo, ainda mais no meio da mata. Confiança, essa foi a palavra de ordem para seguirmos unidos.
Tudo bem que o Osmar quase acidentou o Marcos que estava vendado durante um trajeto da trilha, tudo bem que eu fiz contas enquanto andava, fiquei tonta e quase rolei barranco abaixo, tudo bem que a Claudinha não se entendia com a matemática, tudo bem que o Marcos não teve tempo de tirar nem uma fotozinha durante o percurso da competição, tudo bem!
Esse foi um dia memorável onde nos divertimos, competimos e ganhamos! Ganhamos experiência, confiança, e até um troféu ó.
Parabéns grupo Ação Natural pelo 2 lugar em nosso primeiro Rally!!!


Cláudia:
"Em mais uma ação, o Rally Vegan Adventure foi super interessante, uma experiência nova para mim, e além de muito divertido, rendeu o primeiro troféu para nosso grupo.
Tudo graças a nossa união, amizade e respeito!
Pensem em entrar em uma trilha de “mata fechada” com a função de navegar a equipe e logo no início ser surpreendida em ter que continuar parte do trajeto vendada? Puts e agora? Penso eu, mas ao lado e super parceira estava a senhorita Kátia Testa, que apenas me disse: Pode confiar! E eu pensei, porque não? Vamos lá! Afinal ser uma equipe, no meu ponto de vista é contar com os nossos parceiros em prol do objetivo comum, que inicialmente era o lazer, mas deu tão certo que acabou nos levando ao segundo lugar do pódio. J Ebaaaaa!!!!!
Pós fase “as escuras”, perdi a função de navegadora, que por sinal foi muito bem realizada pelo Marcos e assumi a de fotógrafa, já que o Osmar contava os passos e a Kátia fazia seus cálculos, andava, anotava e não tropeçava, gente essa menina é fogo! Rsrsr
Tentanto fotografar e acompanhar a velocidade do grupo, me mantive focada em todos os detalhes, muito lindo! Amei estar neste lugar!
Como é gostoso os sons das águas, as cachoeiras tentadoras, o calor do sol, os animais, a vegetação e aquele cheirinho de natureza que faz muita falta no meu dia a dia. A cada percurso fomos andando e deixando pra traz todas as sensações negativas e todo o stress! Simples assim...
Mas o mais legal é poder estar em um lugar rico e ter ao lado pessoas que compreendem o sentido dessas maravilhas, optam também por este prazer e desfrutam desta forma simples de ser feliz.
Não somos atletas, não temos regras, respeitamos as preferências e limites de cada um, somos bem humorados, competitivos, né Katia e Osmar rsrsrs... e unidos! Fazemos a diferença!
Eu adorei este dia maravilhoso! Obrigada amigos!"

Marcos:
Pessoalmente, simplesmente adorei participar desse Rally. Há algum tempo fiz um curso de navegação e estava muito a fim de participar de um torneio como esse para ver se tinha aprendido mesmo e ver como me sairia.
Quando foi publicado em nossa comunidade no Facebook sobre esse Rally, de bate pronto já estava me voluntariando para participar. Montamos nossa equipe e fomos.
Eu não tinha pretensões em ganhar nada, estava mesmo a fim de experiência e conhecimento.
Todo o grupo foi aplicado, solidário, comprometido, demonstrando o espírito e a alma da nossa comunidade Ação Natural de Trilheiros: a AMIZADE.
Fico muitíssimo feliz com o desempenho de todos, não porque ganhamos um troféu, mas porque ganhamos amigos. Isso é o que mais conta em qualquer atividade que fazemos.
Obrigado mesmo de coração a você Osmar, por ter se aplicado e demonstrado disposição em ir à reunião e trazer as informações para o grupo e se dedicado o percurso todo; a Kátia por ter montado o tempo de trecho em trecho até o final do trajeto, sua concentração foi fundamental para o nosso grupo; e a Cláudia que se concentrou junto com a Kátia, dando apoio e montando nossa estratégia de tempo, distâncias por passos e também pelas fotos maravilhosas que tirou durante o percurso. VALEU MESMO TURMA!
Foi tudo muito bom. Deu para aprender mais sobre como é um rally e conhecer pessoas preocupadas com os direitos dos animais.

Se você quiser conhecer mais sobre os direitos dos animais, capacitação de ativistas, palestras, seminários, protestos e ações judiciais contra as indústrias que exploram animais, entre no site www.veddas.org.br

Trilheiros: Cláudia Melo, Kátia Testa, Marcos Roberto e Osmar Macias.

Até a próxima aventura.

Por Marcos Roberto, Osmar Macias, Cláudia Melo e Kátia Testa – Grupo Ação Natural de Trilheiros.