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Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

25 janeiro 2017

Trilha do Cambraia e Cachoeira do Lageado

Em pleno feriado de aniversário da cidade de São Paulo reunimos uma turma com vontade de caminhar e subir algumas estradas que cortam as montanhas de Santo Antônio do Pinhal.

Logo que chegamos por lá paramos em um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, a Estação Eugênio Lefèvre onde tomamos um delicioso café, em seguida caminhamos até o mirante de onde se tem uma excelente visão de boa parte da Serra da Mantiqueira e algumas cidades do Vale do Paraíba.


Feita essa breve pausa nos dirigimos até o centro da cidade onde iniciamos nossa caminhada.

Assim que colocamos o pé na estrada não teve outro jeito a não ser encarar a primeira subida. Aos poucos a cidade ficou para trás e as árvores passaram a ser nossa companhia constante.  Bastaram alguns minutos de caminhada e o asfalto virou estrada de terra e assim foi por um longo trecho, voltamos ao asfalto até que finalmente entramos na Trilha do Cambraia.


Segundo relatos, essa trilha foi muito utilizada por tropeiros que vinham do Vale do Paraíba em busca de novas rotas desbravando caminhos rumo ao interior do Estado. Posso dizer que é bem interessante percorrer por lugares com esses cheios de histórias. É fácil usar a imaginação para ter uma ideia de como viviam os tropeiros naquela época.


Depois de cruzarmos mais uma montanha saímos em outra estrada de terra, desse ponto em diante o aventureiro tem algumas opções: se virar a esquerda poderá andar cerca de quatrocentos metros e chegará à sorveteria Eisland com sorvetes artesanais da fazenda, mas torça para estar aberta, infelizmente quando fomos ela estava fechada para nossa decepção; e se virar a direita é só caminhar por aproximadamente um quilômetro e meio você chegará a uma propriedade particular bem estruturada com quiosques, bar, banheiros e claro uma linda cachoeira, basta pagar uma pequena taxa de conservação e aproveitar o restante do dia. Uma das regalias dessa trilha é que tanto da sorveteria quanto da propriedade da cachoeira você pode solicitar um táxi para voltar ao centro da cidade. (não foi nosso caso voltamos a pé mesmo).


Depois de aproveitarmos algumas boas horas descontraídas na cachoeira saímos da propriedade e continuamos nossa caminhada fazendo a volta pelo outro lado da estrada. Encaramos mais um pouco de subidas e descidas sempre acompanhados pela serra e suas belas paisagens entre elas o Complexo do Baú ao fundo, até que enfim, voltamos a área urbana da cidade.

Finalizamos nossa aventura na padaria bem ao lado da Praça central.

Assim foi mais aventura com o grupo.


Valeu turma, até a próxima!

14 janeiro 2017

Pedra Vermelha

Dia 14, iniciamos as trilhas abrindo as atividades de 2017 com o Grupo Ação Natural.

Seguimos até Mairiporã, cidade próxima a São Paulo, para realizarmos a trilha da Pedra Vermelha, pouco conhecida até por moradores da cidade.


Com a galera reunida percorremos algumas ruas de terra nos bairros bem afastados da cidade deixando que o cinturão verde da Serra da Cantareira nos envolvesse no percurso.

Deixamos nossos carros em frente ao Bar do Japonês e subimos a trilha.

Existem duas formas de subir até o cume, o jeito fácil e tradicional e o “com emoção”. Claro que a escolha foi unânime: “com emoção”. Só um adendo, quando lhe perguntarem se você quer fazer um caminho com emoção, pense bem antes de responder a essa pergunta.


O trajeto com emoção começa com uma trilha quase apagada, ou seja, a vegetação cresceu e retomou a área do que um dia foi uma trilha. Consequentemente tivemos que abrir caminho passando por cima de troncos, cipós, teias de aranhas, formigueiros, espinhos e abelhas até chegarmos onde a trilha tradicional se junta com essa quase abandonada, daí para frente fica mais fácil.

Saímos da trilha e voltamos para a estrada de terra. Andamos aproximadamente oitocentos metros e chegamos à base da trilha que leva ao cume. A base nada mais é do que uma grande gruta com pedras de todos os tamanhos formando uma passagem entre elas. De um lado a entrada da gruta é enorme, mas vai afinando até que o aventureiro é obrigado a quase rastejar para sair do outro lado e acessar a trilha que leva ao topo da Pedra Vermelha.


Seguindo a trilha não tem erro, é só subir, subir e subir. É um trecho curto de aproximadamente mil e duzentos metros, mas é bem íngreme e acidentado exigindo um pouco de esforço físico do aventureiro.

Do alto da Pedra Vermelha em um dia claro podemos avistar a cidade de Mairiporã à direita, do mesmo lado e mais ao fundo as montanhas do entorno das cidades de Franco da Rocha, Caieiras e até o Pico do Jaraguá. Já do lado esquerdo, segue o manto verde das montanhas em direção a Santa Isabel e outras cidades na direção da Serra do Mar.


O silêncio no alto da montanha só é quebrado com a agitação dos macacos e com o som dos cantos dos pássaros.

Curtimos bons momentos lá em cima, mas já era hora de partirmos atrás da cachoeira.

Puxando do fundo da memória os caminhos e lugares que passamos quando fizemos a primeira exploração no local há cerca de um ano e meio, talvez dois anos, seguimos pela estrada de terra bem acidentada até chegarmos à pequena e discreta entrada no mato. Qualquer um que não der atenção vai passar direto e perder uma trilha de duzentos metros até uma pequena cachoeira que sem dúvida é muito bem-vinda em um dia quente. Pena que muitas pessoas utilizam o local para execução de despachos e trabalhos religiosos. Nada contra qualquer tipo de manifestação religiosa, mas bem que esse pessoal poderia demonstrar mais respeito pela natureza e levar suas tralhas de volta depois dos rituais. A natureza não merece esse descaso.


Subimos até os nossos carros e finalizamos a primeira trilha do ano com a sensação de que ele promete e as aventuras só estão começando.

Valeu galera!

Mais uma trilha realizada em excelente companhia!


Obrigado a todos que participaram e até a próxima aventura!

PS... assistam o vídeo que nosso amigo Shindy Miura fez durante a Trilha da Pedra Vermelha, vale apena conferir!



07 janeiro 2017

12ª Etapa do Caminho da Fé – Pindamonhangaba a Aparecida – Final

Dia 7 de janeiro, retornamos a Pindamonhangaba e ao Restaurante Colmeia onde paramos na etapa anterior para darmos prosseguimento ao último trecho da caminhada.

Depois de alguns sábados subindo e descendo a Serra da Mantiqueira seguindo as setas amarelas indicativas ao longo do caminho, enfim, chegamos à etapa final do projeto Caminho da Fé.


Desde novembro de 2015 pelo menos uma vez por mês reunimos a turma toda a fim de caminhar pela serra e conhecer novas rotas, cidades, culturas, histórias, trilhas, cachoeiras sempre no mais alto astral.

Esse já era um dia especial e com a chegada de mais alguns amigos essa etapa ficou ainda melhor e mais animada.

Tínhamos a missão de chegar à Basílica antes das dezessete horas para pegarmos os certificados de conclusão da rota. Sem perder tempo agilizamos o início da caminhada assim que chegamos ao último ponto da parada. Logo que começamos a andar deu para perceber que o pessoal estava com rodinhas nos pés, porque alguns amigos ditaram um ritmo bem puxado do começo ao fim. Tudo bem que faltavam 32 km para percorrer e finalizar o trajeto, mas estava parecendo uma corrida de rua. Ainda bem que a animação e a motivação estavam altas. Vocês foram sensacionais!


Depois de alguns quilômetros saímos do asfalto e paramos para nosso primeiro carimbo no Armazém Graminha. Após um breve descanso seguimos em frente, mas logo paramos na Chácara Dois Leões para mais um carimbo. Desse ponto em diante seguimos por estradas rurais dando a volta por trás das cidades de Pindamonhangaba e Roseira e só voltando à área urbana pelos fundos da cidade de Potim bem ao lado de Aparecida. Mais alguns quilômetros e chegaríamos ao nosso destino final, mas antes disso carimbamos nosso passaporte no Restaurante e Pesqueiro em Potim.

Vale dizer que o Sol estava escaldante e judiou muito dos caminhantes. No interior costumam dizer que quando o Sol está tão quente assim “é um Sol para cada um”. Eu cheguei a considerar que esse dia tinha mesmo e o pior é que eles deram as mãos e brincaram de cirandinha em cima da gente queimando tudo que podiam. Ainda bem que no caminho surgiam alguns bares e restaurantes para aquela parada estratégica. Esses locais foram verdadeiros oásis, ainda bem que não eram miragens.


Depois de percorrermos as ruas de Potim, finalmente cruzamos o Rio Paraíba do Sul pela última vez e chegamos a Aparecida. Agora cada passo dado nos deixava mais próximos do final, mas antes de entrarmos na igreja fizemos a última parada na Pousada São Benedito para o penúltimo carimbo da rota.
Por conta do ritmo (quase alucinado) estabelecido nessa etapa, chegamos à Basílica às 15h15min bem a tempo de passar na secretaria da igreja para o último carimbo no passaporte e recebermos nossos certificados de conclusão.
Percorremos os 318 km desde Águas da Prata até Aparecida. Confesso que alguns trechos são mais difíceis que outros, mas nada que tirasse a coragem ou nos fizesse desistir.

Desde o começo, nosso grupo encarou o desafio proposto sem fazer qualquer tipo de ressalva, ou objeção. O comprometimento de todos manteve a união e dava mais força para continuarmos etapa após etapa.


Ao longo dessa rota subimos e descemos tantas montanhas que fica difícil dizer qual delas é a mais bonita e qual nos causou mais impacto pela dificuldade. Conhecemos muita gente boa e também rimos muito com cada nova história que se apresentava aos nossos ouvidos.

Enfim, mais uma rota concluída com muita disposição e satisfação.

Para fechar, a nossa comemoração não poderia ser diferente, em vez de voltarmos para casa logo após a conclusão seguimos para Piquete com a intenção de comer um lanche bem caprichado e prolongar por mais algumas horas nossa aventura final na companhia dos amigos.


Por hora isso é tudo pessoal!

Agora vamos começar o planejamento para um novo projeto.

Até a próxima!


Todos os caminhantes e colaboradores que participaram durante o projeto ou de pelo menos uma etapa: Argeu, Adriana, Lucas e Vinícius Alamino, Cláudia Melo, Cláudio Siqueira, Cris Senkiw, Gilson, Noemi e Giovana, Jane Ribeiro, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda, Marilice e Andreia Ruy Carral, Wilma Custódio, Seu Carlos e Fernando Tsuda, Val Martini, Rosangela Sotelo e Omar.