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17 dezembro 2017

Trilhas em Ubatuba e Ilha das Couves

Para finalizar as atividades do grupo em 2017 resolvemos fazer uma trip com algo a mais em um final de semana completo e um roteiro especial recheado de praias, rios, trilhas e até mergulho de superfície na Ilha das Couves. Para isso alugamos uma casa grande para comportar a turma toda no Sertão de Utabumirim em Ubatuba litoral norte de São Paulo.

Mas, antes de chegarmos na casa fizemos nossa parada básica na Cachoeira do Prumirim nas proximidades da Rodovia Rio-Santos. Recomendo para quem estiver passando por lá dar uma paradinha, com certeza isso não vai atrasar seu passeio, muito pelo contrário, vai agregar mais diversão e boas fotos já que o local é bonito e se estiver fazendo uma viagem tranquila, sem muita pressa, você pode dar uns tibuns antes de seguir seu caminho, mas pare nos estacionamentos próximos para evitar multas. Ficar parado ou estacionado em rodovias dá multa e até guincham seu veículo.

Já na casa e devidamente instalados, fomos conhecer as redondezas.

A casa fica bem próxima de um rio que corta a propriedade. Ideal para banhos nas corredeiras geladas que descem da montanha. O rio por ser acessado por uma pequena trilha atrás da casa sem muito esforço ou dificuldade. Seguindo pela estrada acima, chega-se à Cachoeira Pedra da Lage, era bem pertinho da casa, cerca de 500 metros e é claro que não deixamos passar essa oportunidade para se divertir né.

Enquanto a maioria do pessoal se divertia na Cachoeira Pedra da Laje, percebemos que algumas pessoas do grupo não estavam ali, então partimos atrás do pessoal para saber o que havia acontecido.

Resumindo, em vez de subirem a estrada, eles desceram. Compreensível, porque alguns metros para cima ou para baixo a estrada faz uma curva e não como tiveram contato visual com o grupo acharam que todos tinham descido para a cachoeira que fica à uns 4 km da casa e decidiram seguir por esse caminho. Eles desceram a rua e o desencontro estava feito (desencontro parte 1).

Lá fomos nós atrás deles.  Pergunta aqui e ali, se viram dois casais passando por ali, alguns viram e outros não sabiam dizer. Não sei se foi sorte deles ou azar nosso, no meio do caminho o pequeno grupo conseguiu uma carona com uma boa alma que passava por ali e se prontificou a leva-los até a Cachoeira do Tombador, foi nessa hora que ninguém viu ninguém (desencontro parte 2), ou seja, eles seguiram de carro e nós a pé (eu e o Carlinhos que se prontificou em me acompanhar, confesso que fiquei com dó dele). Mas, lá fomos nós dois de chinelo de dedo andando pelas ruas de terra, subindo e descendo seguindo as placas rumo a Cachoeira do Tombador. Detalhe, nem ele ou eu, levamos um celular ou máquina fotográfica para registrar nossa busca e a cachoeira no final da trilha, mas tudo bem o mais importante era a segurança do grupo.

Final da história. Quando voltamos cansados, quebrados e exaustos, o pessoal (todos eles) tinham acabado de chegar da Cachoeira Pedra da Lage. O grupo ainda conseguiu voltar de carona até a outra cachoeira, enquanto nós (eu e o Carlinhos) andamos uns 8 km ida e volta de chinelo debaixo de um sol maravilhoso! Ufa! Pelo menos todos estavam bem e cada um teve uma história a parte para lembrar desse dia.

A noite rolou o churrasco programado e a bagunça foi madrugada adentro. Risos, brincadeiras, minicampeonato de Truco, ou seja, não faltou diversão para ninguém.

Logo que amanheceu, tomamos aquele café “coletivão” e bora para Praia Picinguaba para embarcarmos para Ilha das Couves.

Tentamos negociar com os barqueiros um custo melhor para o grupo, já que estávamos com 20 pessoas, mas a associação não deu a mínima importância para isso, sem descontos cada um desembolsou R$ 50,00 para fazer a travessia até a ilha.

O nome das Couves, não se trata de couves (legumes) não. É que a ilha pertencia a uma família de sobrenome das Couves, só isso.

Mas, voltando a ilha propriamente dita. Ela é muito bonita, suas águas são transparentes e cristalinas, vida marinha é abundante e pode ser observada facilmente com ou sem o auxílio de um snorkel. É só tomar alguns cuidados com as Águas-vivas ou Medusas e também com os Ouriços e boa diversão. Você não vai se arrepender!

Se não souber nadar, não se preocupe, tem um pessoal na ilha sabe explorar isso, existem tendas que alugam coletes salva-vidas e snokels por hora lá.

Pode até não parecer uma crítica esse comentário e na verdade é mesmo. A beleza da ilha fica comprometida com a quantidade indiscriminada de turistas que são levados aos montes de barcos a cada minuto. Em resumo, nem tudo são flores, mais dias ou menos dias, essa ilha deixará de ser um paraíso para entrar na grande lista de lugares destruído pelo uso sem controle e mau uso humano. Não adianta, onde tem muita gente tem muito lixo e foi isso que tirou parte do brilho da ilha. A consciência humana infelizmente se resumiu a momentos de selfies só para fazer bonito nas Redes Sociais. Desculpem o desabafo, mas não tolero pessoas mal-educadas e porcas em qualquer lugar, muito menos quando se está em um ambiente que dever ser preservado.

Não vamos deixar que esse desabafo particular tire o brilho do que foi proposto e executado com grande prazer e alegria coletiva, mas fica a dica. Preserve ou não terá o que ver num futuro bem próximo!

Por fim, voltamos para casa, demos uma geral para deixar tudo como encontramos e retornamos para nossas cidades de origens.

Foi simplesmente mágico nossa estada em Ubatumirim. Teve de tudo, até os desencontros fizeram nossa aventura ficar ainda melhor. Recomendo cada passeio que fizemos e cada lugar que visitamos.  

Torço para que todos tenham a oportunidade de ter amigos como os nossos, que se comprometem com o bem-estar do próximo e cuida do meio ambiente como se fosse sua própria casa.

Valeu Ação Natural por mais um ano juntos desfrutando tantas aventuras e histórias magníficas de amizade e comprometimento!

Ano que vem tem mais!

Até a próxima!  

Cachoeira Prumirim, a Casa, o Rio e a Cachoeira Pedra da Laje


Cachoeira do Tombador e Carro da carona (ou do desencontro)

A Casa

O churrasco, o minicampeonato de truco e a bagunça

A Casa e a diversão

Indo para Ilha das Couves


Ilha das Couves


Ilha das Couves

10 dezembro 2017

Trilha Kids – Ação Natural

Criamos um evento diferente, dessa vez pensamos na inclusão de crianças e adolescentes no mundo das trilhas e aventuras com cultura e informação.

Escolhemos como primeira aventura mirim, o Museu da Energia de Salesópolis. Ele conta muito da história e trajeto do Rio Tietê. Desde sua nascente na Serra do Mar até sua Foz no Rio Paraná totalizando 1136 quilômetros percorridos pelo interior do Estado de São Paulo até a divisa com o Mato Grosso do Sul.

O Museu da Energia de Salesópolis conta com uma sala repleta de painéis fotográficos relatando a história da Usina e do Rio. Pode-se dizer que a primeira grande cachoeira do Rio Tietê está dentro da Usina. O grande volume da cachoeira faz as turbinas girarem gerando energia para boa parte da cidade e proximidades (hoje a Usina encontra-se em manutenção). Tivemos uma aula de funcionalidade da Casa de Máquinas.  Ainda nas dependências do Museu, a criançada pode brincar com aparelhos que geram energia, aguçando a curiosidade e o interesse dos pequenos. Vale a pena passar alguns momentos descontraídos e ver as descobertas feitas por eles.

Depois de conhecermos um pouco da história do Tietê, subimos no Mirante da Cachoeira ideal para fazer belas fotos lá do alto. Logo em seguida fizemos a Trilha do Zindedê. Uma trilha bem leve com aproximadamente 850 m que leva para dentro de um Bosque repleto de árvores e vegetação de Mata Atlântica.

Após a Trilha retornamos para o estacionamento e partimos para segunda parte do nosso dia.

Agora era a vez de conhecer a Nascente o Rio Tietê à alguns quilômetros do Museu.

A Nascente fica no alto da Serra do Mar ainda no município de Salesópolis. O rio nasce a 1027 metros de altitude e percorre 1136 km, como já comentamos, até desaguar no Rio Paraná. A Nascente tem uma vazão impressionante, o volume gira em torno de 3.441 L/H.

Foi interessante ver a curiosidade dos pequenos quanto a forma que a água sai entre as pedras.

Depois dessa aula sobre a Nascente do Rio mais conhecido do Estado de São Paulo, seguimos para as trilhas do entorno da Nascente. Pegamos a mais longa, a Trilha do Bosque com aproximadamente 1,07 km de trilha dando a volta pelo alto do parque.

Mas se você pensou que o roteiro estava completo com tudo isso, espere e veja que ainda tivemos tempo e ânimo para conhecer mais um local turístico de Salesópolis.

Seguimos para o Casarão do Café onde fomos recebidos pelo Sr. Norberto que abriu a casa para nos receber. Visitamos um pequeno museu particular do Casarão, vimos o Moinho D’água funcionando e ainda tomamos um banho na cachoeira que percorre a propriedade por trás do Casarão.

Sem dúvidas foi um dia muito especial.

Nosso grupo contou com a ajuda do nosso sub guia Pedro que não mediu esforços para ditar o ritmo da turma durante as trilhas, auxiliar com muita empolgação o Guia do grupo e ainda contagiar a todos com sua simpatia e carinho. Valeu Pedrão! Você é o melhor sub guia que temos no Ação Natural!

E assim encerramos nossa primeira Trilha Kids.

Até a próxima pessoal!

Mais informações sobre o Museu da Energia acesse:
Mais informações sobre a Nascente do Tietê acesse:
Mais informações sobre o Casarão do Café acesse:




02 dezembro 2017

11ª Etapa Passos dos Jesuítas – Anchieta – 2ª Edição

Dia 02 de dezembro retornamos à Guarujá para terminar o último trecho da rota na ilha.

Voltamos à entrada da Praia do Éden e seguimos pela Rodovia até chegarmos em uma trilhazinha que dá acesso à Praia do Mar Casado.

Como a maré estava bem baixa, surgiu uma oportunidade para fazermos a trilha da Ilha do Mar Casado, nem pensamos duas vezes, subimos e descemos a encosta da ilha até alcançarmos o outro lado. A trilha é tranquila, bem demarcada e exige um pouco de esforço físico, mas compensa pelo visual do outro lado.

Ficamos lá por alguns minutos, até porque a maré estava subindo e ficaria complicado para voltar caso subisse muito.

De volta a orla da Praia do Mar Casado demos alguns passos e adentramos na Praia Pernambuco onde está o Resort Jequitimar, um complexo gigante que ocupa quase a praia toda. Ele até é bonito, mas tira a graça da praia no meu ponto de vista.

Depois de uma breve pausa para o lanche, seguimos pela rodovia até a Praia Perequê onde deveria estar o pórtico para registrarmos nossa passagem. Deu pra entender né, não tem pórtico onde deveria estar instalado. (Acho que não vou mais escrever a palavra pórtico nessa rota para não gastar meus dedos nos teclados).

A partir desse ponto resolvemos fazer o trajeto de carro até as proximidades da Balsa simplesmente por questões de segurança, já que ouvimos dos moradores locais para tomarmos cuidado com os assaltos na estrada. Todo cuidado é pouco, não é?

Já ao lado da Balsa tomamos o caminho para trilha que leva até as Ruínas da Capela de Santo Antônio de Guaibê ou Ermida do Guaibê¹ construída no século XVI (1560), onde o Padre José de Anchieta catequisou alguns índios.

Seguimos em frente passando pela Armação das Baleias² rumo as ruínas do Forte São Felipe ou São Luiz³ também do século XVI (1552). Essa trilha tem alguns trechos com subidas íngremes e passagens por encostas. Depois de passar pelas ruínas do forte demos uma esticada até o Farol de Pedra na ponta da Ilha. Fizemos uma pequena pausa para fotos e retornamos a trilha até acessarmos a trilha de pedra que leva até a Prainha Branca onde finalizamos nossa caminhada.

No geral entre a caminhada e as trilhas, percorremos cerca de 19 km.

Trecho interessante, vivenciamos e aprendemos mais um pouco da história do nosso país.

Valeu galera!

Foi bom demais passar esse dia na companhia de vocês e caminhar por esses lugares fantásticos nessa última etapa de 2017.

Até a próxima etapa. 



¹ERMIDA DE SANTO ANTÔNIO DE GUAIBÊ
Suas ruínas datam de 1560 e está situada junto ao " ferry-boat" Guarujá-Bertioga. Sua denominação é a mais antiga aplicada à Ilha. Nessa Ermida (do Latim: Capela fora do povoado, pequena igreja) o Padre Anchieta teria ministrado sacramentos.

²ARMAÇÃO DAS BALEIAS
Foi a primeira indústria de extração e processamento de óleo de baleias destinado a iluminação pública e se desenvolveu durante o período colonial português.
Segundo estudos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a Armação das Baleias teve importante papel na economia da região. As baleias eram capturadas em alto-mar e arrastadas por cordas até a fábrica, onde seu óleo era extraído. Foi uma matança indiscriminada da espécie.
A construção é de 1748, na praia estreita em que Martin Afonso ergueu a paliçada* onde residiu o artilheiro alemão Hans Staden.
Sabe-se que as instalações da fábrica foram ampliadas a partir de 1754, passando a ocupar três mil metros de frente para o canal, até confinar com o mar aberto. Conforme Victor Hugo Mori, posteriormente foram incorporadas as terras denominadas São Pedro de Iporanga e Buracão, destinadas a extração de madeira.
Segundo a documentação do Instituto, a fábrica possuía residência do capelão; casas de moradia assobradadas; seis tanques de óleo para 100 baleias; engenho de frigir; casas para as amarras; lanchas; senzala para 63 escravos; cais e rampa; edificações para feitores e baleeiros; armazéns e carpintarias para confecção de tonéis, entre outras unidades.

³ FORTE DE SÃO FELIPE (FORTALEZA DE SÃO LUIZ DA ARMAÇÃO)
Erguido na Ponta da Baleia, a Nordeste da Ilha de Santo Amaro, onde primitivamente existia uma paliçada para defesa contra os ataques indígenas. Foi construído por Bráz Cubas em 1552, conforme solicitação do governador Tomé de Souza ao rei de Portugal D. João III, em virtude dos constantes ataques dos tupinambás, tamoios e franceses as regiões de Bertioga e Guarujá e reconstruída em 1765, por ordem do Governador da Capitania de São Paulo, Capitão General D. Luiz Antônio de Souza Mourão, sob a invocação de São Felipe, para defesa do Canal de Bertioga. Ali, o navegador alemão Hans Staden foi conquistado pelo exotismo dos trópicos e do seu encantamento deu origem ao relato "Estranhas Terras das Américas", um dos retratos literários mais antigos do Brasil que descreve a região leste de Guarujá. Hoje restam apenas as muralhas cujas ruínas estão tombadas pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

*Paliçada - 1. cerca feita com estacas apontadas e fincadas na terra. 2. alinhamento de estacas que serve de barreira defensiva.

Mais informações sobre as os pontos turísticos de Guarujá acessem:
http://www.geocities.ws/guaruja_1/passeios_hist.html







20 novembro 2017

Cachoeira Saco Bravo - Paraty (RJ)








Aventura do feriadinho!







Feriado, e por ser perto da data do meu aniversário, eu que escolhi a trip da vez. Destino: Cachoeira do Saco Bravo.

Saímos de São Paulo às 7h do sábado, chegamos a Praia das Laranjeiras por volta das 11h. Deixamos os carros no estacionamento do Jeremias, um caiçara super animado de bem com a vida, que nos recebeu super bem, no local há banheiros com chuveiros super limpinhos. A diária do estacionamento sai por volta de R$ 20.


Arrumamos as malas, comemos o bolo de aniversário que eu ganhei dos meninos e saímos rumo a aventura. Cada um com seus 15 kg nas costas, rumo a Praia da Ponta Negra há 7,8 km dali.

A trilha é bem demarcada, limpa, com escadarias e toda sinalizada com placas de indicação. O calor e a umidade prejudicam bastante a caminhada. O suor não vai embora e te deixa super molhado. Vá com roupas leves e leve água. A hidratação é fundamental.


Após 3,1 km, chegamos a Praia do Sono, praia de águas cristalinas, com campings e alguns restaurantes. Td é bem rústico, não espere mto. (Ah, vc como bom aventureiro não espera msm, não é?!) Paramos para tomar um gelada e descansar um pouco. Em seguida, seguimos até o fim da praia, onde se inicia a trilha para a Praia dos Antigos, à 0,6 km da Praia do Sono. A subida é puxada e exposta ao sol, lá de cima, a vista da Praia do Sono, é incrível. 


A Praia de Antigos, é uma praia deserta, não tem nenhuma infraestrutura, no local é proibido o acampamento. É uma praia linda, de águas cristalinas e boa para banho. Fizemos uma pausa, andamos ao meio das pedras no canto direito da praia e logo seguimos em frente. Nosso objetivo era chegar a Praia da Ponta Negra.


A continuação da trilha é visível logo ao fim da praia, de lá até a Praia da Ponta Negra são aproximadamente 2 km, já estávamos cansados, então decidimos seguir direto e não parar na Praia dos Antiguinhos e nem na Cachoeira das Galhetas.

Enfim, depois de mto desgaste (Carregar a casa nas costa nem sempre é fácil!) chegamos a Ponta Negra, a praia é uma vila de Pescadores, a energia elétrica está chegando no local agora. Há apenas dois restaurantes, que vendem bebidas (geladíssimas, acredite!) e refeições. Td funciona a luz de velas. Há poucos campings, e mtos espaços de camping são ali msm, por onde todo mundo passa. O preço do camping é R$20/dia. 

Nessa de achar um camping e começar a montar as barracas, um casal simpático passou por nós puxando assunto. Conversa vai e conversa vem, e eu na cara de pau que todo bom viajante aventureiro tem, pleitei de acampar no quintal deles. Aceitaram!!! Opa! Foi a nossa sorte!!!

Rogéria e Paulo, o casal simpático que nos acolheu, tem uma casa um pouco mais afastada da praia, a casa é grande e bem estruturada, tem cozinha, utensílios, fogão a lenha, 2 suítes, e um quartão coletivo no andar de cima, mas nd de eletricidade ainda. Rogéria não deixou que acampássemos, colocou a gnt pra dormir na cama quentinha!!! Sorte, pq choveu as duas noite, e na última uma chuva torrencial.

Aproveitamos o final da tarde na praia, fizemos a janta no forno a lenha e passamos a noite num bate papo gostoso com nosso anfitriões.


No dia seguinte, após o café da manhã, partimos rumo a Cachoeira do Saco Bravo. E mais subida pela frente. A trilha tem cerca de 3 km, é um pouco cansativa, com algumas subidas desgastantes, e como sempre o calor e aquela umidade que num vai embora, te deixa ensopado, dificulta um pouquinho. A trilha é bem demarcada, há um ponto de água cerca de 1,5 km depois do inicio. 

Chegando lá, a vista é incrível, o mar, as pedras, a cachoeira. A descida até a cachoeira apresenta um pouquinho de dificuldade, pois é necessário descer uma pedra com uma certa altura. Há algumas cordas fixadas para auxiliar.


Passamos algum tempo por lá, aproveitamos a piscina natural que se forna no local, a bela paisagem, fizemos um lanche e retornamos. A volta é sempre mais rápida não?!

Chegamos por volta das 15h na Ponta Negra, a ideia era voltar até a praia do Sono e passar o final da tarde e a Segunda Feira lá, mas o horário não nos permitiria chegar. Decidimos passar mais uma noite em Ponta Negra, e voltar de barco até a praia de Laranjeiras, no dia seguinte.

Aproveitamos o restinho da tarde na praia, compramos um peixe fresco, umas geladas e fomos pra casa pra preparar o rango. Aproveitamos a noite com nossos anfitriões, comendo um peixe fresco feito na folha de bananeira no forno a lenha, a luz de velhas. Eita vidão!!!

No dia seguinte, pegamos um barco até a praia das Laranjeiras, o barco custa cerca de R$30/40 por pessoa. Chegando lá, seguimos até o estacionamento e retornamos a São Paulo.


Observações:

1) Pode-se chegar a Praia do Sono e da Ponta Negra por meio de barcos, eles saem de um pier que está localizado dentro de um condomínio fechado. O condomínio disponibiliza vans que transportam as pessoas de um ponto de ônibus próximo a vila até o pier, sem custo.

2) É possível chegar a Praia das Laranjeiras de ônibus partindo de Paraty.

3) Leve dinheiro em espécie, não aceitam cartões. 

4) O casal que nos recebeu disponibiliza a casa para aluguel  - contato: Rogéria (24)99860-7951

 Postado por Sara Caroline

15 novembro 2017

TRILHA DO CAMBRAIA E CACHOEIRA DO LAGEADO

Trilha realizada no meio da semana em pleno feriado de 15 de novembro.

Reunimos uma galera bem grande para essa trilha. Todos com a mesma vontade. Curtir uma caminhada e tomar um delicioso banho de cachoeira em Santo Antônio do Pinhal.

Chegamos cedo na histórica Estação de trem da cidade para um café da manhã e também um ponto de encontro para reunir todo o grupo.

Enquanto o povo ia chegando fomos até o mirante ao lado da Estação onde temos uma visão muito privilegiada da Serra da Mantiqueira com vistas para as cidades do Vale do Paraíba.

Depois de reunir a turma toda, seguimos para o inicio da trilha que começa perto do centro da cidade.

Caminhamos por estradas rurais por onde passavam tropeiros indo e vindo de Minas Gerais trazendo mercadorias e especiarias.

Próximo ao final da trilha demos uma pequena escapada para Sorveteria da cidade no meio da Serra. Sorvetes premiados direto da Fazenda, tudo de bom e em boa hora!

Após essa breve pausa seguimos até a Cachoeira do Lageado para nos refrescarmos com as águas geladas da Serra.

Nos divertimos muito, conhecemos gente nova, formamos novas amizades com pessoas que curtem e respeitam a natureza por onde andam.

Valeu galera!

Mais um dia fantástico com gente que sabe fazer a diferença!


Até a próxima aventura! 



11 novembro 2017

10ª Etapa Passos dos Jesuítas – Anchieta – 2ª Edição

Dia 11 de novembro descemos até o Forte dos Andradas no Guarujá para darmos continuidade na rota.

Nossa intenção era fazer uma visitação com tour monitorado nas instalações do Forte, previamente agendado, mas as chuvas da madrugada e o tempo muito fechado pela manhã nos impediram e por questões de segurança a visitação foi cancelada.

Então só nos restou a caminhada original da Rota.

Caminhamos até a Praia do Tombo, ponto de parada na rota anterior e seguimos nosso itinerário sempre pela orla da praia.

Em alguns trechos, sempre que podemos, abandonamos o trajeto original para conhecer alguns pontos turísticos das regiões por onde passamos e isso não foi diferente no Guarujá.

Saímos da rota para subir no Mirante da Caixa D’água. Esse Mirante é muito procurado por praticantes de Parapente, localizado entre as Praias do Tombo e das Astúrias.

Descemos o Mirante da Caixa D´água para subir outro mirante em seguida, o Mirante das Galhetas. Este tem vista para o mar aberto entre as praias citadas acima com fortes ondas batendo nas rochas criando um espetáculo à parte. Descemos nas pedras para fazer algumas belas fotos para depois seguirmos em frente.

Percorremos toda orla das praias Astúrias e Pitangueiras até chegarmos ao Morro do Maluf, localizado no final da Praia Pitangueiras divisa com a Praia Enseada.

“Nesse meio tempo paramos da Secretaria de Turismo de Guarujá onde deveria ter um pórtico para registrar nossa passagem, mas infelizmente só encontramos a base de concreto no local onde o mesmo deveria estar. Parece mentira, mas esse é o terceiro pórtico seguido que não existe nos locais indicados no programa e o pior é que nem os agentes de turismo da Secretaria de Turismo local sabiam da existência do pórtico por ali. Só não é mais decepcionante porque a rota compensa ser feita e apreciada, mas a organização do Caminha São Paulo é muito falha (bota "MUITO" nisso) na manutenção e nas informações para os caminhantes.”

Voltando ao Morro do Maluf. O visual é belíssimo! As ondas batendo na encosta e paredes do morro são de causar um certo encantamento com a beleza do local. Só isso já valeria a pena subir até ali andando fora da rota, mas somos exploradores natos, pulamos o muro sem cerimônias e subimos uma pequena trilha até o cume do Morro.

O Morro é um lugar perfeito para praticantes de rapel. Uma das paredes tem até 100 metros de altura proporcionando muita adrenalina aos corajosos e também é ideal para voos de parapente e outros esportes radicais. Curtimos o visual, tiramos mais fotos e seguimos em frente.

Percorremos toda extensão da Praia Enseada passamos em frente ao Aquário da cidade e seguimos até o final da orla onde somos obrigados a dar a volta no morro por conta dos condomínios fechados.

Um pouco mais a frente saímos da rota mais uma vez para conhecer mais uma das belas praias do Guarujá, a Praia do Éden.

O nome já diz muito sobre o local. A Praia do Éden é uma pequena praia escondida atrás de um dos morros da cidade, o acesso é bem fácil, mas recomenda-se um pouco de cuidado, por conta de assaltos no entorno. Vimos vários vidros de carros quebrados e alguns garotos de bicicleta rondando os carros estacionados na rua. Não existe qualquer tipo de segurança no local, até mesmo porque para acessar a praia é necessário descer uma pequena trilha e os carros ficam fora da vista dos visitantes, mas falando sobre a Praia vale dizer que é belíssima! Tem uma pequena extensão de areia e muitas pedras na encosta onde as ondas criam um espetáculo a parte com um visual digno de praias paradisíacas com montanhas, mar aberto, areia, águas cristalinas e típica praia de tombo.

Depois de mais alguns cliques, resolvemos finalizar nossa caminhada com esse visual.

Ao todo somamos mais de 20 km de caminhada só nessa etapa.

Agora falta pouco para finalizar o trecho que envolvem a cidade e as praias do Guarujá.

Até a próxima etapa!







04 novembro 2017

Pedra da Macela e Cachoeiras - Cunha (SP)






3 dias por uma região encanadora!!!





Feriadão, e é claro, não iriamos ficar atoa. Partimos rumo a Cunha!!! Saímos de São Paulo aproximadamente as 7 h da manhã, chegamos a Cunha por volta das 10 h. Uma parada rápida na padaria para um café e uma volta na praça central da cidade, para matar a curiosidade.

Após, seguimos para a Cachoeira do Desterro, cerca de 11 km do centro da cidade. A Cachoeira é linda, pertence a uma propriedade particular, pedimos a permissão aos proprietários para conhece-la, a entrada foi gratuita.

Para chegar até a queda, existe uma pequena trilha, curta, bem demarcada e de nível fácil. Há acesso a parte superior e inferior da Cachoeira. O local é bem gostoso e oferece uma pequena "prainha" e poços para banho.

Cachoeira do Desterro

Após o banho gelado, partimos rumo ao nosso próximo destino, a Cachoeira do Pimenta. A Cachoeira fica na mesma estrada da cachoeira do Desterro, alguns quilômetros à frente. É possível vê-la da estrada. É linda e enorme!! O acesso também é gratuito, e o local conta com uma lanchonete. A Cachoeira possui diversas quedas que podem ser acessadas por trilhas. 

Uma das quedas da Cachoeira do Pimenta

Saindo da Cachoeira do Pimenta, seguimos rumo a Pedra da Macela, o tempo estava feio, fechado e a neblina tomava conta da paisagem. Mas chegamos, arrumamos as mochilas e seguimos morro acima.

OBS.: Ao chegar no estacionamento na base da pedra da Macela, observamos muitos vidros de carros quebrados no chão, e ultimamente há muitos relatos de furtos aos carros no local. Então deixamos os carros em uma propriedade particular próxima do estacionamento, conversamos com o dono e ele cobrou R$20 por carro. Fica a dica!!

A subida para o cume, cerca de 2,5km, é íngreme, feita por uma estrada desativada. Um pouco cansativa quando se carrega a "casa" nas costas.

Subida - Pedra da Macela

Ao alcançarmos o cume, ainda sem visibilidade nenhuma. Montamos acampamento, fizemos o jantar e aproveitamos a noite. Nada de pôr do sol.

No dia seguinte, acordamos com um surpreendente nascer do sol. Que valeu a noite fria e fechada no cume. Assistimos o espetáculo, tomamos café da manhã e arrumamos as "tralhas" para descer.

Nascer do Sol - Pedra da Macela

Na sexta-feira, após descer da Pedra da Macela, partimos rumo ao Parque da Serra do Mar, onde fizemos uma trilha de 14 km (ida e volta), passando por algumas Cachoeiras. Essa trilha deve ser agendada com antecedência.

O parque possui uma boa estrutura, com banheiros, chuveiros, bebedores. Há outras trilhas no local que podem serem feitas sem agendamento e monitoria.

Uma das cachoeiras do Parque Estadual Serra do Mar - Cunha

Após deixarmos o parque, fomos até a pequena Vila que fica na estrada de acesso ao Parque para almoçar. Depois de "matar o que estava nos matando" seguimos para o Camping Tangará, a 8 km do Parque.

O Camping é aconchegante, bem estruturado, com banheiros, chuveiros quentes, um fogareiro com 2 bocas, pequena pia, uma messa grande para refeições. Fica ao lado do rio, e é possível ver alguns pássaros, como beija-flor e pica-pau.

Sidney, o proprietário, nós acolheu super bem. É super prestativo, atencioso, e muito cuidadoso com o local. É possível, encomendar com ele garrafas de café, bolos e coxinhas para o café da manhã se desejar.

Passamos a noite em volta da fogueira, bebendo a cerveja gelada no rio, e babata assada na brasa.

No dia seguinte, acordamos, tomamos café da manhã. As coxinhas são fantásticas!!!! Depois saímos rumo a Cachoeira do Faé, que fica praticamente dentro do Camping.

Após voltarmos da Cachoeira, desmontamos acampamento e partimos rumo a São Paulo, no entanto fizemos uma paradinha na Cachoeira Grande, que fica em Lagoinha.

O local é bem estruturado, conta com lanchonete, restaurante, banheiros, vestiários. É possível fazer rapel e tirolesa no local. Paga-se a entrada.

Cachoeira Grande - Lagoinha

Participantes: Sara, Marcos, Tsuda, Ana, Joyce, Jane, Luis, Bruno e David.

 Contatos:

Parque Estadual da Serra do Mar - Cunha: (12) 3111-2353

Camping Tangará: (12) 99775-9833


Postado por Sara Caroline

16 outubro 2017

Pirenópolis - GO




Feridão do dias das Crianças no Planalto Central






Partimos rumo ao Planalto Central para conhecer Pirenópolis, nosso voo saiu cedinho de SP com destino a Goiânia, chegando lá alugamos um carro para ter autonomia durante nossa aventura. Para nossa estadia em Pirenópolis, alugamos uma casa.

Pirenópolis é uma cidade pequena, fica a 130 km de Goiânia e a 152 km de Brasilia. Bem aconchegante, charmosa, com muitos restaurantes, bares e comodidades, museus, igrejas e toda a parte histórica, mas o que encanta mesmo são os atrativos naturais: as cachoeiras.

Nossa primeira parada foi a Cachoeira da Usina Velha, a escolha foi pela proximidade da cidade, e devido ao tempo que tínhamos. O local é estruturado com banheiro e uma pequena lanchonete. É possível subir ao longo do rio e encontrar algumas piscinas naturais para fugir da muvuca. Conta com uma cachoeira e com a queda que provem da antiga barragem.

 Cachoeira da Usina Velha - Queda da Barragem

No segundo dia seguimos para a Cachoeira dos Dragões, distante uns 40 km da cidade. O complexo conta com 8 cachoeiras que podem ser visitadas por meio de uma trilha circular de aproximadamente 4,5 km. Na recepção há banheiros. E é aconselhável ir de tênis e levar água e um lanchinho pra enganar a fome.

3ª Cachoeira - Pérola do Dragão

 4ª Queda - Cachoeira das Nuvens do Dragão

Saindo da Cachoeira dos Dragões seguimos para a Cachoeira do Rosário, é bem próxima e fica na mesma estrada. O local conta com um restaurante, duas piscinas naturais, uma queda de 22 m, uma gruta, e tudo pode ser aproveitado seguindo por uma trilha circular de 1,5 km. Aproveitamos para ver o por do sol lá. E é lindo!!!

Cachoeira do Rosário

No terceiro dia fomos para a cachoeira Bonsucesso, próxima a cidade, está distante uns 5 km. O complexo conta com um restaurante, banheiros, algumas lojinhas de "souvenirs" e 5 cachoeiras. A trilha tem cerca de 2 km.

  1ª Queda  - Cachoeira Bonsucesso
3ª Queda - Cachoeira Bonsucesso

Pela tarde queríamos ir a cachoeira do Abade, mas ouvimos que houve fila de espera para entrar nela no dia anterior, decidimos então seguir para cachoeira do Lazaro e Santa Maria, no entanto também achamos que iria estar super lotada e um dos nossos amigos já tinha estado lá. Decidimos então seguir para a Cachoeira do Coqueiro e da Garganta.

O local conta com um quiosque, banheiros, piscinas naturais e duas cachoeiras. 

Cachoeira do Coqueiro

Já que seria nosso último dia em Pirenópolis, queríamos ver nosso último pôr do sol em um lugar privilegiado. Saímos da cachoeira rumo ao Pico do Pirineus, com 1.385 m é o ponto mais alto da região, em seu topo existe uma capela dedicada a Santíssima Trindade, a subida tem cerca de 400 m.

Pôr do Sol no Pico dos Pirineus

No domingo, ajeitamos as coisas e seguimos rumo a Brasilia, de onde partia nosso voo para casa. Aproveitamos para conhecer um pouco a cidade e esturricar no sol.

Memorial JK - Brasília

Observações:

Todas as cachoeiras são em propriedades particulares e o custo é entre R$ 20 e R$40.

Participantes: Sara, Tsuda, Will, Jane, Joyce e Aninha.

Postagem por Sara Caroline