Dia 02 de dezembro retornamos à Guarujá para terminar o último trecho da rota na ilha.
Voltamos à entrada da Praia do Éden e seguimos pela Rodovia até chegarmos em uma trilhazinha que dá acesso à Praia do Mar Casado.
Como a maré estava bem baixa, surgiu uma oportunidade para fazermos a trilha da Ilha do Mar Casado, nem pensamos duas vezes, subimos e descemos a encosta da ilha até alcançarmos o outro lado. A trilha é tranquila, bem demarcada e exige um pouco de esforço físico, mas compensa pelo visual do outro lado.
Ficamos lá por alguns minutos, até porque a maré estava subindo e ficaria complicado para voltar caso subisse muito.
De volta a orla da Praia do Mar Casado demos alguns passos e adentramos na Praia Pernambuco onde está o Resort Jequitimar, um complexo gigante que ocupa quase a praia toda. Ele até é bonito, mas tira a graça da praia no meu ponto de vista.
Depois de uma breve pausa para o lanche, seguimos pela rodovia até a Praia Perequê onde deveria estar o pórtico para registrarmos nossa passagem. Deu pra entender né, não tem pórtico onde deveria estar instalado. (Acho que não vou mais escrever a palavra pórtico nessa rota para não gastar meus dedos nos teclados).
A partir desse ponto resolvemos fazer o trajeto de carro até as proximidades da Balsa simplesmente por questões de segurança, já que ouvimos dos moradores locais para tomarmos cuidado com os assaltos na estrada. Todo cuidado é pouco, não é?
Já ao lado da Balsa tomamos o caminho para trilha que leva até as Ruínas da Capela de Santo Antônio de Guaibê ou Ermida do Guaibê¹ construída no século XVI (1560), onde o Padre José de Anchieta catequisou alguns índios.
Seguimos em frente passando pela Armação das Baleias² rumo as ruínas do Forte São Felipe ou São Luiz³ também do século XVI (1552). Essa trilha tem alguns trechos com subidas íngremes e passagens por encostas. Depois de passar pelas ruínas do forte demos uma esticada até o Farol de Pedra na ponta da Ilha. Fizemos uma pequena pausa para fotos e retornamos a trilha até acessarmos a trilha de pedra que leva até a Prainha Branca onde finalizamos nossa caminhada.
No geral entre a caminhada e as trilhas, percorremos cerca de 19 km.
Trecho interessante, vivenciamos e aprendemos mais um pouco da história do nosso país.
Valeu galera!
Foi bom demais passar esse dia na companhia de vocês e caminhar por esses lugares fantásticos nessa última etapa de 2017.
Até a próxima etapa.
Voltamos à entrada da Praia do Éden e seguimos pela Rodovia até chegarmos em uma trilhazinha que dá acesso à Praia do Mar Casado.
Como a maré estava bem baixa, surgiu uma oportunidade para fazermos a trilha da Ilha do Mar Casado, nem pensamos duas vezes, subimos e descemos a encosta da ilha até alcançarmos o outro lado. A trilha é tranquila, bem demarcada e exige um pouco de esforço físico, mas compensa pelo visual do outro lado.
Ficamos lá por alguns minutos, até porque a maré estava subindo e ficaria complicado para voltar caso subisse muito.
De volta a orla da Praia do Mar Casado demos alguns passos e adentramos na Praia Pernambuco onde está o Resort Jequitimar, um complexo gigante que ocupa quase a praia toda. Ele até é bonito, mas tira a graça da praia no meu ponto de vista.
Depois de uma breve pausa para o lanche, seguimos pela rodovia até a Praia Perequê onde deveria estar o pórtico para registrarmos nossa passagem. Deu pra entender né, não tem pórtico onde deveria estar instalado. (Acho que não vou mais escrever a palavra pórtico nessa rota para não gastar meus dedos nos teclados).
A partir desse ponto resolvemos fazer o trajeto de carro até as proximidades da Balsa simplesmente por questões de segurança, já que ouvimos dos moradores locais para tomarmos cuidado com os assaltos na estrada. Todo cuidado é pouco, não é?
Já ao lado da Balsa tomamos o caminho para trilha que leva até as Ruínas da Capela de Santo Antônio de Guaibê ou Ermida do Guaibê¹ construída no século XVI (1560), onde o Padre José de Anchieta catequisou alguns índios.
Seguimos em frente passando pela Armação das Baleias² rumo as ruínas do Forte São Felipe ou São Luiz³ também do século XVI (1552). Essa trilha tem alguns trechos com subidas íngremes e passagens por encostas. Depois de passar pelas ruínas do forte demos uma esticada até o Farol de Pedra na ponta da Ilha. Fizemos uma pequena pausa para fotos e retornamos a trilha até acessarmos a trilha de pedra que leva até a Prainha Branca onde finalizamos nossa caminhada.
No geral entre a caminhada e as trilhas, percorremos cerca de 19 km.
Trecho interessante, vivenciamos e aprendemos mais um pouco da história do nosso país.
Valeu galera!
Foi bom demais passar esse dia na companhia de vocês e caminhar por esses lugares fantásticos nessa última etapa de 2017.
Até a próxima etapa.
¹ERMIDA
DE SANTO ANTÔNIO DE GUAIBÊ
Suas ruínas datam de 1560 e
está situada junto ao " ferry-boat" Guarujá-Bertioga. Sua denominação
é a mais antiga aplicada à Ilha. Nessa Ermida (do Latim: Capela fora do
povoado, pequena igreja) o Padre Anchieta teria ministrado sacramentos.
²ARMAÇÃO
DAS BALEIAS
Foi a primeira indústria de
extração e processamento de óleo de baleias destinado a iluminação pública e se
desenvolveu durante o período colonial português.
Segundo estudos do Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a Armação das Baleias teve
importante papel na economia da região. As baleias eram capturadas em alto-mar
e arrastadas por cordas até a fábrica, onde seu óleo era extraído. Foi uma
matança indiscriminada da espécie.
A construção é de 1748, na
praia estreita em que Martin Afonso ergueu a paliçada* onde residiu o
artilheiro alemão Hans Staden.
Sabe-se que as instalações
da fábrica foram ampliadas a partir de 1754, passando a ocupar três mil metros
de frente para o canal, até confinar com o mar aberto. Conforme Victor Hugo
Mori, posteriormente foram incorporadas as terras denominadas São Pedro de
Iporanga e Buracão, destinadas a extração de madeira.
Segundo a documentação do
Instituto, a fábrica possuía residência do capelão; casas de moradia
assobradadas; seis tanques de óleo para 100 baleias; engenho de frigir; casas
para as amarras; lanchas; senzala para 63 escravos; cais e rampa; edificações
para feitores e baleeiros; armazéns e carpintarias para confecção de tonéis,
entre outras unidades.
³
FORTE DE SÃO FELIPE (FORTALEZA DE SÃO LUIZ DA ARMAÇÃO)
Erguido na Ponta da Baleia,
a Nordeste da Ilha de Santo Amaro, onde primitivamente existia uma paliçada
para defesa contra os ataques indígenas. Foi construído por Bráz Cubas em 1552,
conforme solicitação do governador Tomé de Souza ao rei de Portugal D. João
III, em virtude dos constantes ataques dos tupinambás, tamoios e franceses as
regiões de Bertioga e Guarujá e reconstruída em 1765, por ordem do Governador
da Capitania de São Paulo, Capitão General D. Luiz Antônio de Souza Mourão, sob
a invocação de São Felipe, para defesa do Canal de Bertioga. Ali, o navegador
alemão Hans Staden foi conquistado pelo exotismo dos trópicos e do seu
encantamento deu origem ao relato "Estranhas Terras das Américas", um
dos retratos literários mais antigos do Brasil que descreve a região leste de
Guarujá. Hoje restam apenas as muralhas cujas ruínas estão tombadas pelo IPHAN
- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
*Paliçada - 1.
cerca feita com estacas apontadas e fincadas na terra. 2. alinhamento de
estacas que serve de barreira defensiva.
Mais informações sobre as os
pontos turísticos de Guarujá acessem:
http://www.geocities.ws/guaruja_1/passeios_hist.html
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