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30 dezembro 2018

Cachoeira dos Perdidos ou Anhangabaú 30/12/2018


(fotos no final)

Aí você está descansando na praia para curtir a virada do ano, vem um amigo seu (Rafael) e te convida (te escala), para ir a uma cachoeira que só você do grupo conhece o caminho. Você recusaria?

Pois é, subi da praia só pra levar um grupo de amigos para uma cachoeira, isso sim que é amizade né?  Mas convenhamos é uma belezura de cachoeira.

A coisa toda pode causar muita estranheza para algumas pessoas, uma delas já começa pelos nomes que dão para a cachoeira: Cachoeira dos Perdidos porque muitos se aventuram e se perdem nas inúmeras bifurcações pelo caminho, se você não conhece então não vá! Porque a chance de se perder é enorme, principalmente se escurecer ou de baixar aquela névoa característica da região da Serra do Mar, respeite suas limitações e não seja teimoso ok! E também pelo nome original: Cachoeira Anhangabaú, mas a curiosidade está na palavra de origem indígena que significa: “Rio dos malefícios do diabo”. Porque tem esse nome eu realmente não sei. Para mim, não fez mal nenhum, muito pelo contrário, lavou a alma!

Brincadeiras a parte, essa não é uma trilha recomendada para qualquer pessoa, são 22 km ida e volta partindo da Vila de Paranapiacaba com grandes (grandes mesmo) possibilidades de se depararem com cobras e outros animais selvagens no caminho. Todas as vezes que fui quase pisei em jararacas e cobras corais, além de ver pegadas e rastros de animais de grande porte. Então todo cuidado é pouco, além disso, é uma região que infelizmente ainda existe grande incidência de caçadores de animais silvestres e muitas armadilhas predatórias.

Durante o caminho como já falado, passamos por várias bifurcações e muitas nascentes, num sobe e desce e zigue-zague constante até chegar na descida mais íngreme para atingir o leito do Rio Quilombo onde somos obrigados a atravessar e seguir do outro lado do rio e tornando a subir a trilha mais uma vez.

Depois de longas horas de caminhada no meio da mata fechada, as vezes fazendo vara mato, finalmente chegamos a base da queda imponente da cachoeira, são aproximadamente 80 m de queda quase vertical com mais outras duas quedas menores que formam o paredão.

Para acessar a parte superior da primeira base passamos por dentro de algumas pedras e escalamos uma parede lateral, mas não recomendamos para quem não tem experiência.

Curtimos nossos momentos por lá, já que éramos o único grupo na região. Ainda bem, pois é uma trilha difícil e muito preservada, desejamos que continue assim por muito tempo e quem for, tenha o mesmo espírito de preservação, trazendo todo seu lixo de volta e tomando todos os cuidados necessários para deixar do mesmo jeito que a encontrou.

(Respeite a natureza, não crie novos caminho, traga seu lixo de volta, obedeça as orientações dos guias e monitores)
Locobreque

Galera Reunida

Cachoeira dos Perdidos ou Anhangabaú

Curtindo o banho

Segundo patamar

Cachoeira dos Perdidos ou Anhangabaú

Cachoeira dos Perdidos ou Anhangabaú

Galera na Cachoeira

11 novembro 2018

Morro do Cuscuzeiro e do Camelo + Cachoeiras em Analândia 11/11/2018


(fotos no final)

Aventureiros não perdem oportunidades de conhecer e curtir novos lugares.

Recebemos um convite para participar de uma aventura em Analândia interior de São Paulo, aproximadamente 200 km da capital. Essa cidade é uma daquelas que tem tudo para crescer no turismo de aventura e esportes radicais. A natureza foi primorosa com ela caprichando nas montanhas e cachoeiras, trilhas e muitas estradas rurais que dá para desenvolver excelentes atividades de corrida de rua e de montanha, bike, enduros, enfim, o leque é grande e bem diversificado para muitas atividades.

Nesse final de semana especificamente, fizemos um roteiro curto por conta do tempo, afinal era apenas um final de semana comum.

Assim que chegamos fomos para a Cachoeira do Escorregador, uma delícia de lugar com restaurantes e banheiros, cobram uma pequena taxa de visitação e alugam boias para escorregar na cachoeira, vale apena e é diversão garantida. Depois subimos no Morro do Camelo, com pouco mais de 900 m de altitude.

Esse morro se destaca por possuir o formato semelhante ao lombo de camelo, por isso o nome do local, mas para subir no cume mais alto é necessário conhecer algumas técnicas de escalada, caso contrário é bom se contentar com o outro que é de fácil acesso. Nesse caso, foi o que fizemos, subimos o cume menor para apreciar a paisagem ao redor e ainda contemplar o Morro do Cuscuzeiro por um ângulo diferenciado.

Depois de aproveitar aqueles bons momentos descemos até o camping onde montamos nosso acampamento.

Ficamos no Camping do Cuscuzeiro, o local oferece uma base bem interessante e estruturada, só falta mesmo uma cozinha comunitária para os campistas, mas tem banheiro com chuveiros quentes e uma boa área de camping. Além disso, o local ainda oferece um restaurante onde servem café da manhã e refeições e conta com uma equipe de monitores de apoio para auxiliar e acompanhar os grupos e aventureiros para diversas atividades como: passeio a cavalos, tirolesa, piscina, escalada, rapel arco e flecha.

O espaço do camping é muito grande e cada um escolheu o lugar que lhe fosse mais conveniente, alguns próximos dos locais estruturados e outros em local mais aberto, no nosso caso ficamos na parte aberta com a porta da barraca virada para o Morro do Cuscuzeiro.

Logo pela manhã, após o café da manhã na barraca mesmo, marcamos com o pessoal do Camping para subir o Morro do Cuscuzeiro, já que para atingir o cume é necessário o uso de cordas e muita força nos braços para superar aqueles paredões até atingirmos o platô do Morro.

Fizemos uma trilha curta com pouco mais que 1.2 km até a base mais fácil para subida, mas desde a saída até a base é só subida. Quase chegando a base da escalada paramos na entrada de uma gruta onde muitas corujas fazem seus ninhos e tivemos a sorte de ver e ouvir um filhote chamando pela mãe, talvez estivesse assustado pela movimentação na entrada da sua casa, mas respeitamos a natureza e deixamos ele em paz, quem sabe numa próxima vez entraremos na gruta.

Subimos o paredão com muita ajuda do pessoal do camping, sem eles certamente não teríamos subido com tanta segurança ou se quer subido. Lá no cume tivemos uma visão de toda a planície ao redor, avistando algumas cidades vizinhas quase perdidas no horizonte e as rodovias que encurtam os caminhos, além de contemplar o Morro do Camelo por inteiro.

Seguindo aquela máxima de que: “tudo que sobe, desce.” Era hora de descermos. Nada melhor do que fazê-lo via rapel!

São apenas 55 m de altura, mas dá um certo gelo e aflição toda vez que ficamos ancorados na beirada dos abismos antes de descer. A coragem dá aquela amarelada, mas engolimos o orgulho e descemos aproveitando a aventura. Alguns mais rápidos, outros nem tanto, mas tudo no seu devido tempo e cada um encarando o desafio e seus medos do seu jeito.

Depois de fazer a nossa aventura radical nos juntamos com o restante da turma que tinha ido para uma das cachoeiras da região para almoçarmos na cidade.

Antes de finalizar nossa aventura e embarcamos para São Paulo demos aquela parada no “cartão de visitas” de Analândia. Nada menos que uma belíssima cachoeira bem ao lado do portal de entrada da cidade. Simplesmente excelente, foi uma para fechar nossa estadia por lá com chave de ouro!

Curtimos a cachoeira com um banho delicioso e ainda tomamos aquele Chopp geladinho e merecido, acompanhado de algumas porções bem servidas no barzinho a beira da cachoeira.

Ficou com vontade?

Bora lá para uma nova expedição?

Prepare-se que em breve voltaremos!

(Respeite a natureza, não crie novos caminho, traga seu lixo de volta, obedeça as orientações dos guias e monitores)

Morro do Cuscuzeiro

Camping

Subida para o Morro do Camelo

Morro do Camelo

Morro do Cuscuzeiro

Morro do Cuscuzeiro

Morro do Cuscuzeiro

Morro do Cuscuzeiro

Morro do Cuscuzeiro

Gruta

Ninho

Morro do Cuscuzeiro

Morro do Cuscuzeiro

Morro do Cuscuzeiro

Cachoeira Saltão

Cachoeira Saltão

Cachoeira do Escorregador

Morro do Camelo

Morro do Cuscuzeiro

Morro do Cuscuzeiro


12 outubro 2018

Aiuruoca – MG – 1ª Edição feriado de 12/10/2018


(fotos no final)

Nosso ponto de vista é que todo feriado foi feito para trilhar!

Então que assim seja!

Juntamos o pessoal e partimos para Aiuruoca, cidade ainda na parte sul de Minas próxima a Baependi, Carrancas e São Thomé. Rodeada de montanhas de todos os tamanhos não poderíamos deixá-la de fora da nossa lista de cidades para conhecer.

Aiuruoca é um nome indígena que significa: Morada ou Casa do Papagaio.

Montamos nosso roteiro incluindo o ponto mais alto, o Pico do Papagaio, além de algumas belas cachoeiras da cidade. Entre elas: Cachoeira do Batuque, do Fundo, dos Garcias, do Arco Iris, do Meio, do Deus Me livre, Poço das Fadas e um achado o Poço Azul, parece muita coisa né? Pois é, mas não chega a um terço dos locais que a cidade tem para oferecer ao trilheiro, turista ou amante da natureza.

Logo que chegamos à cidade, nos dirigimos para o Camping Panorâmico onde montamos nosso acampamento de base para depois curtir as trilhas e cachoeiras por lá.

O camping oferece uma boa infraestrutura com banheiros e chuveiros quentes, uma cozinha comunitária, chalés para quem não quiser ficar em barraca e um restaurante. Uma das facilidades do camping para quem vai subir o Pico do Papagaio é que dá pra começar a trilha direto dele rumo ao cume.

Logo que montamos nosso acampamento, seguimos para Cachoeira do Batuque. O acesso a trilha fica cerca de 3 km do Panorâmico e depois mais 5 km ida e volta para a Cachoeira do Batuque. Essa cachoeira é uma das mais bonitas e pouco visitadas por conta da distância, mas o acesso é bem tranquilo se muito esforço. Ficamos na parte baixa dela, mas depois ficamos sabendo que existem mais outras duas quedas que dá para acessar por trilha. (fica a dica para volta).

No dia seguinte, levantamos cedo para fazer a trilha mais difícil do roteiro, subir o até o cume do Pico do Papagaio, essa por sua vez não é recomendada para sedentários ou pessoas com algum tipo de restrição de mobilidade, por ter uma inclinação bem acentuada e um considerável ganho de altimetria.

Logo no começo a subida já é bem puxada fazendo um grande zigue-zague na montanha, bem cansativo por sinal. Durante o caminho uma parada obrigatória no portal do Papagaio, tanto para fotos quanto para descanso. Ele é uma formação rochosa que parece colocada a mão lembrando a entrada de um portal. Seguindo a trilha contornando o Pico seguimos intercalando momentos cobertos pela floresta e outros totalmente descampados. Durante o caminho encontramos algumas placas indicam para o cume e outras para outros atrativos, um deles o Poço Azul que não estava no nosso roteiro original.

O último quilometro é o mais difícil, já que estamos cansados de tanto subir, mas uma parada aqui, outra ali para descansar e apreciar os mirantes a gente chega lá.

Do alto do cume com seus 2100 m de altitude, a sensação é uma mistura de alegria e conquista com a satisfação de alcançar o objetivo, esse sentimento supera todo o cansaço da caminhada. Simplesmente incrível!

Depois de muitas, muitas fotos, refizemos o caminho de volta com uma escapadela para o Poço Azul, por sinal outro lugar sensacional para ser visitado.
Quando retornamos para o camping já estava anoitecendo.

No dia seguinte seguimos para a região do Matutu onde percorremos a trilha de 8 km ida e volta até a Cachoeira do Fundo, essa por sinal a mais bela de todas com seus 130 m de altura.

Trilha de fácil navegação com algumas paradas no caminho para curtir a Cachoeira do Arco Iris e do Meio antes de chegarmos ao nosso destino preferido.

Confesso que ficar debaixo daquela queda e olhar para cima e poder contemplar tudo aquilo, foi para mim o ponto alto da trilha. Tomar um banho refrescante naquela água geladíssima fez passar qualquer dor muscular da trilha do dia anterior. Não como ir à Aiuruoca sem passar nessa cachoeira!

Mas ainda tínhamos mais trilhas para fazer na cidade, então guardamos um pouco de força para o último dia.

O último dia já deixava saudade mesmo sem ter saído da cidade. Logo pela manhã desmontamos o acampamento, juntamos tudo nos carros e partimos para mais duas cachoeiras, a do Deus Me Livre e a dos Garcias, uma mais bela que a outra. Essa última com um grande poço na frente da queda, mas rasa embaixo dela. Dava até para ficar atrás do véu de água. Como essa é uma cachoeira de fácil acesso, a quantidade de pessoas no local foi muito maior que todas as outras que estivemos, mas nem isso tirou seu brilho.

Depois de alguns dias de aventura, chegou a hora de voltar pra casa morrendo de vontade de voltar outra vezes.

Bora para 2ª Edição Aiuruoca?

(Respeite a natureza, não crie novos caminho, traga seu lixo de volta, obedeça as orientações dos guias e monitores)

Cachoeira do Batuque

Cachoeira Deus Me Livre

Cachoeira do Fundo

Cachoeira do Fundo

Cachoeira do Fundo

Pico do Papagaio visto do Camping

Galera da Trilha

Mirante

Placa do Portal

Portal do Papagaio

Cume do Pico do Papagaio

Cume do Pico do Papagaio

Cume do Pico do Papagaio

Cume do Pico do Papagaio

Altura de onde saímos

Cume do Pico do Papagaio

Poço Azul

Hora da Bóia

Entrada do Camping

Cachoeira Deus Me Livre

Cachoeira Deus Me Livre

Cachoeira dos Garcias