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Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

16 outubro 2017

Pirenópolis - GO




Feridão do dias das Crianças no Planalto Central






Partimos rumo ao Planalto Central para conhecer Pirenópolis, nosso voo saiu cedinho de SP com destino a Goiânia, chegando lá alugamos um carro para ter autonomia durante nossa aventura. Para nossa estadia em Pirenópolis, alugamos uma casa.

Pirenópolis é uma cidade pequena, fica a 130 km de Goiânia e a 152 km de Brasilia. Bem aconchegante, charmosa, com muitos restaurantes, bares e comodidades, museus, igrejas e toda a parte histórica, mas o que encanta mesmo são os atrativos naturais: as cachoeiras.

Nossa primeira parada foi a Cachoeira da Usina Velha, a escolha foi pela proximidade da cidade, e devido ao tempo que tínhamos. O local é estruturado com banheiro e uma pequena lanchonete. É possível subir ao longo do rio e encontrar algumas piscinas naturais para fugir da muvuca. Conta com uma cachoeira e com a queda que provem da antiga barragem.

 Cachoeira da Usina Velha - Queda da Barragem

No segundo dia seguimos para a Cachoeira dos Dragões, distante uns 40 km da cidade. O complexo conta com 8 cachoeiras que podem ser visitadas por meio de uma trilha circular de aproximadamente 4,5 km. Na recepção há banheiros. E é aconselhável ir de tênis e levar água e um lanchinho pra enganar a fome.

3ª Cachoeira - Pérola do Dragão

 4ª Queda - Cachoeira das Nuvens do Dragão

Saindo da Cachoeira dos Dragões seguimos para a Cachoeira do Rosário, é bem próxima e fica na mesma estrada. O local conta com um restaurante, duas piscinas naturais, uma queda de 22 m, uma gruta, e tudo pode ser aproveitado seguindo por uma trilha circular de 1,5 km. Aproveitamos para ver o por do sol lá. E é lindo!!!

Cachoeira do Rosário

No terceiro dia fomos para a cachoeira Bonsucesso, próxima a cidade, está distante uns 5 km. O complexo conta com um restaurante, banheiros, algumas lojinhas de "souvenirs" e 5 cachoeiras. A trilha tem cerca de 2 km.

  1ª Queda  - Cachoeira Bonsucesso
3ª Queda - Cachoeira Bonsucesso

Pela tarde queríamos ir a cachoeira do Abade, mas ouvimos que houve fila de espera para entrar nela no dia anterior, decidimos então seguir para cachoeira do Lazaro e Santa Maria, no entanto também achamos que iria estar super lotada e um dos nossos amigos já tinha estado lá. Decidimos então seguir para a Cachoeira do Coqueiro e da Garganta.

O local conta com um quiosque, banheiros, piscinas naturais e duas cachoeiras. 

Cachoeira do Coqueiro

Já que seria nosso último dia em Pirenópolis, queríamos ver nosso último pôr do sol em um lugar privilegiado. Saímos da cachoeira rumo ao Pico do Pirineus, com 1.385 m é o ponto mais alto da região, em seu topo existe uma capela dedicada a Santíssima Trindade, a subida tem cerca de 400 m.

Pôr do Sol no Pico dos Pirineus

No domingo, ajeitamos as coisas e seguimos rumo a Brasilia, de onde partia nosso voo para casa. Aproveitamos para conhecer um pouco a cidade e esturricar no sol.

Memorial JK - Brasília

Observações:

Todas as cachoeiras são em propriedades particulares e o custo é entre R$ 20 e R$40.

Participantes: Sara, Tsuda, Will, Jane, Joyce e Aninha.

Postagem por Sara Caroline

07 outubro 2017

9ª Etapa Passos dos Jesuítas – Anchieta – 2ª Edição

Dia 7 de outubro descemos mais uma vez para baixada santista para realizarmos mais um trecho da rota, dessa vez entre Santos e Guarujá.

Mas antes de seguirmos em frente, nossa primeira parada foi para ver os destroços que surgiram com a maré baixa na Praia do Embaré.

Segundo documentos e registros antigos, trata-se do veleiro Kestrel de três mastros, de bandeira inglesa que naufragou naquele trecho da orla de Santos em 11 de fevereiro de 1895.

Logo em seguida paramos próximo ao Aquário de Santos por dois motivos. Primeiro para ver se alguém saberia nos informar onde foi parar o Pórtico que deveria estar ali, mas quem possivelmente poderia saber até aquela hora não tinha aparecido para trabalhar na Secretaria de Turismo de Santos. Mais uma vez ressalto a necessidade da coordenação do Programa Caminha São Paulo rever a questão dos pórticos e sinalização para auxiliar os caminhantes. Nosso segundo motivo foi para visitar os destroços da outra embarcação que surgiu com a maré baixa. Esse destroço se trata do navio Recreio encalhado desde 1971 na faixa de areia da Ponta da Praia. 


Apesar da prefeitura local ter cercado os dois locais, presenciamos vários turistas andando descalços por cima dos destroços correndo riscos de acidentes.

Voltando a nossa rota.

Atravessamos mais uma vez o canal em direção a Fortaleza Santo Amaro da Barra Grande localizada no Guarujá. Aguardamos o Monitor Ivan terminar uma excursão com um grupo de estudantes para enfim nos guiar pela Trilha do Paiol. Essa trilha passa por um antigo Mirante e o Paiol da Fortaleza, ambos em ruínas. A trilha é bem curta, não deve ter mais que 300 m e não requer nenhum preparo físico do aventureiro, mas valeu muito a pena esperar e registrar mais um monumento esquecido da nossa história.

Logo em seguida descemos por uma trilha de encosta em direção à Praia do Góis. Com aproximadamente 250 m de faixa de areia, ela é uma praia bem pequena e tranquila. O principal objetivo da nossa ida até lá foi visitar as ruínas do Fortim do Góis ou Forte Góis. Essas ruínas fazem parte do Complexo da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande. O Fortim foi construído em 1765 para auxiliar na proteção da entrada do canal de Santos. Infelizmente esse forte está em ruínas e em completo abandono apesar de ser mais um monumento tombado pelo IPHAN desde 1964, uma situação bem diferente da que encontramos na Fortaleza vizinha. Uma pena vê-lo com lixo acumulado em seu entorno e algumas pichações em sua muralha de pedra. O forte foi importante para a segurança e defesa da entrada de Santos. Ele defendia desde a Ponta dos Limões até a praia e cruzava fogos com o Forte Augusto* contra os ataques e invasões de piratas.
*também conhecido como: Forte da Estacada, Forte da Trincheira ou Forte do Castro, hoje é o Museu da Pesca de Santos.


Depois de alguns momentos por lá retornamos ao caminho original da rota seguindo pela Estrada Santa Cruz dos Navegantes. Essa estrada serpenteia alguns morros e montanhas do Guarujá escondendo algumas praias desertas como: Praia do Sangava, Ilha das Palmas e Saco do Major, essa última dentro da boca do Dragão. Nossa intensão era percorrer por trilha todas essas praias, mas infelizmente as chuvas que caíram durante a noite anterior ainda persistiam pela manhã e por motivo de segurança preferimos não varar o mato para alcança-las, mas não deixamos por menos, após percorrermos a estrada, saímos da rota original mais uma vez para visitarmos a bela Praia do Guaiuba.

Cercada por montanhas dos dois lados, a Praia Guaiuba é uma praia bem tranquila, pouco movimentada na baixa temporada, com águas claras e cristalinas e pequenas ondas. Sua extensão é de aproximadamente 900 m e é uma excelente escolha para dar aquela relaxada longe da agitação e correria da cidade.

Por fim, chegamos a Praia do Tombo onde finalizamos nossa caminhada somando pouco menos de 15 km entre as trilhas, praias e monumentos.

Ah! É claro que não faltou muita risada o tempo todo.

Valeu turma!

Até a próxima etapa.







01 outubro 2017

Trilha das Árvores Gigantes e Acampamento Cachoeira do Saltão

Juntamos a turma mais uma vez para encararmos outro acampamento no interior de São Paulo.

Rodamos mais ou menos 550 km entre São Paulo e nossos destinos (ida e volta).

Nossa primeira parada foi no Parque Estadual de Porto Ferreira na cidade que leva o mesmo nome do parque.

A vegetação do Parque é tipicamente de Cerrado e Floresta estacional semidecídua. Lá fizemos a Trilha das Árvores Gigantes, piso de terra batida com aproximadamente 3,5 km de extensão (ida e volta), essa trilha é bem demarcada com placas indicativas durante o trajeto.

Essa é uma das 40 trilhas do Passaporte Trilhas de São Paulo, uma ideia do Governo Paulista para incentivar a visitação nos parques estaduais. Pena que esse programa de incentivo está abandonado, raramente se encontra alguém fazendo essas trilhas e carimbando os passaportes (outro item raro de ser encontrado).

Mas voltando a trilha. Ela é bem suave e não requer nenhum preparo físico especial do aventureiro, apenas atenção e admiração pela natureza em sua essência. Durante a trilha encontramos muitos macacos-prego, uma infinidade de árvores de todos os tipos e tamanhos (figueiras, jatobás, pau d’alho, entre outras, por fim chegamos ao ponto alto da trilha que é o Jequitibá-Rosa gigante com 2,54 m de diâmetro, sua altura gira em torno de 40 m e idade estimada em 600 anos.

Após a trilha rodamos uns 100 km de estrada rumo a melhor parte da aventura: o Acampamento em Itirapina na Cachoeira do Saltão.

Ah! Chegamos embaixo de chuva, montamos as barracas uma a uma com a ajuda dos amigos e quando tudo estava pronto, parou de chover. Legal né!

O camping é bem estruturado com restaurante, mercearia, piscinas adulto e infantil, quiosques com churrasqueiras, banheiros com chuveiros quentes e excelente área de camping. Sem contar a grande variedade de pássaros cantando o tempo todo. Não dá pra esquecer é claro das famosas cachoeiras: do Saltão com seus 75 m de altura, da Ferradura com 47 m, mas essa cachoeira está mais para uma pequena nascente com pouca água que escorre pelas paredes e vegetação parecendo chuva constante e finalmente a cachoeira do Monjolinho com aproximadamente 12 m de altura.

Nem preciso dizer que entramos nas duas principais cachoeiras né? Além do nosso grupo, tinha várias pessoas admirando as cachoeiras, mas ninguém com coragem de entrar na água. Bastou “os doídos” entrarem e alguns visitante “mais corajosos” seguiram nossos passos. É causamos isso nas pessoas rs.

Mas infelizmente o fim de semana acabou. Então desmontamos nossas barracas e tomamos o rumo para São Paulo sãos e salvos e de alma lavada com mais uma bela aventura na memória.