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08 julho 2017

Trilhas no Parque Estadual do Juquery

E aí você tá de folga? Nada programado pra fazer? Vamos andar no Parque do Juquery?

Essas perguntas foram respondidas por alguns amigos então, partiu Juquery.

Brincadeiras à parte. Juntamos alguns amigos dispostos a andar alguns quilômetros dentro do Parque Estadual do Juquery que faz divisa entre as cidades de Mairiporã, Caieiras e Franco da Rocha. O parque é considerado o último trecho de Mata de Cerrado dentro da região metropolitana de São Paulo.

Recomendado para todas as idades. É uma excelente caminhada em um ambiente agradável. Vale muito a pena conhecer suas dependências e aproveitar um dos Parques que ainda preserva o que restou do Cerrado e a memória do nosso Estado.

Nesse dia fizemos algumas trilhas e aproveitamos alguns mirantes incríveis.

Aproveitando a disposição do pessoal, percorremos quase todas as trilhas disponíveis, entre elas a Trilha Yu’ Kery* que dá nome ao parque, a Trilha dos Lagos, a Trilha da Árvore Solitária e a Trilha do Ovo da Pata.

Ao todo percorremos cerca de 14 quilômetros dentro do parque. 

Rimos e nos divertimos muito (coisas de loucos).

Valeu turma pela companhia em mais uma aventura do grupo.

Bora para as próximas trilhas?

*Yu’Kery – nome indígena para uma planta que ao ser tocada se fecha para própria proteção, conhecida popularmente como: Dorme Maria.

Entrada do Parque

Trilhas Yu'Kery e dos Lagos

Torre de observação e Trilha da Árvore Solitária

Trilha do Ovo da Pata

01 julho 2017

6ª Etapa Passos dos Jesuítas – Anchieta – 2ª Edição

Dia 1 de julho voltamos a São Vicente para continuarmos a rota partido da Praça da Biquinha onde finalizamos a etapa anterior.

Andamos alguns metros e paramos na Praça 22 de Janeiro. Essa praça vale destacar alguns dos seus monumentos como: Marco Zero da cidade, Relógio do Sol, a escultura do monstro marinho conhecido como Ipupiara (infelizmente esse monumento foi removido da praça e no local permanece a base da escultura e o chafariz). A praça ainda conta com a escultura de Benedito Calixto, playground, academia para Melhor Idade, Centro Cultural e um Anfiteatro.

Seguimos em frente por mais alguns metros e paramos no Parque Cultural Vila de São Vicente. O Parque remete o visitante a oportunidade de viajar no tempo. A arquitetura e os costumes da primeira cidade brasileira estão a mostra para todos conhecerem um pouco de como era a vida na época do Brasil colonial, nesse espaço o visitante é levado aos primórdios do século XVI.

Em frente ao Parque Cultural Vila de São Vicente está a Igreja Matriz. A primeira igreja foi construída por Martin Afonso de Sousa em 1532 próximo à praia, mas um maremoto destruiu a construção dez anos depois. A segunda igreja foi erguida pela população em um local mais distante do mar, mas em 1757 foi dizimada por piratas. A atual foi reconstruída sobre as ruínas da anterior.

Após a visita na Matriz, descemos sentido a orla da praia, mas paramos novamente para mais um momento cultural, dessa vez na Casa Martin Afonso.

Localizada em frente à Praça 22 de Janeiro, a Casa Martin Afonso era uma antiga fortaleza de pedra onde o fundador da cidade morou por um ano. Hoje a Casa é conhecida pela descoberta do Sítio Arqueológico Bacharel. No local foram descobertos vestígios de uma civilização que habitava as regiões costeiras. Além do sítio arqueológico a Casa ainda conta com um grande acervo histórico contendo: Maquetes Náuticas, Quadros; Acervo Iconográficos com mais de mil fotografias; Acervo de Plantas Históricas, Documentos Históricos e relevantes para a cidade e também uma Biblioteca com mais de 400 títulos relacionados ao período colonial brasileiro.

Depois de tanto aprendizado histórico partimos para a caminhada original da rota.

Andamos cerca de dois quilômetros pela orla da praia e mais uma vez saímos da rota original para conhecer o Monumento do Memorial dos 500 anos projetado por Oscar Niemeyer no alto da Ilha Porchat. Essa construção tem uma curiosidade a parte, segundo o projeto, o monumento aponta em uma linha imaginária para o Congresso Nacional que é outra obra projetada pelo mesmo arquiteto.

Não podemos negar que esse trecho da rota estava repleto de cultura. Então saímos da rota outra vez para conhecer o Parque Ecológico Voturuá. Esse Parque é uma das últimas reservas dentro da zona urbana da cidade com área verde da Mata Atlântica e conta com Centro de Apoio ao Turista, um pequeno zoológico com várias espécies da fauna brasileira com mais de 150 animais nacionais e de outros países, além de contar com o Museu do Escravo feito de taipa. O Museu reúne cerca de 800 peças feitas de argila pelo escultor Geraldo Albertini. Visitar esse Museu é fazer um passeio pela história da escravatura no Brasil, vale a pena dispor de alguns minutos lá dentro para conhecer um pouco da arte desse artista e conferir como ele retrata uma parte da nossa história.

Seguindo na direção oposta da rota chegamos em mais um atrativo turístico e histórico na região da baixada santista. O Monumento Nacional Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos.

As Ruínas do Engenho é um patrimônio de valor incalculável. Considerado um dos engenhos mais antigo do Brasil, senão o mais antigo, ele remete o turista a uma viagem no tempo colonial e a manufatura da cultura açucareira em larga escala no Brasil. O local é tombado pelo IPHAN (Instituto de Preservação Histórico, Artístico Nacional) desde 1963, pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) desde 1974 e pelo CONDEPASA (Conselho de Defesa do Patrimônio de Santos) desde 1990, isso resume bem o tamanho da importância desse monumento para nossa história.

Desde 2001 o Engenho é um Órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo e pode ser compreendido das seguintes formas: Monumento Nacional, Sítio Arqueológico, Centro de Pesquisa e Espaço Turístico-Cultural.

Depois de conhecer as histórias da ruína do engenho, seguimos até a orla da praia para registrar nossa passagem no sétimo pórtico da rota.

Mas, nosso dia que já estava blindado com muita cultura, ficou mais completo ainda com a ligação de nossos novos amigos lá da Ruína do Engenho liberando nossa volta para assistirmos o espetáculo: Memórias de um Velho Engenho: História, Luz e Som. Não temos palavras para agradecer aos monitores Gabriel, Taynara e ao Professor André, que nos concederam a oportunidade de participar dessa linda apresentação premiando e tornando nosso dia tão especial.

Depois da apresentação finalizamos nossa caminhada certos de que esse dia ficará na memória de todos por muito tempo.

Agora vamos em frente que a histórias não param.

Até a próxima caminhada pessoal!

Praça da Biquinha, Parque Cultural Vila São Vicente e Igreja Matriz 

Casa Martin Afonso

Memorial Monumento 500 anos

Parque Ecológico Voturuá

Ruínas do Engenho

7º Pórtico