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Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

27 julho 2013

2ª Etapa da Rota Franciscana

Dia 27 de julho seguimos para Monteiro Lobato, continuando nossa caminhada rumo à Santo Antônio do Pinhal. Ao todo são 41 km, segundo a organização da rota.

Chegamos logo pela manhã e já registramos nossa passagem pelo pórtico de Monteiro Lobato localizado na Praça da Rodoviária.


Depois dos registros, complementamos nosso trajeto passando na Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso, um dos pontos de referência da cidade, construída em 1857 com pinturas no estilo barroco e vitrais decorativos. As pinturas foram realizadas pelo artista Antônio Limones que concluiu seu trabalho em 1952.

Passamos também pela Gruta Nossa Senhora de Lourdes, uma gruta artificial construída em 1959 pelo artista Francisco Ferreira Santeiro.


Continuamos nosso caminho pela Estrada do Livro que leva à cidade de Caçapava. Nesta estrada a 8 km do centro está o Sitio do Pica Pau Amarelo que foi propriedade do escritor Monteiro Lobato. Foi nesse local que ele escreveu algumas de suas obras, como A Velha Praga, Urupês e Sitio do Pica Pau Amarelo. Quem nunca assistiu ou não leu alguma dessas estórias? Claro que fomos ao sitio e conhecemos o Casarão onde viveu o escritor. Parte do casarão é um museu em preservação a sua memória. A casa foi construída em 1880 e possui dezoito cômodos compostos por biblioteca e mobília do século passado. Está cercada de muitos recursos naturais como cachoeira, pomar e diversos animais.  Hoje o sitio é de propriedade particular. Seus atuais donos preservam a história do local e abrem o casarão para visitação sempre das 9:00 as 17:00. Vocês também podem conhecê-lo. Verifiquem maiores detalhes no site:   http://www.overdadeirositiodopicapau.com.br


Voltamos a nossa rota. Seguimos por estradas de terra passando por fazendas, sítios e rios, com muito verde e muitas montanhas.

Chegamos à entrada de uma pequena vila chamada de Pedra Branca onde passamos pela Capela de Santo Antônio, mas estava fechada, então voltamos ao percurso.

Desse ponto em diante encontramos os trechos com maior subida na caminhada. Passamos por uma região onde os eucaliptos eram cortados em grande quantidade e as marcas no chão demonstravam um movimento intenso de caminhões que passaram por ali retirando as madeiras cortadas. Nesse momento, começamos a perceber que a estrada não estava tão boa para nosso carro de apoio.

Seguimos em frente, andando e contemplando o visual. Quando passamos em frente ao Sitio Pompeu, de longe fomos convidados pelo Sr. Paulo e dona Regina para um café. É muito gratificante ainda vermos gente de bom coração que abre suas casas para estranhos e preparam uma mesa em menos de 2 minutos com café, doce de abobora, leite, pão e queijo feito no sitio. Como é bom saber que ainda existe humanidade no mundo!


Depois de nos despedirmos do pessoal do sitio seguimos nosso caminho, agora com mais subida à frente.

Estrada acima rumo a Santo Antônio do Pinhal, percebemos que não seria muito fácil o caminho, mas enfrentamos a subida e fomos em frente, mas não por muito tempo.

Faltavam cerca de 6 km para chegarmos ao nosso destino quando aconteceu o que não esperávamos, nosso carro de apoio atolou. Foram momentos de muita preocupação para todos, já que estávamos no meio de uma montanha, sem sinal de celular para pedirmos ajuda e com a noite dando boas vindas.

Tentamos tirar o carro de todas as formas e usando toda nossa força, mas sem sucesso, então nossos companheiros de caminhada Argeu e Marco mesmo cansados, decidiram voltar em busca de ajuda em uma das fazendas que passamos. Como eles estavam demorando a voltar, resolvemos juntar algumas pedras para uma última tentativa de levantar o carro e tentar calçar a roda com pedras para o tirarmos de lá. Nisso, horas se passaram e quando finalmente tudo estava preparado para nossa tentativa o Marco voltou com a notícia que os dois carros que conseguiram para fazer nosso resgate tiveram problemas, um ficou sem gasolina e o outro ferveu a 300 m de onde estávamos. Foi irônico, mas depois que desencalhamos nosso carro, tivemos que ajudar aos que vinham em nosso socorro.


Depois de tudo isso, fomos convidados pelo pessoal da fazenda que nos socorreu para pernoitar por lá, mas resolvemos voltar para São Paulo. Tiramos o excesso de lama do corpo e fizemos todo caminho de volta prolongando um pouco mais nosso retorno.

Passado o aperto, rimos um pouco de tudo. Com certeza foi uma aventura e tanto!  Tudo isso nos deixou com mais vontade de voltar e passar por aquela parte que faltou para completar nosso trajeto.

Valeu pessoal pela disposição e companheirismo!

Caminhantes: Argeu, Cris, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda e Sr. Carlos, nosso motorista de suporte.


Até a próxima!

20 julho 2013

Trilha do Itinguçu, Prainha e Ruínas de Abarebebê em Peruíbe

Chegou o final de semana, então é dia de trilha!

Descemos para Peruíbe, litoral sul de São Paulo e fomos ao Parque Estadual do Itinguçu para realizar uma das trilhas do Passaporte Trilhas de São Paulo.

Chegar lá foi uma aventura! Do final da Estrada do Guaraú até a base do Parque foram 12 km em uma estrada de lama e buracos e para ajudar as chuvas da noite anterior só aumentaram nosso desafio.

Depois de chegarmos, carimbamos nossos passaportes, ouvimos uma apresentação sobre o Parque e seu entorno, o desenvolvimento ambiental, fauna local e divisão de áreas.

Itinguçu: Grande Rio ou Lago de Águas Brancas, de fato um bom nome para o local.

Fizemos a trilha que leva à Cachoeira do Paraíso e o Poço do Meio. Uma trilha pequena, mas com um visual que compensou o esforço para chegarmos até lá.

Não deu outra, a combinação era perfeita! Cachoeira de águas cristalinas, turma animada e cheia de disposição! Quase todos caíram na água gelada da cachoeira e do poço. Fizemos uma hidromassagem natural nas corredeiras e aproveitamos muito!

Depois do banho, voltamos para a Base do Parque, lanchamos e seguimos nosso caminho de volta.
Mas, não terminou nosso dia ainda!

Na volta passamos na Prainha, uma praia pequena muito reservada, mas o dia estava fechado e a maré muito alta, não deu para aproveitar muito lá na Prainha. Que pena.

Só isso já seria uma aventura e tanto para nossa turma, mas ainda fomos para as Ruínas de Abarebebê.

As ruínas são da Igreja do aldeamento de São João Batista, uma das primeiras igrejas construídas no Brasil, erguida no século XVI.
Abarebebê em tupi-guarini significa literalmente: padre ligeiro, rápido.

Hoje o monumento é tombado como patrimônio estadual pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico de São Paulo (CONDEPHAAT).

No local havia ainda um pequeno museu, mas foi transferido depois de depredações. Hoje os objetos estão em exposição na Estação Ferroviária, outro ponto turístico que foi restaurado e recebe os arquivos históricos municipais.

Agora sim! Essa foi nossa aventura do dia!

Os amassadores de barro, ops! Trilheiros: Juliana, Luis Lessa, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda, Mônica, Sara e Thiago.

Valeu pessoal!


Até as próximas aventuras!