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27 janeiro 2019

Travessia – Baependi x Aiuruoca 25/01/2019

(fotos no final)


Sabe aquela vontade de andar livremente sobre as montanhas do Sul de Minas?
Pois é, foi assim que fizemos nesse feriado do Aniversário de São Paulo. Foi a cidade quem fez o aniversário, é verdade, mas quem ganhou o presente foi o grupo que se juntou para mais uma aventura!

Dessa vez o Ação Natural Trilheiros juntou-se ao Atma, outro grupo parceiro de trilhas, para desfrutar uma das travessias mais bonitas do Sul de Minas.

Cercada por montanhas, as duas cidades mineiras, Baependi e Aiuruoca respectivamente, são privilegiadas pelo visual fantástico e um verdadeiro mar verde de montanhas de todos os tamanhos a perder de vista.

Começamos assim que amanheceu em um pequeno bairro no sertão de Baependi. Logo de cara para esquentar os músculos, não poderia ser diferente senão uma subida quase que interminável até chegarmos ao cume ou pelo menos na base do morro da Serra da Careta com 2020 m de altitude.

Depois seguimos nossa longa caminhada cortando morros e montanhas até o Rancho Salvador onde montamos o nosso acampamento.

O Rancho Salvador é um abrigo base de montanha para monitoramento e acampamentos de aventureiros, um espaço coletivo que conta com algumas armações de camas (sem colchões) e um fogão a lenha, o espaço é de uso livre e compartilhado com todos que passam por lá.

Depois de um dia cansativo, aquela cabana é um refrigério para descansar antes de montar a barraca e fazer a comida para repor as energias consumidas.

No dia seguinte seguimos a caminhada subindo mais um Pico, pois é, logo cedo mais uma subida, mas já que estávamos ali, por que deixá-lo de subir, não é?

Deixamos as mochilas na base para não subir carregando peso atoa e atacamos o Pico do Chorão. Depois foi só retornar, recolocar as mochilas e seguir em frente por mais alguns quilômetros até a Cachoeira do Juju. Claro que não tinha outro jeito né... Bora tomar mais um banhão gelado na montanha.

Mas tudo que é bom dura pouco, tínhamos muito chão pela frente ainda.

Ah! Depois da Cachoeira do Juju, erramos a entrada da trilha e demos uma volta desnecessária, mas em vez de voltar pela trilha resolvemos atacar o morro para encurtar o caminho, era só subir e descer que estaríamos de novo na trilha. (Louca ilusão). O morro era um daqueles com cume falso. Explicando: Cume Falso é quando você só vê o que está na sua frente, mas ao atingi-lo, tem outro logo acima e depois outro e assim sucessivamente.

No nosso caso foram dois cumes falsos antes de atingirmos nosso objetivo. Claro que batizamos com o nome de Morro dos Perdidos.

Voltando a trilha original, seguimos nosso caminho passando por mirantes incríveis, até cruzarmos a Cachoeira do Charco onde perdemos um pouco de tempo para atravessar as corredeiras com água na altura da cintura tomando todo cuidando para não molhar nossas mochilas.

Do outro lado, seque a trilha subindo e descendo por caminhos belos e desafiadores o tempo todo.

Minutos antes de chegarmos onde seria o local do nosso acampamento, caiu aquela chuvarada gelada que congelou a alma dentro do corpo.

Nos abrigamos debaixo de algumas árvores, ainda bem que não ventava e também não tinha raios (jamais se abriguem debaixo de árvores, não é recomendado em casos de chuvas com ou sem raios), até que a chuva deu uma pequena trégua para tentarmos achar um local que estivesse menos encharcado para montarmos nossas barracas.

Depois de quase congelar no frio pós chuva, jantamos e curtimos um pouco do local descampado.

Amanheceu e logo já estávamos com a cargueira nas costas para mais uma etapa da caminhada. Subindo rumo ao Pico do Papagaio, mas antes ainda passamos pelo Morro do Santuário ou do Tamanduá com seus 2200 m de altitude, cercados por rochas com uma vegetação bem rasteira. Aquelas formações rochosas dão a impressão de que foram colocadas a mão, são sete pedras amontoadas no total, permitindo uma vista primorosa de toda região, para os mais radicais dá para fazer rapel e escaladas.

Andando pela crista da montanha chegamos finalmente ao acesso para o cume do Pico do Papagaio, alguns participantes por estarem cansados resolveram ficar na base, enquanto o restante do grupo deixou as mochilas com eles e encarou uma última subida sem peso para apreciarem mais um mirante fantástico da região de Aiuruoca.

O cume do Pico do Papagaio é um pouco mais baixo que o do Santuário, mas não tira sua grandeza em absolutamente nada, muito pelo contrário. São 2100 m de altitude que valem cada metro suado para chegar ali.

Merecidamente fizemos uma grande sessão de fotos antes de retornar e seguir montanha abaixo para finalizar nossa travessia.

Agora só faltavam apenas 7 km para encerrarmos nossa jornada, mas foram os quilômetros mais cansativos, pode ser por conta da ansiedade da chegada, ou pelo acúmulo de toda exaustão da jornada, mas descer aquele zigue-zague foi de judiar dos joelhos e pernas cansadas.

Por fim, chegamos ao final da aventura, nos jogamos no chão de um sítio onde são feitos bons queijos artesanais onde aguardamos a van nos resgatar e depois fizemos uma primorosa parada no centro de Aiuruoca para matar a sede e brindarmos a conquista de mais uma bela travessia.

(Respeite a natureza, não crie novos caminho, traga seu lixo de volta, obedeça as orientações dos guias e monitores)




























12 janeiro 2019

Cachoeiras do Sertão do Cacau 12/01/2019


(fotos no final)

Sabe aquele dia que tudo parecia que daria errado? Pois é, esse foi um deles.

Reunimos a galera para curtir algumas cachoeiras no Sertão do Cacau em São Sebastião e nossa aventura começou bem cedo com um trânsito infernal (para dizer o mínimo), para acessar as rodovias que ligavam ao destino pretendido.

Ta bom, se fosse só esse o problema, mas logo que chegamos na Rio-Santos a Polícia Rodoviária parou nossa van exigindo documentos e o tacógrafo do carro, atrasando mais ainda nossa aventura. Ainda bem que sempre usamos serviços legalizados e regulamentados, senão nossa brincadeira teria terminado naquele instante.

Finalmente, passado os perrengues chegamos no Sertão do Cacau para curtir a trilha e as cachoeiras.

A trilha é bem curtinha, cerca de 3 km ida e volta, mas não a menospreze pelo pequeno tamanho, a cada 500 m você é presenteado por belíssimas cachoeiras com lindos poços para banho e águas cristalinas, mas também bem geladas fazendo com que todos os empecilhos matinais caíssem no esquecimento (ou pelo menos parte deles).

Depois de curtimos as cachoeiras ainda descemos para as Praias do Camburi e Camburizinho afim de curtir um banho de mar ou para quem fosse mais aventureiro circular os rochedos que dividem as praias citadas acima, botando em prova o equilíbrio, enfrentando aquele monte de pedra empilhadas de todos os tamanhos fixas ou soltas, forçando os mais destemidos a se equilibrar para não se machucar nas pedras pontudas e ásperas, ao mesmo tempo sentindo a força das ondas batendo ao redor.

Ainda arrumamos um tempo para um “almojanta” por conta do horário já avançado antes de embarcar de volta para São Paulo.

Perrengues a parte o dia acabou sendo bem aproveitado.

Bora com a gente?

(Respeite a natureza, não crie novos caminho, traga seu lixo de volta, obedeça as orientações dos guias e monitores)


















05 janeiro 2019

19ª Etapa Rota Passos dos Jesuítas – 2ª Edição 01/05/2019


(fotos no final)

Enfim, 2018 terminou com muitas aventuras e iniciou-se um novo ciclo para 2019 com a promessa de muitas trilhas e aventuras e a nossa primeira atividade não poderia ser melhor do que caminhar pelo caminho dos Passos dos Jesuítas em São Sebastião partindo do último ponto de parada para seguir em frente rumo ao norte até Ubatuba ou quem sabe mais longe.

Saindo do ponto mais ao norte da Praia de Maresias, seguimos por trilha até Paúba, que é a próxima praia cercada por morros dos dois lados. A trilha começa ao lado de um condomínio fechado com acesso liberado para os aventureiros que querem encarar a subida pelo morro.

No caminho para a outra praia existem pequenas saídas para acessar a encosta rochosa e pequenas prainhas de pescadores, claro que descemos em todas que vimos né. Depois continuamos a subida para o Mirante tendo Paúba do lado esquerdo e Maresias do lado direito. Você acha que é o visual é lindo? Acertou! É sensacional para dizer o mínimo!

No cume da trilha tem uma bifurcação, se descer a esquerda você chega em Paúba, mas se seguir em frente você poderá contemplar um mirante de pedras magnifico onde muitos pescadores vão para ficar na encosta em busca de bons pescados, mas para nós foi um momento de curtir aquela encosta agradecendo pelo presente de estar vivo!

Voltamos um trecho da trilha até a bifurcação e seguimos para as areias fofas da Praia de Paúba.

A praia possui alguns quiosques e uma pequena extensão de areia cercada por morros dos dois lados. No final dela saímos para a rodovia até acessarmos a Praia de Santiago, em seguida percorremos as areias da Praia do Toque Toque Pequeno até sairmos novamente na rodovia.

Tudo estava tranquilo, até que caiu um verdadeiro dilúvio sobre nós forçando nossa parada em alguns momentos, mas não teve jeito, acabamos encerramento prematuramente a caminhada.

Agora só nos resta aguardar um dia melhor na próxima etapa!

Vem com a gente!

(Respeite a natureza, não crie novos caminho, traga seu lixo de volta, obedeça as orientações dos guias e monitores)

Galera Reunida

lado norte de Maresias

Inicio da trilha

prainha de pescadores

prainha de pescadores

prainha de pescadores

prainha de pescadores

Subida do Mirante e Maresias ao fundo

Mirante para Maresias

Costão Rochoso entre Maresias e Paúba

Costão Rochoso com Paúba no fundo

Mirante de Paúba

Praia de Santiago