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Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

30 dezembro 2013

Retrospectiva Ação Natural 2013

Lembrando nossas aventuras do ano!

Dia 13 de janeiro começamos o ano com uma trilha no Sul de Minas. Fizemos a Trilha do Pico do Lopo subindo até 1780 m de altitude, vários mirantes e um visual deslumbrante.

Em 19 de janeiro fomos ao Parque Estadual do Juquery para fazermos as trilhas do Ovo da Pata, dos Lagos e da Árvore Solitária. No cume do Ovo da Pata pudemos avistar o Pico do Jaraguá e as cidades vizinhas de Mairiporã, Franco da Rocha e Caieiras.

Aumentando a adrenalina, a Cris e eu saltamos de paraquedas em Piracicaba em 20 de janeiro. Já fica o convite para todos do grupo interessados em saltar, em 2014 saltaremos novamente.

Vai um pouco de lama aí? Dia 16 de fevereiro fomos à Paranapiacaba para fazermos a Trilha do Barro. Bom, não preciso mencionar que tinha muito barro! Vamos marcá-la novamente com certeza!

Ainda em fevereiro fomos para Campos do Jordão para fazermos duas trilhas, a Trilha de Campos e a Trilha da Cachoeira. Mesmo com chuva, lá fomos nós! Parte do grupo foi de bike e a outra parte encarou a caminhada. Foi sensacional!

Em 10 de março fomos para São Luiz do Paraitinga – Natividade da Serra, onde fizemos a Trilha do Garcez. Foi uma aventura e tanto chegar lá no parque já que a estrada de terra estava em péssimas condições e levamos mais tempo que o previsto. Depois foi só alegria, muitas cachoeiras e muitas risadas!


Fechando março, voltamos para Paranapiacaba para uma trilha parecida com a Trilha do Barro. Fizemos a Trilha da Argila. Foi muito bom! Amassamos muita argila e nos divertimos muito. Depois de uma boa caminhada chegamos a uma cachoeira espetacular e ainda fizemos um pequeno rapel montado pelo Eduardo Lira da Trilhas da Terra. Valeu Edu! Vamos marcar outras aventuras esse novo ano!

Nada como voltar a um lugar velho conhecido! 20 de abril fomos para Atibaia na Pousada Águas do Vale, antiga Vale Encantado para uma pedalada e caminhada e como em Campos do Jordão, parte do grupo fez as trilhas de bike e outra parte ficou na caminhada. Embora de formas diferentes, todos curtiram muito, foi bom demais!

Dia 21 de abril, fizemos uma trilha de última hora e para variar não poderia ser diferente, fomos ao Pico do Jaraguá, uma boa pedida sempre que estamos sem nada para fazer e com vontade de estar em contato com a natureza.

Em 10 de maio começamos o mês fazendo mais um esporte radical com o pessoal da TNT Adrenalina: fomos à Pedreira Dib em Mairiporã para um rapel de 40 m. Foi bom rever alguns amigos e fazer novos nessa aventura!

Também em maio, precisamente dia 25, recebemos um convite para uma Trilha Noturna na Serra do Itaberaba em Santa Isabel. Caminhar à luz da lua cheia foi muito bom, muita disposição e em excelente companhia. Obrigado pelo convite Rafael do Turismo de Aventura Ecoturismo! Em 2014 com certeza faremos outras trilhas juntos!


Em 09 de junho, juntamos a galera e fizemos uma visita à Aldeia Indígena Guarani Itaoca em Mongaguá. Tivemos um dia totalmente diferente de tudo e fomos presenteados com uma aula de costumes indígenas com nosso amigo Danilo ou Verá-Mirim como preferir chamá-lo. Ei pessoal, precisamos voltar lá de novo!

Dia 22 de junho começamos a nossa 1ª Etapa da caminhada da Rota Franciscana, programa do Governo do Estado de São Paulo. O objetivo é proporcionar aos caminhantes uma oportunidade única para conhecer várias cidades, suas histórias e culturas. Fomos de São Francisco Xavier à Monteiro Lobato. Claro que conhecemos muitos lugares e tivemos nossas próprias histórias, muitas risadas e descontração.

Fechando junho, fomos para Ilha Bela com o pessoal da TNT Adrenalina para uma aventura diferente: fazer um mergulho na Ilha das Cabras. Foi uma experiência e tanto, uma sensação de liberdade e bem estar sem igual. Se você ainda não fez, não perca tempo, você não vai se arrepender!

Dia 20 de julho fomos para Peruíbe fazer a Trilha do Itinguçu, uma trilha pequena mais muito atraente, valeu o esforço para chegar lá. Depois da trilha ainda passamos pela Prainha e pelas Ruínas de Abarebebê.

Em 27 de julho demos início à 2ª Etapa da Rota Franciscana de Monteiro Lobato a Santo Antônio do Pinhal. Foi muita aventura neste trecho, muita risada, lugares históricos como a casa do escritor Monteiro Lobato conhecida como o verdadeiro Sítio do Pica-pau Amarelo, muitas montanhas e belas paisagens. Não posso deixar de lembrar que nosso carro de apoio encalhou no meio do nada a 1300 m de altitude, como eu disse, temos muitas histórias!

Dia 17 de agosto encaramos a 3ª Etapa da Rota Franciscana, seguindo de Santo Antônio do Pinhal a São Bento do Sapucaí. Nesse caminho passamos por um alambique, cachoeira, por Sapucaí Mirim cidade do Sul de Minas e caminhamos por alguns picos de altitude para chegarmos a São Bento.

Em 24 de agosto juntamos a galera e fomos para São Luis do Paraitinga novamente, dessa vez para o Núcleo Santa Virgínia onde fizemos a Trilha da Pirapitinga. Depois de algumas subidas e descidas chegamos a uma garganta com muita água e logo em seguida a uma piscina natural. Não deu outra, caímos na água mais uma vez!

Em 25 de agosto juntamos uns “doidos” e subimos a Pedra do Baú em São Bento do Sapucaí.  Depois de encarar o paredão ainda passamos pela Cachoeira dos Amores e pela Estação Ferroviária de Santo Antônio do Pinhal.


Momento triste do ano, em 14 de setembro voltamos ao Parque Estadual do Juquery, mas desta vez para registrar um estrago sem precedentes causado por uma queda de balão, dizimando 40% da sua área verde. Em breve voltaremos para registrar a área recuperada!

Em 28 de setembro realizamos a 4ª Etapa da Rota Franciscana, indo de São Bento do Sapucaí a Campos do Jordão. Trecho puxado com muita subida chegando a 1650 m de altitude. Foi nesse trecho que conhecemos o Sydão!

13 de outubro foi à data escolhida para algumas trilhas no Núcleo Cabuçu em Guarulhos. Com a galera reunida fizemos uma boa caminhada com muita conversa e diversão.

Em 06 de novembro concluímos a Rota da Alegria, uma das rotas do programa da Rota Franciscana indo de Campos de Jordão à Guaratinguetá. Foi o trecho mais longo dessa rota e o concluímos de bike. Mesmo assim não faltaram risadas e muita diversão. Em 2014 serão outras rotas a percorrer.

Dia 23 de novembro iríamos para São Luis do Paraitinga para fazermos a trilha do Corcovado, mas as chuvas foram cruéis e não pudemos fazê-la. Para não ficarmos sem uma trilha, usamos nosso plano “B”: voltamos ao Pico do Lopo, com chuva e tudo. Valeu cada momento lá em cima! Mesmo com a vista prejudicada e muita neblina, foi divertido!

Para fechar o ano, juntamos uma galera e tanto para fazer um Rafting em Socorro. Muitas risadas e descontração. Já no ritmo de confraternização de final de ano. Foi demais pessoal!

Depois de tudo isso, ainda nos juntamos com a Missão de Natal 2013 do Ricardo Rodrigues (Baloeiro). Levamos cestas básicas, brinquedos, panetones e kits de higiene para a Tribo Indígena Rio Silveiras em São Sebastião. Foi uma experiência e tanto. Valeu pelo convite Ricardo, conte com a gente sempre!

Bom pessoal! Resumindo, esse foi nosso ano! Espero que 2014 seja tão bom quanto 2013!

Até dia 04 de janeiro na trilha de Guarulhos!

Abraços a todos!

Grupo Ação Natural Trilheiros

25 dezembro 2013

Missão de Natal 2013

Galeraaaaaa !!!! 

Muito obrigado pela força e contribuição na MISSÃO DE NATAL 2013...

Jamais imaginei que o nosso grupo fosse crescer tanto a ponto de atingir e superar a meta de doações...

Vários membros foram formando pequenos grupos e que se uniram pelo mesmo ideal no evento...... 

FAZER O BEM, AJUDAR e LEVAR ALEGRIA...

Grupos responsáveis por doações:

Ação Natural
Aline / Rômulo 
Baloeiro (EU) / Dra Bia (Carminha)
Débora Miranda
Silvia / Ricardo (Alemão)
Tatiana de Oliveira (Tati)


Obs.: Obrigado a TODOS OS MEMBROS de cada grupo de arrecadação.

Em 2013 superamos todas as expectativas e conseguimos ajudar 120 famílias (600 pessoas) de uma aldeia indígena com cestas básicas, panetones, kits de higiene, doces, brinquedos, livros e roupas para TODAS AS FAMÍLIAS DA ALDEIA RIO SILVEIRAS / SÃO SEBASTIÃO e como ainda nos restaram doações, levamos parte para a Periferia do IGUATEMI / VILA TOLSTOI/ SP e a outra parte foi levada para o LAR DE MARIA pelo Rômulo Nunes, Aline Hidaka e seu grupo...

Vale lembrar que não são só as pessoas que receberam os presentes que ficaram felizes, cada sorriso, cada olhar de gratidão de adultos e crianças já nos recompensa e nos motiva para o próximo ano da missão.


Assim como recebemos parabéns e muitos elogios pelo evento, acabei descobrindo outra coisa através de um membro do grupo, “A PESSOA” veio nos parabenizar, pois sua vida pessoal e familiar estava em baixa e que após participar das entregas, o convívio entre a família mudou para melhor e estão em plena harmonia, pois viram que tem pessoas em situações bem precárias de vida, passando fome, dificuldade e que continuam sorrindo e batalhando para serem felizes. 

A melhor forma de ser feliz, é fazer outra pessoa feliz......

Você só tem o bem, se fizer o bem! 


FELIZ 2014!

Obrigado a todos.


Ricardo ( Baloeiro ) e Dra Bia ( Carminha )

Por Ricardo Baloeiro

15 dezembro 2013

Rafting em Socorro

Pois é, chegamos ao final de 2013 e para fechar as aventuras combinamos um Rafting em Socorro em clima de confraternização.

Com a turma empolgada, seguimos para Socorro. Vale destacar a pontualidade do pessoal nos horários combinados, deixando ainda mais tranquila nossa programação. Nosso grupo estava com 34 pessoas dispostas a se divertirem bastante nessa aventura.


No caminho encontramos com o Marcos da Aui Mauê Rafting que se dispôs a nos guiar até o local do rafting, dando toda a atenção e segurança ao grupo. Valeu Marcão! Obrigado pelo apoio desde o começo das nossas conversas!

Já no local do rafting, fizemos uma brincadeira com a galera aumentando ainda mais o clima de confraternização. Realizamos um sorteio valendo um rafting grátis, uma viseira e um squeeze, esses dois últimos doados pelo Osmar, esquentando ainda mais o clima da brincadeira.

A ideia do sorteio foi presentear o azarão e fizemos dele o sortudo do dia.

A viseira ficou com a Eliana, o squeeze com o Lucas e o azarão do Gabriel ficou com o rafting. Eita cara azarado, viu!


Depois da brincadeira, ouvimos as instruções, colocamos os equipamentos de segurança e dividimos os times, ups! Os botes!

Todos preparados! Bora para o rio.

Nosso objetivo era descer 7 km do rio, mas a natureza não nos favoreceu. O rio estava muito baixo e fizemos apenas quatro dos 7 km programados. Mas, isso não diminuiu em nada nossa diversão, foi uma brincadeira e tanto, muitos risos e muita bagunça. Com certeza todos se divertiram bastante. Claro que voltaremos para descer esse rio cheio! Pode apostar!

Depois das remadas e corredeiras, chegou a hora do almoço, posso dizer que foi um almoço bem servido, o pessoal caprichou!

Batemos um bom papo, conhecemos muita gente nova que alegrou ainda mais nosso dia e vale destacar o pessoal de Jambeiro, que se dispôs a participar com a gente dessa brincadeira. Foi a estreia de muitas pessoas em nosso grupo e ainda pudemos rever alguns amigos sumidos. Contamos com vocês nas próximas aventuras, em!

Valeu pessoal! Foi bom demais participar com vocês nas muitas trilhas e aventuras durante esse ano!

Já com a certeza de que 2014 será ainda melhor! Não tenho dúvidas!


2013 foi um ano de novos amigos. Conhecemos muitas pessoas com os mesmos gostos. Esse sim é o verdadeiro motivo para comemorar!

É isso aí, pessoal!

Boas Festas!


Aproveitem bastante, que o ano que vem tem mais!

Grupo Ação Natural Trilheiros.

23 novembro 2013

Trilha Pico do Lopo – Extrema – MG

Como da última vez que estivemos no Pico do Lopo, tudo foi combinado em cima da hora. Nosso objetivo era a trilha do Corcovado em São Luiz do Paraitinga/Ubatuba, mas infelizmente por causa das chuvas essa trilha foi adiada.

Para não ficarmos sem uma trilha, nosso plano “B” foi subir ao Pico do Lopo. Localizado no Complexo da Mantiqueira em Extrema, cidade no sul de Minas, divisa com São Paulo. O pico tem altura de 1780 m.

O nome Lopo vem de LUPUS (Lobo em Latim), devido a grande quantidade de lobos que habitavam a região.

Mesmo com muita névoa, seguimos a trilha rumo ao cume. Passamos pela Pedra dos Cabritos e a Pedra das Flores. Pena que a névoa foi implacável com a gente, não nos deixando contemplar o visual que o local proporciona, mas mesmo assim foi uma sensação impar. Estávamos a cerca de 1600 m de altitude, mas com a sensação de estarmos acima das nuvens.

Continuamos nossa trilha rumo ao cume. Subimos pela trilha até chegar à fenda de pedras que dá passagem ao topo e tivemos que fazer uma pequena escalada para subir ao cume do Pico do Lopo.

Lá em cima a visão não foi diferente, tudo coberto por névoa, como se estivéssemos dentro de nuvens sentados na pedra.

Ficamos pouco tempo lá em cima, não demorou e caiu a chuva. Descemos e seguimos nosso caminho de volta na trilha embaixo de chuva.

Apesar da névoa e da chuva foi muito bom o contato com a natureza. Mesmo sem apreciar o visual do local, valeu cada momento durante a caminhada, com muitas risadas e diversão. A turma não desanimou mesmo com névoa, chuva, vento... Só faltou o sol!

Valeu pessoal!


Até a próxima!

06 novembro 2013

5ª Etapa da Rota Franciscana – Conclusão da Rota Alegria

Logo pela manhã, seguimos para Campos do Jordão, cidade mais alta do Brasil, para encarar os últimos 65,8 km da Rota da Alegria indo em direção a Guaratinguetá, porém dessa vez fizemos o trajeto de bike.

Começamos nossa pedalada passando pela Vila Capivari e pegamos uma estrada de terra e algumas pedaladas depois chegamos à Cachoeira Véu da Noiva, um dos pontos turísticos mais visitados de Campos do Jordão. A ideia era tomar um bom banho de cachoeira antes de prosseguirmos nosso caminho, mas vimos muito esgoto sendo despejado através de uma tubulação a poucos metros da queda da cachoeira e o cheiro era muito forte. Desistimos da ideia e lamentamos a contaminação da cachoeira.

Seguimos nosso caminho começando pela Estrada do Horto Florestal até a Estrada do Gomeral que liga Campos do Jordão a Guaratinguetá. No começo foi tudo muito tranquilo com todos pedalando e aproveitando o caminho. Mas, de repente, começou a subida. Já estávamos a 1650 metros de altitude numa subida de aproximadamente 7,5 km elevando para 1955 metros de altitude. Só o Marcos Tsuda encarou a subida na bike, nós, os mortais, descemos e empurramos as nossas. No topo da Serra, avistamos o Complexo do Baú, a cidade de Campos do Jordão lá embaixo e olhem que ela é a cidade mais alta do Brasil em! Vimos parte do Sul de Minas e o Vale do Paraíba.


Desse ponto começamos a descida pela estrada de terra, pedras, pedregulhos, rochas... bom, tinha de tudo na estrada, mas tivemos que descer cerca de 25 km. Foi um desafio e tanto em cima da bike, mas tudo era compensado a cada curva dessa estrada e olha que não foram poucas. Tivemos que descer de 1955 para 530 metros de altitude onde está Guaratinguetá. Foi uma aventura e tanto com muita concentração para não ir ao chão e muitas paisagens para registrar ao mesmo tempo, com algumas dores musculares, lombares e cãibras para superar.

Todo esforço da descida foi compensado com uma pequena pausa no rio que margeia a estrada. Nada como ter as forças recarregadas com um banho nas corredeiras de um rio!

Depois dessa parada, a estrada de terra terminou e voltamos à estrada asfaltada, mas ainda faltavam 26 km para concluirmos a rota. Pegamos nossas bikes e lá fomos nós. Na descida tudo ia muito bem, mas quando tinha uma elevação que exigia um pouco mais de esforço, a coisa ia ficando mais feia, o jeito era descer e empurrar mais um pouquinho e enquanto isso, o Marcos Tsuda ia em frente, vencendo cada subida sem demonstrar cansaço algum.

Chegamos à Guaratinguetá já no final do dia.

O nome Guaratinguetá vem do Tupi, significa Muitas Garças pela junção de GÛYRÁTINGA (garça: literalmente, “pássaro branco”, pela junção de GÛYRÁ, pássaro e TINGA, branco) e ETÁ (muitos). Recebeu esse nome pela grande quantidade de garças existentes na região.

Terra do primeiro Santo Brasileiro, Guaratinguetá está localizada na região do Vale do Paraíba. O município é um dos mais importantes na região do Vale, possuindo uma grande importância turística, industrial e comercial.

Registramos nossa passagem no Pórtico na Praça Santo Antônio e visitamos a Catedral com o mesmo nome do Santo.

A Igreja foi o marco inicial da cidade construída em 1630 em pau-a-pique e coberta de sapé. Local onde Frei Galvão foi batizado e rezou sua primeira missa. Em seu interior há altares barrocos e neoclássicos, com elemento rococó, afrescos e entalhes de madeira, com destaque para o para-vento da entrada. Entre suas antigas e valiosas imagens, destaca-se em especial a seiscentista imagem em terracota de Santo Antônio*.

Tivemos ainda uma aula de história com a Guia Clarisse, que se dispôs a apresentar a Catedral em detalhes. Nosso muito obrigado pela aula, Clarisse!

Ainda com tempo, descemos até a casa onde nasceu Frei Galvão. A casa foi reconstruída pela iniciativa privada em 1989 em comemoração aos 250 anos de seu nascimento. Hoje o local abriga relíquias do Santo, que relatam a sua vida religiosa e milagres. A casa é tombada pelo município por seu valor histórico e arquitetônico que conserva o estilo colonial da época.* (fonte folheto da Secretaria de Turismo de Guaratinguetá).


Foram 192,3 km concluídos na Rota da Alegria, desde São Francisco Xavier com seus encantos e vales, Monteiro Lobato e suas histórias, Santo Antônio do Pinhal e seu charme, São Bento do Sapucaí e suas montanhas, Campos do Jordão com sua arquitetura, ar fresco e altura e por fim Guaratinguetá pela importância turística e histórica.

Tudo isso registrado em muitas fotos, conversas, risos, conhecimento e muita, muita diversão! Sempre no mais alto astral!

Valeu pessoal pela conclusão da primeira rota do Projeto Caminha São Paulo – Rota Franciscana.
Que venha a próxima rota!

Caminhantes e Bikers: Argeu, Cris, Marco Lasinskais, Marcos Roberto e Marcos Tsuda. Motoristas de suporte Carlos Tsuda e Omar.

05 novembro 2013

Missão de Natal 2013

Olá Pessoal!

Apoiamos o projeto social do nosso amigo Ricardo Rodrigues Baloeiro, para que todos conheçam um pouco de como e quando começou, leiam a história contada pelo próprio Ricardo.

"Saiba um pouco de nossa historia, onde e quando tudo começou!!!

Em 2007, tive a idéia de fazer doações de brinquedos na periferia em agradecimento às conquistas realizadas no ano, juntei uns amigos jipeiros do clube do jeep que eu fazia parte e fomos às entregas em vilarejos e casas isoladas no meio do mato e até hoje temos alguns desses membros em nosso grupo... Encontramos e conhecemos crianças e famílias que nunca tinham visto um papai Noel na vida, pois não estávamos fantasiados e elas choravam e sorriam para nós em troca de um brinquedo.

Passaram-se anos não voltei mais lá e a cena não saia da minha cabeça todo final de ano...

Até que em 2010, meu pai foi internado com câncer e operado, onde fiquei de acompanhante dele por 24 h no hospital e vi “coisas” que jamais imaginei na minha vida, crianças e adultos em cadeiras de rodas, sendo amputados e etc., voltei a pensar na vida e em pessoas que estão muito pior que nós, tanto de saúde como financeiramente...

Entrei em contato com várias instituições que cuidam de crianças com câncer, a fim de levar brinquedos para elas, mas nenhuma delas autorizou ou se quer respondeu meus contatos, simplesmente me passavam o número da conta para que fosse feito um depósito para eles, mas não era esse meu objetivo, eu queria ajudar, estar próximo para ver e sentir a alegria deles... Por isso convidei o grupo todo a participar desse trabalho, desde o dia das compras e doações até no dia da entrega, mostrando valores gastos e notas fiscais de tudo.

Nosso objetivo não é lucrar com esse trabalho, mas sim receber sorrisos de crianças e famílias carentes.

Simplesmente ajudar o próximo... O que é pouco para nós, vale muito para eles.

Em 2011 voltei a juntar os amigos, éramos umas 10 pessoas.

FOTOS DE 2011

Em 2012 éramos mais de 50 pessoas ajudando e contribuindo por um Natal melhor.

FOTOS DE 2012

Em 2013 já temos mais de 60 pessoas confirmadas no evento e já começamos a receber doações.

Conto com vocês em 2013!!! Junte-se a nós, participem.


Obrigado!

RICARDO RODRIGUES BALOEIRO"

Junte-se a nós e colabore, faça uma criança feliz nesse natal.

Data programada para entrega dos presentes esse ano é 22/12 estão todos convidados!

GRUPO AÇÃO NATURAL TRILHEIROS 

13 outubro 2013

Trilhas na Serra da Cantareira - Núcleo Cabuçu - Guarulhos

Domingo, seguimos para Guarulhos, cidade vizinha a São Paulo, para fazermos algumas trilhas no Núcleo Cabuçu, o mais novo dos núcleos da Serra da Cantareira. Esse núcleo só foi aberto para visitação pública em 2008. Com várias trilhas de fácil acesso, centro de visitante, playground, estacionamento, quiosques e sanitários, o parque oferece ao visitante uma boa infraestrutura e um ambiente muito agradável.


O nome do Núcleo é originário de uma árvore muito encontrada na região, a MICONIA CABUSSU. São árvores nativas de grande porte com até 12 metros de altura, com folhas grandes e flores brancas.


Juntos, os Núcleos da Serra da Cantareira são considerados uma das maiores florestas urbanas do mundo possuindo em seu entorno uma alta densidade demográfica. Com inúmeras nascentes e diversos cursos d’água, tornando-se importante para o abastecimento de água para a cidade de São Paulo. Lembrando que os núcleos são apenas uma parte da Serra da Cantareira e não ela toda.

Com a galera reunida, começamos nossa caminhada passando pela Barragem do Cabuçu, datada de 1908, considerada a primeira grande obra de concreto armado do Brasil. O cimento usado na construção foi importado da Inglaterra em barris de madeira, depois transportado de trem para São Paulo e em carros de boi e lombos de burro até o local.


Contornamos a represa e seguimos para primeira trilha do dia, a Trilha do Sagui. Com apenas 730 metros é uma trilha bem tranquila. Depois seguimos para a trilha da Cachoeira, essa com um percurso de 5220 metros e grau de dificuldade maior, exigindo um pouco mais de esforço para chegar à cachoeira no final da trilha.

Depois de uma pausa na cachoeira, voltamos pelo mesmo caminho, até a saída da Trilha da Jaguatirica com 1000 metros de extensão. Com mais um pouquinho de subida, fizemos o percurso dessa trilha no sentido invertido já voltando para a entrada do parque. No começo da trilha da Jaguatirica também começa a Trilha do Tapiti, com 250 metros e a mais tranquila de todas.

Trilhas feitas, pessoal reunido, muita conversa e risadas, novos amigos, um domingo e tanto.

Valeu pessoal!

Até a próxima!

28 setembro 2013

4ª Etapa da Rota Franciscana

Chegamos cedo a São Bento do Sapucaí para continuarmos nossa caminhada, dessa vez rumo a Campos do Jordão. Segundo o programa são 27,3 km de caminhada com muitas subidas no percurso.

Mas antes de começarmos a rota, passamos em um dos pontos turísticos da cidade, a pequena e rica em detalhes, Capelinha do Mosaico. Conhecida também como Capela de Santa Cruz, ela é toda revestida em mosaicos, obra dos artistas plásticos Ângelo Milani e Cláudia Villar.

Depois de algumas fotos, seguimos nosso caminho.

Não demorou muito e já avistamos o Complexo Pedra do Baú, formados pela Pedra do Baú, Bauzinho e Ana Chata, visão essa que nos acompanharia por todo o trajeto até chegarmos a Campos do Jordão.


Em nosso caminho passamos por vários sítios e fazendas, um caminho encantador ao redor da Pedra do Baú. Passamos pela Vila Rica, conhecida como Baú do Centro, típica do interior.

Percebemos que algumas placas da rota foram arrancadas em muitos trechos da caminhada. Encontramos uma das placas dentro do riacho que corta o Bairro do Baú do Centro, outras placas mal posicionadas depois de cruzamentos quando deveriam estar antes deles para facilitarem a identificação da rota a ser percorrida.

Voltando a nossa caminhada, subimos a 1715 m de altitude em uma caminhada puxada, exigindo muito esforço físico, mas compensado pelas belas paisagens, com vários mirantes de encher os olhos e sempre acompanhados por muitos pássaros.


Chegamos à área urbana de Campos do Jordão, onde tivemos um pouco mais de ânimo. Finalmente as subidas ficaram para trás!

A cidade de Campos do Jordão está situada na Serra da Mantiqueira, a cerca de 1650 m de altitude, sendo o mais alto município brasileiro, considerando altitude da sede. Conhecida como Suíça Brasileira por seu clima frio e pela arquitetura baseada em construções europeias.

Caminhamos rumo ao pórtico para registrar nossa passagem, mas tivemos uma ingrata surpresa, na Praça João de Sá, local indicado no site pelo programa, está o CIT (Centro de Informações Turísticas) e não tem pórtico. A Fabiana que trabalha no CIT confirmou que nunca foi instalado nenhum pórtico naquela praça. Ela entrou em contato com a coordenação e conseguiu a informação do local exato onde o pórtico está salvando nossa caminhada. Obrigado Fabiana!


Depois de caminhar 3 km a mais, voltamos para a entrada da cidade onde o pórtico está instalado e registramos nossa passagem. (Estas informações já foram encaminhadas para a coordenação da Rota).

Depois de registrar todos os cartões, seguimos nosso caminho de volta para casa.

Ao todo foram: 7h: 09m de caminhada, 33,4 km percorridos e 39.294 passos.

Agora só falta um pórtico para concluir a Rota da Alegria.

Valeu galera! Obrigado pela companhia!

Caminhantes: Argeu, Cris, Marco Lasinskais, Marcos Roberto e Marcos Tsuda.

Participação especial do enigmático Sydão Vodskowisk e Grupo Amigos das Crianças.

14 setembro 2013

Trilhas no Parque Estadual do Juquery

Sábado, fomos para o Parque Estadual do Juquery em Franco da Rocha, cidade vizinha a São Paulo.

Dessa vez, não foi por diversão, mas sim para fazermos um registro fotográfico após queimada criminosa provocada por queda de balão que dizimou cerca de 40% da área verde do parque.

O Parque do Juquery foi criado em 1993 para conservar a vegetação nativa existente e preservar áreas de Mananciais do Sistema Cantareira.  Em 1989 todo conjunto arquitetônico projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, o acervo documental e a área verde da Fazenda Juquery foram tombados pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo).


Este Parque possui áreas de Mata Atlântica e Cerrado, com uma rica biodiversidade de plantas e animais. Esta Unidade de Conservação abriga o último remanescente de Cerrado preservado na região Metropolitana de São Paulo e tem como símbolos a seriema, ave típica do cerrado e de fácil observação e o Ovo da Pata, ponto mais alto do Parque com 942 metros de altitude.

No Parque ainda pode-se fazer a Trilha dos Lagos com 3 km, a Trilha Rio Juquery com 4,6 km, a Trilha da Árvore Solitária com 1,5 km, a Trilha da Gruta dos Pitus com 920 m, a Trilha Yu-kery com 1,3 km e a Trilha do Ovo da Pata com 13,4 km.

Com a permissão da administração da Fundação Florestal e acompanhados pelo Monitor Saulo, começamos nossa caminhada.

Passamos pela área dos lagos e de lá já pudemos ver uma parte do Ovo da Pata e algumas áreas ao fundo queimadas, dando um ar triste para a caminhada.

Depois de passarmos pelos lagos, subimos em direção à torre de observação. Já nesse caminho constatamos o tamanho da destruição da vegetação. Segundo nosso monitor, o estrago só não foi maior graças aos esforços dos bombeiros, monitores e muitos voluntários que se arriscaram no meio do fogo durante três dias seguidos fazendo o possível para conter as chamas e os focos que surgiam a todo o momento em novos lugares, causando desespero nos animais que tentavam se salvar de qualquer jeito e acabavam pulando para dentro de outro foco de incêndio.


Já na torre de observação, pudemos avistar o Ovo da Pata todo queimado, o vale em volta destruído e ao mesmo tempo já constatamos a força da natureza ressurgindo das cinzas como uma ave mitológica.

Mesmo com poucas chuvas após a queimada, a vegetação de Cerrado já começou a crescer tornando a vista um misto de tristeza e alegria. Vimos aves nos ninhos alimentando suas crias e o manto cinzento se tornando verde novamente. Foi uma visão de impressionar!

Seguimos para a Trilha da Árvore Solitária, que não foi destruída por muito pouco e ficou ainda mais solitária com o descampado a sua volta.

Tomamos o caminho para o Ovo da Pata, o ponto mais alto do parque, para avistarmos a dimensão do estrago causado pela irresponsabilidade de pessoas que brincam e se divertem soltando balões e não pensam nas consequências, como grandes queimadas, incêndios em residências, acidentes com aviões, e outros crimes ambientais.

É de causar grande indignação. Infelizmente vivemos num País em que tudo pode e ninguém é preso por crimes ambientais, tudo acaba sendo revertido em multas que nunca serão pagas e os mesmo indivíduos continuam soltos causando mais tragédias e sem nenhum remorso, por uma diversão tão banal como essa.


Registramos a destruição, mas em breve voltaremos ao Parque para registrarmos esta mesma área recuperada e restaurada.

Um agradecimento especial ao Monitor Saulo que esteve com a gente e nos acompanhou o tempo todo com muita disposição, mostrando onde começou o fogo e como foi contido.

Obrigado a todos que enfrentaram algumas horas embaixo do sol forte para fazer esse registro. Precisamos de mais gente que se importe com a natureza, com o presente e com o futuro!

Até a próxima!

25 agosto 2013

Pedra do Baú - São Bento do Sapucaí

Domingo, dia 25, seguimos para São Bento do Sapucaí para subir a Pedra do Baú pela Face Norte.

A Pedra do Baú pode ser avistada de várias cidades da Serra da Mantiqueira, como Campos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal, do Vale do Paraíba por Taubaté e do Sul de Minas Gerais por Gonçalves e Sapucaí Mirim.

Hoje o complexo do Baú, formado por Baú, Bauzinho e Ana Chata, considerado o principal cartão postal da cidade é um dos pontos turísticos mais visitados por quem curte esportes radicais e montanhismo.


Chegamos à base da montanha, deixamos nosso carro ao lado do restaurante e subimos a trilha rumo a Pedra.

Foi uma trilha íngreme com cerca de 1,7 km até o inicio das escadas para subir a montanha.

Olhar aquela montanha de pedra de baixo para cima chega a intimidar qualquer aventureiro sem preparo. Não é por menos! São mil, novecentos e cinquenta metros de altura.

Encarar aquela escada de ferro chumbada na rocha não é fácil, ora são degraus de ferro ora degraus na rocha. Nas paradas para tomar um fôlego, você tem uma visão privilegiada da Serra da Mantiqueira. Vale o esforço a cada degrau vencido.


Descemos a montanha e com a sensação de querer voltar muitas vezes.

Existem outros caminhos para chegar ao cume da Pedra do Baú. Pode-se subir pela Face Sul, trecho bem mais fácil. Partindo do Bauzinho existe uma trilha que leva até a base da montanha podendo-se chegar de carro. Outro acesso é feito pelo bairro do Paiol, na estrada que leva à Pedra da Ana Chata. Recomenda-se estacionar o carro assim que termina o asfalto. Ali existe uma trilha que leva à base da Face sul, é um caminho mais longo.

Depois de descer a Pedra do Baú, ainda passamos na Cachoeira dos Amores, mais um dos vários pontos turísticos de São Bento do Sapucaí. Vale uma visita com tempo para aproveitar o que o local oferece.


Tomamos nosso caminho de volta para São Paulo, mas ainda paramos na estação de trem de Santo Antônio do Pinhal, um complexo ferroviário com uma vila operária muito bem conservada. Ao lado da estação tem um mirante para o Vale do Paraíba. A estação é um ponto de parada obrigatório para quem deseja apreciar o bolinho de bacalhau mais tradicional da cidade.

Depois de tudo isso, voltamos para casa completando um final de semana e tanto!

Valeu demais!


Com Leonardo Soares, Marcos Roberto e Marcos Tsuda.

24 agosto 2013

Trilha da Pirapitinga – São Luis do Paraitinga

Sábado, dia 24, fomos para a cidade de São Luis do Paraitinga, interior de São Paulo, para realizarmos mais uma trilha do passaporte Trilhas de São Paulo, dessa vez fomos fazer a Trilha da Pirapitinga. 

Pirapitinga: significa peixe da casca branca, é da família da Characidae nativo da Amazônia.

Seguimos para o Parque Estadual Serra do Mar - Núcleo Santa Virgínia, onde recebemos orientações para nossa trilha com o monitor Wilson.


O Núcleo protege remanescentes da floresta ombrófila densa montana e altomontana com matas nebulares, com árvores de grande porte como cedro, peroba, maçaranduba, canela e ipê, que abrigam bromélias, orquídeas, samambaias, liquens e lianas. Nesta floresta, a mais de mil metros de altitude, sobrevivem muitas espécies exclusivas e em risco de extinção, como o mico-da-serra-escuro, o mono-carvoeiro, e aves como macuco, jacutinga, pichochó e cigarra-verdadeira. Ali foi registrada a ocorrência da onça pintada, muito rara na Serra do Mar. O relevo acidentado favorece a formação de cachoeiras, especialmente nos rios Ipiranga, Ribeirão Grande e Paraibuna. Suas florestas preservam importantes mananciais para o abastecimento de água das cidades do Vale do Paraíba e até mesmo do Rio de Janeiro. (fonte folheto do núcleo)

Nossa trilha foi de 5,7 km passando pelos Rios Ipiranga e Paraibuna, com as cachoeiras do Saltinho e do Salto Grande e ainda passamos pela Ponte de Pedra, pelos Poços do Peixe Grande e Andorinhas e o Mirante do Vale do Rio Paraibuna.


Claro que depois de uma caminhada e com as cachoeiras a disposição, não deu outra coisa se não tomar um belo banho nas cachoeiras geladas e cristalinas do rio Paraibuna.

Foram bons momentos dentro da cachoeira com a galera corajosa e animada, já que a temperatura da água estava em dezesseis graus.

Brincamos um pouco e seguimos em frente na nossa trilha até retornarmos a Base do Núcleo onde conseguimos mais um carimbo no passaporte das trilhas.

Nos despedimos do Núcleo Santa Virginia e seguimos para a cidade de São Luis do Paraitinga.

São Luis do Paraitinga é uma cidade que tem o maior conjunto arquitetônico tombado do Estado de São Paulo e é famosa pelo intenso calendário cultural como: a Festa do Divino, a Folia de Reis, o Carnaval, as Congadas e os Festivais de Marchinhas, Músicas Juninas, da Cachaça, Gastronômico e pelas manifestações do tradicional modo de vida caipira.


Infelizmente em 2010, a cidade foi devastada por uma enchente de grandes proporções, levando a Igreja Matriz ao chão e diversas casas foram totalmente destruídas e outras tantas parcialmente, causando uma perda incalculável ao patrimônio arquitetônico da cidade.

Hoje ela está sendo reconstruída aos poucos, mas sabemos que aqui no Brasil tudo demora e a cultura é muito pouco valorizada. Tomara que a cidade volte ao seu glamour em breve.

Encerramos o dia cheio de aventuras e pegamos a estrada de volta.

Foi um dia e tanto, novos amigos, muita aventura e muito divertimento.

Valeu galera!


Até a próxima aventura!

17 agosto 2013

3ª Etapa da Rota Franciscana

Continuando nossa caminhada, dia 17 seguimos para Santo Antônio do Pinhal, concluindo a etapa anterior quando nosso carro apoio ficou atolado no meio da serra.

Entre Monteiro Lobato e Santo Antônio do Pinhal foram cerca de 45 km contando a rota original e alguns complementos como: visita a Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso, Sitio do Pica Pau Amarelo, Sitio Pompeu, chegando a aproximados 52.900 passos em mais de 12 h de caminhada.

Santo Antônio do Pinhal é uma cidade aconchegante no meio da Serra da Mantiqueira, cercada de muitas montanhas e belas paisagens. O centro da cidade é muito bem cuidado com suas praças floridas, fontes de água natural e ainda tem um ponto turístico muito cobiçado por quem curte voo livre, o Pico do Agudo.


Passamos pelo pórtico, registramos nossa passagem e seguimos em frente, agora rumo a São Bento do Sapucaí.

Nesse percurso, percebemos que faltaram algumas placas de sinalização, algumas mal posicionadas e outras arrancadas dificultando a localização do caminho.

Fizemos uma parada na caminhada para conhecer um alambique muito charmoso, chamado a Bodega, um espaço muito bem arrumado com jardins bem cuidados, playground, orquidário, loja de artesanatos e claro uma boa adega.

Aproveitamos um pouco de tudo e seguimos para nossa rota.


De volta à rota, passamos pela Cachoeira Cassununga, muito bonita, mas infelizmente poluída. Já de longe sentimos o cheiro de esgoto. Segundo moradores da região, não existe tratamento de água e todo esgoto do local é despejado direto no rio que forma a cachoeira. Mais uma vez constatamos o homem destruindo a natureza.

Seguindo em frente passamos pela pequena cidade no sul de Minas Gerais chamada de Sapucaí Mirim, com a Igreja de Sant’anna na praça central e um coreto, típica cidade que se formou em torno da igreja.

Deixamos Sapucaí Mirim para trás e começamos a subida para São Bento do Sapucaí.

Subimos por uma estrada de terra muito íngreme que se você inclinasse o corpo um pouco mais para frente colocaria a testa no chão. Foi uma subida e tanto.

Depois da subida, descemos passando por fazendas e sítios até entrarmos em bairros afastados do centro de São Bento.



São Bento do Sapucaí é uma Estância Climática, cercada por montanhas, muito procurada para esportes radicais, mas, existem roteiros culturais, artísticos e naturais para todos os gostos. Um dos cartões postais da cidade é o complexo da Pedra do Baú (Bauzinho, Baú e Ana Chata).

Chegamos à Praça Padre Pedro onde estava o outro pórtico no centro, registramos nossa passagem e após nosso registro ainda subimos para a Igreja Matriz, construída em meados de 1853 por escravos em taipa de pilão tendo São Bento com santo padroeiro escolhido pelos freis.

Terminamos nossa caminhada ainda por explorar um pouco mais da cidade na próxima etapa.

Ao todo foram 08h15min de caminhada, 30,6 km e 34.000 passos.

Agora que venha Campos do Jordão!


Caminhantes: Argeu, Cris, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda e Sr. Carlos nosso motorista de suporte.