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28 fevereiro 2015

16ª Etapa Rota Franciscana – Rota Sabedoria

Continuando nossa caminhada, dia 28 fomos à Pindamonhangaba para mais uma etapa da Rota Sabedoria.

Pindamonhangaba na língua indígena significa: “Lugar onde se fazem anzóis”. A cidade também recebe o nome carinhoso de: “Princesa do Norte”.

Existem duas teorias para sua data de fundação. A primeira é de 12/08/1672, tendo como seus fundadores os irmãos Leme. Foram eles que iniciaram a construção da capela São José fundando o povoado de São José de Pindamonhangaba. A segunda é de 17/05/1649 que diz que as sesmarias vão sendo concedidas nas zonas de Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá, destacando a concessão dada ao Capitão João do Prado Martins. O povoado cresceu ao longo dos anos e depois construíram a Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso. Em 1704 teve sua emancipação política, em 1849 a Vila Real de Pindamonhangaba foi elevada à cidade e em 1877 Pindamonhangaba é elevada à cabeça de Comarca.


Voltamos ao ponto onde paramos na Praça Monsenhor Marcondes ao lado do pórtico. Passamos pelo Mercado Municipal e pela Estrada de Ferro Campos do Jordão inaugurada em 1914 que felizmente está ativa realizando passeios entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão em datas especiais e passeios regulares para alguns bairros turísticos da cidade.

Seguimos para a Igreja Matriz Nossa Senhora do Bom Sucesso construída no Séc. XVIII. Parte das suas colunas tem estilo gótico e parte o estilo romano. Mais alguns passos e já estávamos em frente ao Palacete 10 de Julho. Essa construção de 1200 metros quadrados era a residência do Barão de Itapeva. Inaugurado em 1856, o prédio é tombado pelo CONDEPHAAT e é atualmente a sede da Prefeitura da cidade. No quarteirão seguinte passamos pelo Palacete Visconde de Palmeira, construído entre 1859 e 1864. Com estilo neoclássico, é considerado a única lembrança da nobreza rural cafeeira paulista. Atualmente abriga o Museu Histórico e Pedagógico D. Pedro I e D. Leopoldina. Logo atrás do Palacete está o Bosque da Princesa. O Bosque foi construído em 1879 às margens do Rio Paraíba com alguns lagos com várias espécies de peixes, coreto, parque infantil, pistas para caminhadas protegidas do sol pelas sombras de muitas espécies de árvores e plantas.


Ainda seguindo a rota pelas ruas da cidade passamos pela Igreja Nossa Senhora do Socorro, que teve sua origem em 1859 quando uma senhora trouxe ao povoado uma imagem da santa que dizia que a guiava e socorria. Ao lado da Igreja passamos pela Rotatória do Anel Viário “Amacio Mazzaropi” contendo um pequeno monumento dedicado a esse grande comediante. Seguimos em frente até a cidade de Tremembé.

Tremembé – palavra de origem Tupi que significa: jorro, cursos de água que se abranda.

Tremembé foi fundada em 1660 pelo Capitão Mor Manuel Costa Cabral que possuía parte das terras do sitio Tremembé. Ele ordenou a construção de uma capela em sua propriedade para Nossa Senhora da Conceição até então padroeira da freguesia. Em 1663 a capela recebeu a imagem do Senhor Bom Jesus e muitos romeiros se estabeleceram ao redor da capela. Em 1866 o povoado foi elevado à freguesia, em 1890 tornou-se distrito, em 1896, município e em 1993 Tremembé tornou-se Estância Turística.


Logo que chegamos a Tremembé paramos na Praça da Estação para registrarmos nossa passagem no segundo pórtico do dia. Passamos em frente à Igreja São Benedito construída em 1906, mas estava fechada.

Seguimos em frente e chegamos à Basílica do Senhor Bom Jesus. Ela tem sua origem em 1663 segundo registros antigos. A Basílica foi construída em taipa e pilão, mas um dia foi mais simples. Após algumas reformas, passou a evocar um caráter eclético por causa dos mestres italianos e os altares que imitam mármore.

Saímos um pouco da rota para visitar o Convento Santa Face Pio XII, mas infelizmente não demos sorte, o mesmo estava fechado.

Durante o percurso ainda passamos pela Fonte da Bica da Glória.

Seguimos em frente e por fim chegamos a Taubaté já no final da tarde.


Passamos pela charmosa Estação de Trem da cidade, infelizmente com sinais de completo abandono. Já cansados da longa caminhada chegamos ao terceiro pórtico do dia na Praça Dom Epaminondas ao lado da Catedral de São Francisco. Registramos nossa passagem, descansamos um pouco e para nossa sorte a missa terminou enquanto descansávamos. Aproveitamos esse momento para conhecer a Catedral.

O primeiro edifício da Catedral foi erguido em 1640 e com o passar dos anos as suas dimensões foram ampliadas sendo que por volta de 1800 ela foi concluída.

Ainda falta muito a conhecer e ver em Taubaté. Nossa próxima caminhada já está marcada e não faltará ânimo!

Bom, esse foi o resumo de mais um dia na Rota.

Caminhantes: Alexandre, Argeu, Cris, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda e Wilma.

15 fevereiro 2015

Trilha do Pico do Lopo – Extrema MG

Enquanto alguns caiam na folia do Carnaval juntamos uma turma que estava mais interessada em curtir a natureza. Caímos na estrada rumo à cidade de Extrema no sul de Minas.

Chegamos cedo à cidade e já seguimos para a Serra do Lopo onde encontramos com alguns amigos que já estavam por lá nos aguardando. Galera reunida e preparada para entrar na mata rumo ao cume da montanha.

Passamos pela Plataforma de Voo onde se tem uma vista privilegiada da região. Depois de algumas fotos entramos na trilha, percorremos por alguns barrancos, pedras escorregadias, árvores caídas, subidas e descidas.


Depois de uma boa caminhada chegamos à Pedra das Cabras. Mais uma parada para muitas fotos e para curtir um visual que encanta os olhos. Voltamos à trilha e depois de 40 minutos chegamos à Pedra das Flores, essa por sinal é ainda mais bonita com vários jardins naturais formados nas ranhuras e fendas da pedra.

Depois de outra pausa para as fotos tomamos o caminho para o cume da montanha. Fizemos uma pequena escalada entre as fendas tomando todo cuidado para ninguém se machucar.

Lá no cume aproveitamos o tempo aberto para mais uma sessão de fotos a 1780 m de altitude.

Curtimos o vento e o visual era de um mar verde abaixo de nós. As montanhas pareciam ondas em várias tonalidades cada uma com seu tamanho e formato como se estivessem em constante movimento como as ondas do mar.

Olhar o horizonte em 360° sem ver mais nenhuma barreira a sua frente não tem preço!

O tempo muda muito rápido na serra. Resolvemos não correr o risco de pegar chuva na volta durante a trilha, descemos rapidamente do cume e seguimos o mesmo caminho de volta até onde deixamos nossos carros.


Depois de descer a serra, como ninguém é de ferro, paramos em um restaurante bem no centro de Extrema ao lado da Igreja de Santa Rita para comer aquela típica comida mineira. Logo após o almoço fomos até o Parque Municipal da Cachoeira Salto Grande, mas não deu para curtir muito por lá. O Parque estava cheio demais, tinha gente em cada pedra naquela cachoeira.

Para encerrar o dia, seguimos para um Alambique próximo ao parque, mas o mesmo estava tão cheio quanto o Parque da Cachoeira.

Demos o dia por encerrado quando começou a chuva.

Retornamos para casa em segurança e com a certeza de que pulamos o carnaval da melhor maneira possível.

Valeu pessoal!

Até a próxima aventura!