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23 agosto 2018

Pico da Bandeira


Nada como uma conquista daquelas pra ficar na memória!

Dia 23 de agosto, juntamos um pequeno grupo de aventureiros “malucos” a ponto de enforcar uma sexta feira de trabalho para virar a noite dirigindo de São Paulo até o Alto do Caparaó, nada menos que 760 km de distância e mais de 11 horas de estrada só para fazer uma trilha.

Desafios a parte, essa foi umas das trips mais bonita e tranquila que fizemos. Apesar de ser o 3º maior Pico do Brasil com seus 2.892 metros de altitude, essa trilha foi muito de boa pra fazer.

Curiosidade a parte, o Pico da Bandeira tem esse nome porque em 1859 o Imperador Dom Pedro II mandou que fosse colocada uma Bandeira do Império no alto do cume, já que na época aquela montanha era considerada a mais alta do Brasil.

Assim que chegamos no Alto do Caparaó, fizemos nosso check in na entrada do Parque (previamente agendado por Felipe) e seguimos para a base do acampamento e estacionamento no Tronqueira. Nossa ideia era subir para o Acampamento Terreirão, mas com a chegada de um grupo com mais de 40 pessoas, decidimos ficar no Tronqueira mesmo e fazer o ataque ao cume por volta das 0:00 percorrendo a trilha durante a noite. Confesso que foi a melhor decisão que tomamos, já que o grupo que subiu pro Terreirão ficou acordado a noite toda pelos comentários que ouvimos lá no cume, não deixando a galera dormir por conta da música alta e muita conversa. Sorte a nossa!

Antes de encarar a trilha para o cume, aproveitamos nossa tarde livre e descemos para curtir a Cachoeira Bonita, com mais de 40 metros de altura e águas geladíssimas, mas foi muito bem aproveitada pelos corajosos e congelados amigos que encararam mais essa cachoeira. Logo em seguida subimos para o Vale Encantado, o nome já diz tudo né! Bonito mesmo! Por lá tomamos mais alguns banhos nos poços naturais esculpidos pela força da água ao longo dos anos. (nem preciso dizer que estava congelante também né?).

Voltando a trilha para o cume.

Do Terreirão até o cume, a trilha é um pouco mais acentuada e bem sinuosa, mas é muito de boa, mesmo quando o percurso passa pelas pedras, se considerar que é uma subida para um dos Picos mais altos do Brasil, ela não foi tão difícil.  Achei que seria mais do que realmente foi.

Um dos conselhos que ouvimos do Felipe: “levem isolante térmico e blusa, lá em cima é um frio da P....” Considere isso quando subir! Faz frio mesmo! A pedra do cume é super gelada por conta da altitude e do vento constante lá em cima.

Saímos as 23:50 do acampamento Tronqueira e as 4:10 já estávamos no cume esperando pelo Majestoso Nascer do Sol. Eu diria que tem que colocar MAJESTOSO em letras garrafais mesmo. Foi simplesmente divino, mágico, esplendido, top, perfeito, sensacional, fantástico e por aí vai.  

Na hora de descer parte do grupo resolveu ir direto para o acampamento e eu e o Marcão (o outro Marcão) resolvemos ir para o Pico do Calçado bem ao lado do da Bandeira. Uma trilha fácil, já que estávamos no Cume da montanha, a dificuldade pra chegar ali foi mínima, mas a satisfação de percorrer mais um cume no mesmo dia foi das melhores pode apostar!

Não se sabe ainda, oficialmente, porque o Calçado não entrou na lista dos 10 Picos mais altos do Brasil, ele tem 2.849 metros de altitude de acordo com o Projeto Pontos Culminantes do Brasil e com isso ocuparia a posição de número 4 (quatro) na lista. Além de ser a segunda maior montanha entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Depois de mais alguns minutos no cume, descemos a trilha aproveitando o que não vimos durante a noite e contemplando todo percurso e os desafios encarados no escuro.

Já na Base do Acampamento Tronqueira, desmontamos o acampamento e descemos para a cidade onde finalizamos nossa aventura por terras mineiras e capixabas antes de voltar pras bandas da terrinha paulista.

Foi uma das trilhas mais top desse ano (olha que fizemos muitas). Agora é colocar o projeto dos 10 cumes em andamento e ir riscando um a um da lista, até que outra lista de picos, cumes, trilhas, travessias... vão sendo riscadas e concluídas para que outras trips possam substitui-las.

Valeu pela pareceria de todos os envolvidos nessa aventura, pela organização e agilidade do Felipe nas partes burocráticas necessárias para a boa execução desta aventura!

Valeu galera, até a próxima! (ups, o próximo cume!)


*música do vídeo Helloween - If I Could Fly

04 agosto 2018

16ª Etapa Rota Passos dos Jesuítas – 2ª Edição


Dia 04 de agosto retornamos para Barra do Una onde finalizamos a etapa anterior para continuar nossa caminhada.

Dessa vez o céu estava mais limpo o que nos ajudou para contemplar melhor a região da Barra.

Logo que chegamos fomos mais uma vez até a Foz do Rio Una, porque vale muito contemplar aquele pedaço de paraíso.

Depois passamos pela Capela Nossa Senhora do Carmo e Senhor Bom Jesus antes de subir a estrada para acessar a Praia do Juquehy. Essa é uma estradinha bem tranquila onde muita gente sobe fazendo caminhadas indo e vindo dessas praias. No alto dela já quase na divisa das praias um mirante se apresenta a nossa frente permitindo a nossa apreciação da Foz do Rio Una pela última vez durante essa caminhada. É uma imagem e tanto para se guardar na memória.

Descemos a estrada já na Praia do Juquehy andamos na areia até a Foz do Rio Juquehy onde deveríamos atravessar pela ponte se um caminhão não tivesse derrubado a mesma na noite anterior, então atravessamos o rio andando mesmo.

Logo que saímos de Juquehy, percorrermos um pequeno trecho da Rodovia mais uma vez, mas logo saímos para uma trilha que dava acesso a Praia Preta da Costa Sul, essa por sua vez muito pequena, aparentemente muito explorada só pelos usuários do clube que está ali próximo fazendo dela quase uma praia particular. Do outro lado em uma das pontas da praia, em vez de areia são as predas de todos os tamanhos que encantam o local formando uma barreira natural contra as ondas.

Voltamos mais uma vez para a Rodovia, mas logo paramos no Banana Beach Club onde fomos autorizados a descer as escadas até um deck do local com uma vista muito privilegiada para as Ilhas bem em frente. Um happy hour ali não seria nada mal em!

Voltamos para Rodovia por cerca de um quilômetro até acessar a entrada da Praia da Barra do Sahy. Seguimos a direita para percorrermos uma pequena trilha que leva até as piscinas naturais da Barra do Sahy. Um lugar belíssimo para se passar muitas horas apreciando e mergulhando naquelas águas cristalinas (mesmo com o mar agitado as águas eram encantadoras).

Seguimos pela areia até cruzar a ponte sobre o Rio Sahy, logo após a ponte existe uma pequena Capela Caiçara da Barra do Sahy construída em 1920 dedicada à Sant’Anna, muito charmosa e preservada.

Pegamos a estradinha na lateral e seguimos até a entrada da Praia da Baleia. Após percorrer por toda sua extensão cruzamos mais um morro até acessar a Praia Cambury onde programamos nossa parada, mas antes de terminar nossa aventura ainda cruzamos a Foz do Rio Cambury e fizemos mais uma trilha até a ponta de pedra do Cambury com suas entradas esculpidas como se fossem píers feitos a mão. Logo que saímos das pedras encerramos nossa caminhada na Praia do Camburizinho.

Esse trecho foi um dos mais interessantes que percorremos, tanto pela quantidade de Foz que passamos, quanto pelas belíssimas paisagens que pudemos apreciar ao longo do caminho.  

Tudo indica que cada metro que ainda vamos percorrer daqui para frente, as paisagens, praias, mirantes, rios, morros... enfim, serão cada vez mais belos. Certamente contemplaremos e aproveitaremos cada momento.

Essa rota está ficando cada vez melhor.

Vem com a gente na próxima!