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Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

20 abril 2015

Trilhas do Feriadão

Dia 18 juntamos a turma para mais uma aventura em Paranapiacaba. Marcamos um ponto de encontro em Rio Grande da Serra e lá fomos nós para o mato no meio da serra do mar.

A trilha escolhida foi a Trilha Lago de Cristal, mas com a finalidade de descer até outra cachoeira conhecida por muitos como Cachoeira Escondida.

Passamos por trechos de lama e barrancos. Cruzamos o rio por algumas vezes até o destino final da trilha.

O dia rendeu muita risada, escorregões e tombos.

Conhecemos mais pessoas com sangue aventureiro nas veias e terminamos o dia na Vila de Paranapiacaba com um almoço tardio ao som do Festival de Música que estava rolando na Vila.



Já no dia 20 em plena segundona do feriadão, juntamos quem estava de folga e seguimos até Cubatão para mais uma trilha no meio da serra do mar.

O destino foi a Trilha da Cachoeira do Lago Azul. Deixamos nosso carro no km 52 e lá fomos nós.

Entramos na mata e seguimos a trilha para a cachoeira, mas logo que chegamos à trilha percebemos que o mato estava mais alto que o normal e tudo indicava que ninguém passava por lá há dias por causa do acidente ocorrido nos tanques de combustível em Santos que deixou toda área fechada para o tráfego de carros e transporte de cargas, mas assim que começou a subida a trilha ficou mais larga e foi bem mais tranquila sem tanto mato cobrindo o caminho.

A trilha é uma subida constante sem trégua. Andamos seguindo os tubos de captação de água utilizados pelos moradores locais até uma pequena cachoeira onde paramos para um pequeno descanso. Depois seguimos em frente até um pequeno platô e de lá foi só descer até o grande lago azul natural formado pelo rio que desce da encosta.


Tomamos um bom banho no lago, descansamos um pouco para depois seguir por mais alguns metros passando por cima das pedras, galhos e raízes para enfim chegar a uma das cachoeiras mais bonitas de Cubatão.

Com aproximadamente 40 m de altura e com um bom volume de água cristalina a cachoeira forma mais um grande lago azul tão lindo que encanta os olhos pela beleza.

Foi mais uma pausa obrigatória para mergulhos e fotos. Ainda subimos em uma pedra que fica bem em frente à cachoeira onde se tem uma visão privilegiada da queda d’água. Vontade não faltou para pular lá de cima naquele poço profundo e azulado. Faltou coragem mesmo!

Depois de aproveitarmos as belezas exuberantes daquele pedacinho de Cubatão voltamos para São Paulo com as forças recarregadas.

Valeu pessoal!

Até a próxima aventura.

11 abril 2015

18ª Etapa da Rota Franciscana – Rota Sabedoria

Dia 11, voltamos à Redenção da Serra para continuarmos a Rota Sabedoria.

Desta vez, entramos pela parte velha da cidade ao lado da Igreja Matriz. Construída em 1882, hoje é considerada um monumento histórico de valor arquitetônico e urbanístico de interesse religioso tombado pelo Governo do Estado de São Paulo através do CONDEPHAAT desde 1982. A Igreja é o cartão de boas-vindas para todos que chegam à cidade. Como a maioria das cidades ela foi a referência para o surgimento de Redenção da Serra. Pena que a igreja estava fechada quando chegamos. Mesmo sabendo que poderia ser aberta para conhecê-la não quisemos incomodar o caseiro tão cedo.


Pegamos a única rua da vila e seguimos nossa rota. Era só a primeira subida do dia!

Contornamos a cidade por uma estrada de terra subindo uma pequena colina. No alto da colina do lado esquerdo fica a cidade velha com a igreja, o casarão e o cemitério, parecendo mesmo uma pequena vila antiga. Em frente, fica a represa que virou pasto e passagem de carros e por fim mais à frente à direita fica a cidade nova no alto da serra.

Seguindo a rota passamos por várias entradas de chácaras, sítios e fazendas com muitos animais pastando onde deveria ser a represa de Redenção da Serra. Vimos muitos pesqueiros desativados e abrigos para pescadores completamente abandonados por causa da estiagem.

Continuamos andando pela estrada que liga Redenção a Paraibuna. A paisagem não cansa os olhos. Muito verde, pássaros e animais de todos os tamanhos pastando de olho no movimento próximo a eles. Se a represa estivesse cheia seria mais um espetáculo a parte e enriqueceria nosso álbum com belas fotos.


Saímos um pouco da rota para conhecer o Alambique no sítio São José que produz a cachaça de forma artesanal. Foi uma parada obrigatória, claro!

Felizmente esse trecho da rota ainda está bem sinalizado com placas. Alguns moradores da região pararam para conversar com a gente e nos parabenizaram por estarmos fazendo a rota, e mais uma vez constatamos a mesma história de outros trechos, até então nenhum dos moradores locais tinha visto alguém fazer estas rotas.

Infelizmente parece que o Programa Caminha São Paulo está completamente abandonado. Tentamos por diversas vezes contato com a Secretaria de Turismo de São Paulo para saber mais sobre a volta do site e confirmar as informações, mas ninguém responde. É de causar revolta tanto descaso. Foi muito dinheiro investido sem nenhuma manutenção adequada. Falta muito interesse político para o desenvolvimento cultural e turístico aqui no Estado de São Paulo. Uma verdadeira pena ver um programa tão interessante para o turismo em geral ser tão mal tratado e sem coordenação adequada.

Por outro lado, ainda podemos comemorar algumas iniciativas em prol da cultura e da história como é o caso da Fazenda Valsugana.


Localizada na Estrada do Itapeva km 11,5 (trecho da rota), a fazenda está aberta desde 2009 para visitação. O turista que busca uma experiência rural regada à história cafeeira da região só tem a ganhar visitando o lugar. Fomos recebidos por Fabiano Margaritelli proprietário da fazenda que abriu as portas e nos convidou para tomar o café lá produzido. Ele nos apresentou as dependências da Casa Grande, o Museu particular, o Terreiro de Secagem de Grãos e a Casa dos Colonos. Tivemos uma aula de como viviam os Barões do Café, e claro, degustamos o saboroso café da fazenda. Foi sem dúvida nosso ponto alto do dia.

Os cafés produzidos na fazenda são: o Grão Mestre e Morro Alto. Em 2014 o Café Grão Mestre foi premiado como o Melhor Café Premium e o Morro Alto recebeu o prêmio de Melhor Café Especial nos últimos três anos. Sem contar ainda que a fazenda produz mel, cachaça, queijos, licores e doces. Agende uma visita e conheça um pouco da cultura cafeeira com quem entende do assunto. Você não vai se arrepender.


Voltamos para a estrada e alguns quilômetros à frente chegamos à Vila Itapeva. Nesse trecho fomos enganados por uma única placa da rota fora do percurso. Logo após a vila, tem uma rua de terra à direita e a estrada asfaltada à frente, por ambas se chega a Paraibuna. A tal placa está a 10 m à frente da rua à direita indicando seguir em frente pela estrada asfaltada, depois de subirmos por aproximadamente 700 m, e foi uma subida bem íngreme, percebemos que estávamos fora da rota indicada no GPS, então voltamos até a vila novamente para entrar na rua à direita e continuar nossa rota até Paraibuna. Mais uma vez quem colocou as placas não seguiu as coordenadas criadas para os caminhantes.


A tarde já estava terminando quando passamos por mais uma ponte onde certamente deveria ter água represada embaixo, mas a seca revelou a ruína de uma ponte antiga que certamente estava coberta pela água.

Por fim, a luz do sol foi brilhar em outras terras e a noite nos fez companhia por mais uma hora de caminhada até chegarmos à Rodovia dos Tamoios, bem próxima ao nosso destino final.

Demos o dia por encerrado para não corrermos o risco de caminhar pelo acostamento na Rodovia durante a noite.

Por razões que fogem ao nosso controle, infelizmente o Alexandre, o Argeu e a Cris não puderam estar com a gente nesse trecho percorrido. Que fique registrado: vocês fizeram muita falta!

E foi isso!

Até a próxima etapa!

Caminhantes: Jane, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda e Wilma.
Motorista de apoio: Sr. Carlos