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Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

26 abril 2014

Trilha em Mongaguá

Fechando o mês de abril, descemos para Mongaguá, litoral sul de São Paulo para fazermos algumas trilhas no Poço das Antas.

Galera reunida e lá fomos nós!

Durante o trajeto pegamos chuva no alto da serra, parecia que nossa trilha seria embaixo d’água. Mas, felizmente o tempo se firmou e começamos a caminhada sem chuva.


Tiramos algumas fotos no poço maior onde a maioria dos frequentadores fica e percebemos que o nível do rio estava mais alto que o normal.

Subimos as escadas e antes da primeira ponte entramos à esquerda para a trilha da gruta com a cachoeira. A água estava gelada e mesmo assim alguns dos aventureiros encararam o frio e tomaram o primeiro banho de cachoeira do dia.

Tomando cuidado por causa das pedras escorregadias, seguimos para a Trilha das Borboletas. Essa trilha tem esse nome porque na primavera o caminho fica cheio de borboletas de diversos tamanhos e formas. Ela é muito frequentada e a maioria das pessoas não sabe que tem esse nome.


Chegando ao portão da SABESP, descemos uma trilha que mais parecia um barranco, com aproximadamente 40 m de altura passando por baixo de uma árvore caída até chegarmos ao rio que estava com o nível mais alto e com as pedras mais escorregadias que o normal.

Seguimos em frente para a gruta escondida. Essa gruta é pouco conhecida do público e o acesso até ela dessa vez foi mais complicado. A correnteza e o volume de água estavam maiores na entrada da gruta. A queda d’água estava muito forte e certamente a gruta estava alagada. Pensando na segurança do grupo deixamos a gruta para uma próxima aventura no parque.


Depois de alguns momentos contemplando a natureza e tomando um banho de cachoeira, retornamos para a trilha novamente passando com cuidado por cima de pedras e mais pedras até chegarmos à trilha quase vertical que dá acesso à Trilha das borboletas.

Voltamos à entrada do parque.

O Poço das Antas é um parque bem estruturado preparado para receber turistas e banhistas, com quiosques, banheiros, área de piqueniques, playground, lanchonetes e muitos atrativos naturais.

Após nossa trilha, aproveitamos uma das lanchonetes abertas e encerramos a trilha com estilo.

Obrigado a todos que compareceram. Foi muito bom passar essas horas com vocês!


Até a próxima pessoal! 

24 abril 2014

Ação Natural no Palácio dos Bandeirantes

Dia 24 de abril fomos convidados pela coordenação do Programa Caminha São Paulo para representar a Rota Franciscana Frei Galvão no Palácio dos Bandeirantes e assistir a posse do Conselho Estadual de Turismo de São Paulo com a presença do Governador Sr. Geraldo Alckmin e do Secretário de Turismo do Estado de São Paulo Sr. Cláudio Valverde.

Recebemos nosso kit da Rota Franciscana composto de chapéu, camiseta e cajado.

Assistimos alguns discursos, a posse do Conselho e um vídeo com os programas de turismo desenvolvidos pela Secretaria.

Vestidos a caráter ainda tiramos fotos com o Governador e com o Secretário de Turismo. Nossa foto com o Governador foi postada no Portal do Governo com a matéria da posse do Conselho. 


Após a cerimônia, descemos ao salão principal para a confraternização com degustação de alguns quitutes da Rota Gastronômica e visitamos alguns stands com kits e informações dos programas de turismo do Estado de São Paulo.

Foi muito bom participar desta festa representando a Rota Franciscana e o nosso grupo Ação Natural Trilheiros.

O Programa Caminha São Paulo – Rota Franciscana Frei Galvão é composto de cinco rotas com 818 km passando por 31 cidades e municípios do Estado de São Paulo. Já concluímos duas das cinco rotas, visitamos quatorze cidades e percorremos 348 km do total das rotas.

Após conclusão de cada rota recebemos um certificado. Eu chamo esse certificado de “pequeno mimo” para os caminhantes como reconhecimento pelo esforço no trecho percorrido.


Existem pequenas falhas com a sinalização em algumas rotas, mas a coordenação do programa não tem medido esforços para corrigi-las.

Recomendo a todos que querem ter uma experiência diferente e única, seja religiosa, turística ou cultural. Valem todos os km de história nessas rotas.

Agradecemos a Ana Carolina Cunha e Thiago Fogaça da secretaria de Turismo de São Paulo pelo empenho e o suporte ao nosso grupo desde o momento das nossas inscrições no programa. O apoio de vocês tem sido muito importante, em nome do grupo Ação Natural Trilheiros nosso muito obrigado!

PARABÉNS AÇÃO NATURAL TRILHEIROS!

“Nunca desista dos seus objetivos, eles podem levá-los longe!”

19 abril 2014

Trilha Pico do Olho D’água – Mairiporã

Sábado do feriadão com temperatura agradável, ideal para fazer uma trilha. Bora chamar os amigos! Depois de uma ligação aqui e outra ali, reunimos quem não foi viajar e lá fomos nós conhecer um novo caminho em Mairiporã.

Chegamos cedo à cidade, procuramos informações com alguns moradores para subir no Pico do Olho D’água e ficamos sabendo da existência de dois caminhos para se chegar ao cume, um que passa pelo Cruzeiro e outro que começa na estrada ao lado do Clube de Campo.

Rota escolhida e lá fomos nós! Pegamos a estrada ao lado do Clube e começamos a subida e põe subida nisso!


Uma pena que a maior parte da caminhada foi em estrada asfaltada. Procuramos por trilhas, mas infelizmente os caminhos nos levariam para alguns quintais de chácaras ou paredões que precisariam ser escalados para voltarmos à estrada. Sem muita alternativa ficamos na estrada mesmo.

Já no final da subida chegamos a uma pequena praça circular. Nesse ponto saímos do asfalto e entramos em uma pequena trilha ao lado das torres de transmissão. Passamos por um portão e chegamos ao cume do Pico do Olho D’água com 1.168 m de altitude. O visual lá em cima é de encantar os olhos, muitas montanhas com vários tons de verde. Lá avistamos Mairiporã, Caieiras, Francisco Morato, Bairro Terra Preta, Atibaia, Guarulhos, Nazaré Paulista, Santa Isabel e a Zona Norte de São Paulo.


Depois de contemplarmos as montanhas em volta do cume, caminhamos mais um pouco e fomos surpreendidos novamente pela vista do outro lado da montanha. Foi um espetáculo! Vimos muitas pedras de diversos tamanhos, algumas tinham formatos distintos, outras davam a impressão de terem sido caprichosamente colocadas por cima das outras criando um visual e tanto!

Vimos alguns grampos nas pedras maiores, o que indica que alguns aventureiros fazem rapel lá de cima. Vale a dica para explorar o local com equipamentos adequados.

Resolvemos descer a montanha pelo lado das pedras. Embalados pela inclinação da montanha, a descida foi tranquila, fazendo ziguezague e desviando das pedras e inventando uma trilha para descermos até a estrada de terra na parte baixa do Pico.


Seguimos pela estrada de terra até voltarmos ao asfalto. Descemos pelo caminho que leva ao Cruzeiro para completarmos a volta. Depois de uma breve parada no Cruzeiro para algumas fotos, retomamos nosso caminho e descemos rumo ao centro de Mairiporã.

Para nossa sorte havia uma feira na entrada da cidade e ela ainda não havia terminado. Não deu outra, fechamos a caminhada comendo pastel com caldo de cana. Eita vida dura!

Ao todo foram 9,2 km percorridos com uma subida bem íngreme e um visual que não se vê todos os dias.

Valeu pessoal pela disposição e companhia!


Até a próxima!

12 abril 2014

8ª Etapa da Rota Franciscana – Conclusão da Rota Conhecimento

Chegamos à última parte da Rota do Conhecimento. Passamos por Bananal, Arapeí, São José do Barreiro, Areias, Silveiras e Cachoeira Paulista. Só faltavam alguns quilômetros para encerrarmos a rota passando por Canas, Lorena e Guaratinguetá.

Ao todo foram 155 km de caminhada e pedalada. Esta sem dúvidas foi uma rota difícil, não pelo caminho em si, mas pelos obstáculos que encontramos. A falta de placas e informações desencontradas na maior parte da rota foram os destaques negativos, mas os pontos positivos são muitos! Muitas histórias, culturas, paisagens, monumentos, igrejas centenárias, estradas rústicas e a Estrada Real, casarões antigos do tempo dos Barões do Café, fazendas centenárias, muitos atrativos naturais, entre outros. Foram bons momentos em cada cidade envolvida na rota.


Nesse último trecho caminhamos aproximadamente 25 km para encerrarmos a rota até Guaratinguetá passando por Canas e Lorena.

Canas é uma pequena cidade com pouco mais de quatro mil habitantes. Tem como principais fontes a agricultura: plantio de arroz e horticultura; pecuária: gado leiteiro; indústria: cerâmica, pré-moldados plásticos e minério.

Poucos minutos de caminhada e chegamos à divisa com Lorena.

A cidade teve sua origem em um povoado do final do século XVII. Conhecida como Vila de Guaypacaré* em 1705, foi elevada à freguesia em 1718 e a município em 1788 e recebeu o nome de Lorena pelo decreto do Capitão Geral Bernardo José de Lorena.


Lorena foi elevada à cidade em 1856. Era conhecida pelas terras das Palmeiras Imperiais e recebeu a Monarquia Imperial. D. Pedro I, durante sua estadia, plantou pessoalmente uma das palmeiras da Rua das Palmeiras.

*Guaypacaré – nome tupi guarani que quer dizer: braço ou seio da lagoa torta, em virtude de um braço do rio Paraíba que existia na época, mas segundo o Relatório da Província de São Paulo de Azevedo Marques, guaypacaré significa lugar das goiabeiras. (fonte: site oficial da cidade)

Tivemos como boas vindas a Floresta Nacional de Lorena, com mais de 249 hectares de área com trilhas, plantas, área de lazer, lago natural, auditório para atividades de educação ambiental e uma ruína do galpão do aeroporto de Lorena.


Depois de passarmos pela Floresta seguimos para a cidade. Passamos pelo 5º Batalhão de Infantaria Leve de Lorena, destaque para o mural contando todas as participações históricas do Batalhão nas guerras, revoluções, campanhas, entre outras missões.

Passamos pela Estação Ferroviária de Lorena. Hoje a Praça da Estação abriga a Secretaria de Segurança de Lorena e o Espaço Cultural Carlos E. Marcondes. Seguindo em frente passamos pela Igreja do Rosário, mas infelizmente estava fechada. Essa Igreja foi formada pela Irmandade do Rosário dos homens pretos, composta em sua maioria por escravos e ex-escravos.

Percorrendo nossa rota chegamos ao pórtico na Praça Baronesa de Santa Eulália onde registramos nossos cartões.


Na praça também está a Igreja Nossa Senhora da Piedade erguida em 1705 e outra vez não tivemos sorte, a igreja também estava fechada.

Ainda passamos em frente ao Palacete Veneziano construído em 1919 que hoje é a atual UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo).

Depois de uma breve parada para o lanche, seguimos nosso caminho para Guaratinguetá.

Por um bom tempo caminhamos pela Estrada Real, nome dado aos caminhos onde a Coroa Portuguesa permitia o transporte de ouro, diamantes, a circulação de pessoas e mercadorias entre a região mineradora nas Minas Gerais e a cidade do Rio de Janeiro para serem embarcados nos navios com destino à Europa.

Chegando a Guaratinguetá, passamos por alguns bairros até chegarmos novamente ao pórtico na Praça Santo Antônio onde registramos nossa passagem concluindo a Rota do Conhecimento.

A noite estava chegando, mas ainda visitamos a Casa do Frei Galvão e a Catedral de Santo Antônio.

Missão cumprida, mais uma rota terminada. Foi uma experiência e tanto desde o primeiro dia até o final dessa etapa.


Já programamos a próxima. Foi bom demais terminarmos essa rota!

Esperamos que as outras rotas tenham boas surpresas e mais sinalização no caminho.

Até a próxima etapa!


Caminhantes: Alexandre, Argeu, Cris, Marco Lasinskais, Marcos Roberto e Marcos Tsuda.