Juntamos a turma mais uma vez
para encararmos outro acampamento no interior de São Paulo.
Rodamos mais ou menos 550 km entre
São Paulo e nossos destinos (ida e volta).
Nossa primeira parada foi no
Parque Estadual de Porto Ferreira na cidade que leva o mesmo nome do parque.
A vegetação do Parque é
tipicamente de Cerrado e Floresta estacional semidecídua. Lá fizemos a Trilha
das Árvores Gigantes, piso de terra batida com aproximadamente 3,5 km de
extensão (ida e volta), essa trilha é bem demarcada com placas indicativas
durante o trajeto.
Essa é uma das 40 trilhas do
Passaporte Trilhas de São Paulo, uma ideia do Governo Paulista para incentivar
a visitação nos parques estaduais. Pena que esse programa de incentivo está
abandonado, raramente se encontra alguém fazendo essas trilhas e carimbando os
passaportes (outro item raro de ser encontrado).
Mas voltando a trilha. Ela é bem
suave e não requer nenhum preparo físico especial do aventureiro, apenas
atenção e admiração pela natureza em sua essência. Durante a trilha encontramos
muitos macacos-prego, uma infinidade de árvores de todos os tipos e tamanhos
(figueiras, jatobás, pau d’alho, entre outras, por fim chegamos ao ponto alto
da trilha que é o Jequitibá-Rosa gigante com 2,54 m de diâmetro, sua altura
gira em torno de 40 m e idade estimada em 600 anos.
Após a trilha rodamos uns 100 km
de estrada rumo a melhor parte da aventura: o Acampamento em Itirapina na
Cachoeira do Saltão.
Ah! Chegamos embaixo de chuva,
montamos as barracas uma a uma com a ajuda dos amigos e quando tudo estava
pronto, parou de chover. Legal né!
O camping é bem estruturado com
restaurante, mercearia, piscinas adulto e infantil, quiosques com
churrasqueiras, banheiros com chuveiros quentes e excelente área de camping.
Sem contar a grande variedade de pássaros cantando o tempo todo. Não dá pra
esquecer é claro das famosas cachoeiras: do Saltão com seus 75 m de altura, da
Ferradura com 47 m, mas essa cachoeira está mais para uma pequena nascente com
pouca água que escorre pelas paredes e vegetação parecendo chuva constante e
finalmente a cachoeira do Monjolinho com aproximadamente 12 m de altura.
Nem preciso dizer que entramos
nas duas principais cachoeiras né? Além do nosso grupo, tinha várias pessoas admirando
as cachoeiras, mas ninguém com coragem de entrar na água. Bastou “os doídos”
entrarem e alguns visitante “mais corajosos” seguiram nossos passos. É causamos isso nas pessoas rs.
Mas infelizmente o fim de semana
acabou. Então desmontamos nossas barracas e tomamos o rumo para São Paulo sãos
e salvos e de alma lavada com mais uma bela aventura na memória.
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