(fotos no final)
Nosso ponto de vista é que todo feriado foi feito para trilhar!
Então que assim seja!
Juntamos o pessoal e partimos para Aiuruoca, cidade ainda na
parte sul de Minas próxima a Baependi, Carrancas e São Thomé. Rodeada de montanhas
de todos os tamanhos não poderíamos deixá-la de fora da nossa lista de cidades
para conhecer.
Aiuruoca é um nome indígena que significa: Morada ou Casa do
Papagaio.
Montamos nosso roteiro incluindo o ponto mais alto, o Pico
do Papagaio, além de algumas belas cachoeiras da cidade. Entre elas: Cachoeira
do Batuque, do Fundo, dos Garcias, do Arco Iris, do Meio, do Deus Me livre, Poço
das Fadas e um achado o Poço Azul, parece muita coisa né? Pois é, mas não chega a um terço dos locais que a cidade tem para oferecer ao trilheiro, turista ou amante
da natureza.
Logo que chegamos à cidade, nos dirigimos para o Camping
Panorâmico onde montamos nosso acampamento de base para depois curtir as
trilhas e cachoeiras por lá.
O camping oferece uma boa infraestrutura com banheiros e
chuveiros quentes, uma cozinha comunitária, chalés para quem não quiser ficar
em barraca e um restaurante. Uma das facilidades do camping para quem vai subir
o Pico do Papagaio é que dá pra começar a trilha direto dele rumo ao cume.
Logo que montamos nosso acampamento, seguimos para Cachoeira
do Batuque. O acesso a trilha fica cerca de 3 km do Panorâmico e depois mais 5
km ida e volta para a Cachoeira do Batuque. Essa cachoeira é uma das mais bonitas
e pouco visitadas por conta da distância, mas o acesso é bem tranquilo se muito
esforço. Ficamos na parte baixa dela, mas depois ficamos sabendo que existem
mais outras duas quedas que dá para acessar por trilha. (fica a dica para volta).
No dia seguinte, levantamos cedo para fazer a trilha mais difícil
do roteiro, subir o até o cume do Pico do Papagaio, essa por sua vez não é
recomendada para sedentários ou pessoas com algum tipo de restrição de
mobilidade, por ter uma inclinação bem acentuada e um considerável ganho de
altimetria.
Logo no começo a subida já é bem puxada fazendo um grande
zigue-zague na montanha, bem cansativo por sinal. Durante o caminho uma parada
obrigatória no portal do Papagaio, tanto para fotos quanto para descanso. Ele é
uma formação rochosa que parece colocada a mão lembrando a entrada de um portal.
Seguindo a trilha contornando o Pico seguimos intercalando momentos cobertos pela
floresta e outros totalmente descampados. Durante o caminho encontramos algumas
placas indicam para o cume e outras para outros atrativos, um deles o Poço Azul
que não estava no nosso roteiro original.
O último quilometro é o mais difícil, já que estamos
cansados de tanto subir, mas uma parada aqui, outra ali para descansar e
apreciar os mirantes a gente chega lá.
Do alto do cume com seus 2100 m de altitude, a sensação é
uma mistura de alegria e conquista com a satisfação de alcançar o objetivo, esse sentimento supera
todo o cansaço da caminhada. Simplesmente incrível!
Depois de muitas, muitas fotos, refizemos o caminho de volta
com uma escapadela para o Poço Azul, por sinal outro lugar sensacional para ser
visitado.
Quando retornamos para o camping já estava anoitecendo.
No dia seguinte seguimos para a região do Matutu onde
percorremos a trilha de 8 km ida e volta até a Cachoeira do Fundo, essa por
sinal a mais bela de todas com seus 130 m de altura.
Trilha de fácil navegação com algumas paradas no caminho
para curtir a Cachoeira do Arco Iris e do Meio antes de chegarmos ao nosso destino
preferido.
Confesso que ficar debaixo daquela queda e olhar para
cima e poder contemplar tudo aquilo, foi para mim o ponto alto da trilha. Tomar um
banho refrescante naquela água geladíssima fez passar qualquer dor muscular da
trilha do dia anterior. Não como ir à Aiuruoca sem passar nessa cachoeira!
Mas ainda tínhamos mais trilhas para fazer na cidade, então guardamos
um pouco de força para o último dia.
O último dia já deixava saudade mesmo sem ter saído da
cidade. Logo pela manhã desmontamos o acampamento, juntamos tudo nos carros e
partimos para mais duas cachoeiras, a do Deus Me Livre e a dos Garcias, uma
mais bela que a outra. Essa última com um grande poço na frente da queda, mas
rasa embaixo dela. Dava até para ficar atrás do véu de água. Como essa é uma
cachoeira de fácil acesso, a quantidade de pessoas no local foi muito maior que
todas as outras que estivemos, mas nem isso tirou seu brilho.
Depois de alguns dias de aventura, chegou a hora de voltar
pra casa morrendo de vontade de voltar outra vezes.
Bora para 2ª Edição Aiuruoca?
(Respeite a natureza, não crie novos caminho, traga seu lixo de volta, obedeça as orientações dos guias e monitores)
(Respeite a natureza, não crie novos caminho, traga seu lixo de volta, obedeça as orientações dos guias e monitores)
Cachoeira do Batuque |
Cachoeira Deus Me Livre |
Cachoeira do Fundo |
Cachoeira do Fundo |
Cachoeira do Fundo |
Pico do Papagaio visto do Camping |
Galera da Trilha |
Mirante |
Placa do Portal |
Portal do Papagaio |
Cume do Pico do Papagaio |
Cume do Pico do Papagaio |
Cume do Pico do Papagaio |
Cume do Pico do Papagaio |
Altura de onde saímos |
Cume do Pico do Papagaio |
Poço Azul |
Hora da Bóia |
Entrada do Camping |
Cachoeira Deus Me Livre |
Cachoeira Deus Me Livre |
Cachoeira dos Garcias |
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