Dia 3, retornamos à mesma ponte
onde paramos na etapa anterior. Subimos até os trilhos da estrada de ferro e
seguimos em frente.
Pouco mais de um quilômetro de
caminhada e chegamos à Estação Eugênio Lefevre em Santo Antônio do Pinhal com
direito a parada obrigatória para comermos o famoso e tradicional bolinho de
bacalhau da região.
Voltamos para os trilhos depois de
outra parada estratégica no mirante ao lado da estação onde contemplamos a
vista privilegiada das montanhas que circundam a serra tendo o Vale do Paraíba
logo abaixo.
Em seguida cruzamos a rodovia
pela ponte da estrada de ferro orientados pelas tradicionais setas amarelas,
poucos metros depois da ponte saímos dos trilhos para uma trilha paralela à
linha férrea. Agora pensa numa trilha inclinada e acidentada, soma isso por
mais ou menos três quilômetros e depois a mesma distância em estrada de terra
até chegarmos à Pousada. Foi uma descida puxada, mas muito gostosa de percorrer,
sem contar o visual com direito à contemplação de um rio seguindo paralelo à
linha do trem que por sua vez seguia lado a lado com a estrada de terra. Simplesmente
encantador.
Vale citar um momento de mimo no
final da trilha. Um garotinho morador da primeira casa depois da trilha (pena
que não lembro o nome dele para postar aqui) ficou chamando nossa atenção
oferecendo água. Não tinha como recusar tamanha bondade, né!
Depois desse agrado, seguimos até
a Pousada da Serra da Mantiqueira e carimbamos nossos passaportes. Logo em
seguida paramos na Estação Ferroviária de Piracuama para algumas fotos. O nome da
estação também é o mesmo da região pertencente ao subdistrito de
Pindamonhangaba. O lugar é bem pequeno e ao mesmo tempo charmoso, com algumas
pousadas e casarões centenários, uma verdadeira vilazinha perdida embaixo da Serra
da Mantiqueira entre as cidades de Pindamonhangaba, Santo Antônio do Pinhal e
Campos do Jordão.
Nossa folga, ou melhor dizendo,
tranquilidade acabou. Depois de tantos quilômetros caminhados em estradas
rurais cercados por sítios, fazendas, vales e montanhas, voltamos à periferia
dos grandes centros urbanos e consequentemente a caminhar no asfalto. Acho que
nos desacostumados com o asfalto. Não sei se foi por causa do sol forte demais
com a ajuda do asfalto quente queimando por baixo, mas esse trecho foi mais
cansativo e exaustivo do que algumas subidas das etapas anteriores.
Passamos por alguns bairros e
pequenas estações ferroviárias. Seguimos as setas indicativas à esquerda em uma
rotatória e com isso contornamos a cidade de Pindamonhangaba evitando passar
por alguns bairros próximos ao centro da cidade.
Depois de aproximadamente trinta
quilômetros percorridos a chuva resolveu aparecer com força para por fim em
nosso dia de caminhada.
Corremos até o Restaurante Colmeia,
carimbamos mais uma vez nosso passaporte e resolvemos encerrar o dia de
caminhada.
Aproveitamos os carros de apoio e
seguimos para a cidade atrás de algum lugar para finalizar a atividade com o
estilo que sempre foi peculiar ao nosso grupo.
Valeu galera! Mais uma etapa e terminaremos
mais uma rota.
Caminhantes: Cláudio Siqueira, Cris Senkiw, Gilson e Noemi Lopes, Jane
Ribeiro, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda, Marilice Ruy Carral,
Wilma Custódio e Fernando Tsuda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário