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03 dezembro 2016

11ª Etapa do Caminho da Fé – Santo Antônio do Pinhal a Pindamonhangaba

Dia 3, retornamos à mesma ponte onde paramos na etapa anterior. Subimos até os trilhos da estrada de ferro e seguimos em frente.

Pouco mais de um quilômetro de caminhada e chegamos à Estação Eugênio Lefevre em Santo Antônio do Pinhal com direito a parada obrigatória para comermos o famoso e tradicional bolinho de bacalhau da região.


Voltamos para os trilhos depois de outra parada estratégica no mirante ao lado da estação onde contemplamos a vista privilegiada das montanhas que circundam a serra tendo o Vale do Paraíba logo abaixo.

Em seguida cruzamos a rodovia pela ponte da estrada de ferro orientados pelas tradicionais setas amarelas, poucos metros depois da ponte saímos dos trilhos para uma trilha paralela à linha férrea. Agora pensa numa trilha inclinada e acidentada, soma isso por mais ou menos três quilômetros e depois a mesma distância em estrada de terra até chegarmos à Pousada. Foi uma descida puxada, mas muito gostosa de percorrer, sem contar o visual com direito à contemplação de um rio seguindo paralelo à linha do trem que por sua vez seguia lado a lado com a estrada de terra. Simplesmente encantador.


Vale citar um momento de mimo no final da trilha. Um garotinho morador da primeira casa depois da trilha (pena que não lembro o nome dele para postar aqui) ficou chamando nossa atenção oferecendo água. Não tinha como recusar tamanha bondade, né!  

Depois desse agrado, seguimos até a Pousada da Serra da Mantiqueira e carimbamos nossos passaportes. Logo em seguida paramos na Estação Ferroviária de Piracuama para algumas fotos. O nome da estação também é o mesmo da região pertencente ao subdistrito de Pindamonhangaba. O lugar é bem pequeno e ao mesmo tempo charmoso, com algumas pousadas e casarões centenários, uma verdadeira vilazinha perdida embaixo da Serra da Mantiqueira entre as cidades de Pindamonhangaba, Santo Antônio do Pinhal e Campos do Jordão.


Nossa folga, ou melhor dizendo, tranquilidade acabou. Depois de tantos quilômetros caminhados em estradas rurais cercados por sítios, fazendas, vales e montanhas, voltamos à periferia dos grandes centros urbanos e consequentemente a caminhar no asfalto. Acho que nos desacostumados com o asfalto. Não sei se foi por causa do sol forte demais com a ajuda do asfalto quente queimando por baixo, mas esse trecho foi mais cansativo e exaustivo do que algumas subidas das etapas anteriores.

Passamos por alguns bairros e pequenas estações ferroviárias. Seguimos as setas indicativas à esquerda em uma rotatória e com isso contornamos a cidade de Pindamonhangaba evitando passar por alguns bairros próximos ao centro da cidade.


Depois de aproximadamente trinta quilômetros percorridos a chuva resolveu aparecer com força para por fim em nosso dia de caminhada.

Corremos até o Restaurante Colmeia, carimbamos mais uma vez nosso passaporte e resolvemos encerrar o dia de caminhada.

Aproveitamos os carros de apoio e seguimos para a cidade atrás de algum lugar para finalizar a atividade com o estilo que sempre foi peculiar ao nosso grupo.


Valeu galera! Mais uma etapa e terminaremos mais uma rota.

Caminhantes: Cláudio Siqueira, Cris Senkiw, Gilson e Noemi Lopes, Jane Ribeiro, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda, Marilice Ruy Carral, Wilma Custódio e Fernando Tsuda.


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