Quem sou eu

Minha foto
São Paulo, SP, Brazil
Aqui você saberá, quando, onde e quem, participou de nossas aventuras e trilhas. Sempre a procura de novos amigos e companheiros com disposição para aventuras e curtir a natureza. Participem do nosso Blog. SEJAM BEM VINDOS!

19 julho 2014

11ª Etapa da Rota Franciscana – Rota Esperança

Dia 19 seguimos para São Luiz do Paraitinga e demos início à penúltima rota do programa Caminha São Paulo – Rota Franciscana. Essa rota percorre São Luiz do Paraitinga, Lagoinha, Cunha e termina em Guaratinguetá.

Chegamos cedo à Praça da Igreja Matriz onde fizemos nosso registro no pórtico. Logo em seguida visitamos a Igreja São Luiz de Tolosa (Matriz), construída no século XIX. Desde os tempos da Colônia e do Império até hoje o povo se reúne na Praça da Matriz para as festas tradicionais. Alguns anos atrás ela foi totalmente destruída durante uma enchente que devastou a cidade. A Igreja foi reaberta recentemente após uma grande obra de reconstrução trazendo de volta orgulho e alegria para a cidade.


São Luiz do Paraitinga possui o maior número de casas e sobrados tombados pelo CONDEPHAAT e pelo IPHAN no Estado de São Paulo. São aproximadamente 450 imóveis e é a cidade paulista que melhor conservou o patrimônio arquitetônico, tradições, festas populares e toda cultura do passado.

Fundada em 1769 como povoação de São Luiz e Santo Antonio do Paraitinga e elevada a Vila em 1773. Em 1857 foi elevada a categoria de cidade e foi em 1873 que obteve a denominação de “Imperial Cidade de São Luiz do Paraitinga”.

Parahytinga – em Tupi-Guarani – “Águas Claras”.

Passamos ainda pela Capela Nossa Senhora das Mercês, construída no fim do século XVII. Conserva as características da época da Colônia. Também foi totalmente reconstruída após a inundação.

Seguindo a rota passamos pela Igreja do Rosário construída no final do século XIX, localizada na parte alta da cidade.


Saímos da cidade seguindo a rota rumo à Lagoinha. Encontramos muitas placas indicando o caminho e tudo parecia perfeito no início da rota, mas em uma bifurcação uma placa indicava o caminho para a direita e a rota disponibilizada no site para o GPS indicava para a esquerda. Decidimos seguir as placas, já que até o momento tudo estava muito bem sinalizado. Passamos por outra placa que indicava a necessidade de entrar por uma porteira de uma fazenda e seguimos em frente até chegarmos a um cruzamento que nos deixou sem saída. Em frente ao cruzamento existe uma placa da rota indicando para seguir em frente o que seria impossível já era mata fechada e totalmente cercada com arames farpados. Atrás da cerca de arames farpados havia uma placa informando que se tratava de uma área de propriedade particular. Para não ficarmos dando volta à toa ou corrermos riscos de caminhar em mata fechada, retornamos até o ponto onde a rota do GPS indicava e seguimos o seu caminho. Tudo indica que quem fez a rota para o GPS não foi a mesma pessoa que fez a colocação das placas nesse trecho ou pior quem colocou as placas ignorou completamente a rota traçada no GPS. Erraram feio novamente.

Percorrendo pela rota do GPS passamos por muitas fazendas. A vista é encantadora, belas paisagens, muitas montanhas, animais, pássaros e por um bom trecho caminhamos margeando o Rio Paraitinga.

No caminho passamos pela Capela do Carioca onde está uma vértebra com uma bala de fuzil do Tenente Carioca morto no local durante a Revolução Constitucionalista. Aquela região foi marcada por intensos combates. Este é um dos pequenos detalhes da caminhada que a torna muito interessante, a cada trecho sempre temos algo diferente para aprender e admirar. Assim como uma cena inusitada de um rebanho de vacas brancas em um campo de futebol com uma vaca negra entre elas, parecia um time inteiro de futebol com o juiz em campo aguardando o time das vacas malhadas que estava do outro lado da cerca chegar para começar a partida. Foi hilário!


Depois de uma longa caminhada voltamos a encontrar placas da rota indicando o trajeto como se as duas rotas (do GPS e das placas) voltassem a se encontrar em algum ponto desconhecido e continuasse o caminho como se nada tivesse acontecido.

Já no final da tarde chegamos à Cachoeira da Pedra Grande. Sem dúvida foi uma excelente parada para reabastecer as energias. Aquela cachoeira linda de aproximadamente 35 m de altura e uma queda d’água muito convidativa para um banho. Claro que não passou em branco e entramos na cachoeira! Bom, pelo menos três doidos, já que estamos no inverno e a água estava extremamente gelada.

Foi muito revigorante, posso dizer.

Depois de lancharmos no local decidimos encerrar nossa caminhada por lá mesmo.

Ainda demos uma volta por Lagoinha que estava comemorando a tradicional Festa do Divino com muita cantoria, feira de artesanatos e barracas de comes e bebes. Temos muita coisa para ver e conhecer em Lagoinha e muita história para ouvir e contar.

Até a próxima caminhada!

Caminhantes: Argeu, Alexandre, Cris, Marco Lasinskais, Marcos Roberto, Marcos Tsuda, Marcos Vinícius.
Motoristas de apoio: Seu Carlos e Mônica Gavarron

Um comentário:

  1. Sempre uma experiência incrível, uma energia contagiante...amo cada momento!

    Valeu galera!!!

    ResponderExcluir